Quarta-feira, 28 de agosto de 2024 - 07h45
Os incêndios criminosos em plantações do interior de São
Paulo causam prejuízos inimagináveis, que só serão totalmente conhecidos depois
do rescaldo. É uma situação muito pior do que as queimadas recordes que se
registram na Amazônia, porque são concentradas numa área pequena, na comparação
e por isso causam danos muito piores. O problema não afeta apenas o meio milhão
de moradores de São José do Rio Preto, mas para outros tantos, espalhados em pelo
menos outras 47 cidades, numa região onde estão as maiores plantações de cana
do país. Enquanto a tragédia se expande, ela, é claro, se tornou mais um mote
de guerra nacional entre extremistas de
direita e esquerda. O ex-presidente Bolsonaro foi um dos que acusou o MST,
aquele movimento criminoso que invade propriedades ao seu bel prazer, sem ser
combatido legalmente, de ser o responsável pelas queimadas. Não havia, ao menos
até a noite da terça-feira, qualquer prova disso. Já lideranças do MST se
esbaldam nas redes sociais, sempre anonimamente, em textos sem assinatura, dizendo
que a culpa é do agronegócio, que destruiu o meio ambiente e, por isso,
propicia esses gigantescos incêndios destruidores. Enquanto isso, governo
federal, Ministério Público Federal e Judiciário estão equidistantes,
impassíveis, talvez esperando para se mexerem quando a fumaça baixar. Alguns
poucos presos por provocarem o fogo, são apenas anônimos que certamente pagarão
o pato pela destruição. Provavelmente alguns culpados, é claro, jamais serão
punidos, muitos deles porque são apaniguados por braços poderosos e que os
trata como um grupo legal, como se tivesse endereço, CPF e diretores
responsáveis. Na semana retrasada, aliás, o presidente da República recebeu, na
Granja do Torto, segundo noticiário da mídia, representantes do MST, para
discutirem reforma agrária e outros temas, como se os membros de uma
organização ilegal merecessem toda a atenção de um chefe de Governo.
A verdade é que o Brasil caminha para ficar cada vez pior. De
um lado, o racha nacional, incentivado por decisões algumas delas
inacreditáveis, por inconstitucionais, emanadas do próprio STF, nosso maior
tribunal; de outro o discurso de ódio dos extremos (no mesmo tom e com a mesma
força) e, mais ainda, da interferência do TSE nas eleições, impondo censura a
alguns candidatos, sempre os do mesmo lado, fazem com que a Nação se divida
cada vez mais. Sem o cumprimento rigoroso da Constituição, que vale para todos
e não apenas para alguns; sem a ampla liberdade de pensamento e de opinião; com
os tribunais superiores controlando a vida nacional e com criminosos sendo
tratados como cidadãos de bem, nosso futuro é incerto. Olhemos a Venezuela,
para vermos o que aconteceu com um grande país, antes democrático. Agora,
parece que nós, brasileiros, caminhamos para entrar na fila do terror. Lamentável!
CAMPANHA
PELA PREFEITURA AINDA ESTÁ FRIA. ELA AINDA NÃO ENVOLVEU A GRANDE PARTE DO
ELEITORADO DA CAPITAL
Em Porto Velho, a campanha eleitoral está mais quente na
disputa pelas 23 cadeiras da Câmara do que pela Prefeitura. Na batalha pela
sucessão de Hildon Chaves, a vantagem de Mariana Carvalho continua tão distante
dos demais que a batalha eleitoral, ao menos até agora, está fria, perto do
gelado. Léo Moraes, seu principal adversário, enfrenta enormes dificuldades e,
nestes dias, tem sido alvo de ação na Justiça Eleitoral, porque teria deixado a
direção do Detran fora do prazo legal. Não se sabe se tem fundamento. Já o
próprio Léo tem mobilizado seus advogados em várias ações principalmente contra
Mariana, mas elas não prosperaram até agora. Euma Tourinho e os que a cercam,
no MDB, andam sonhando alto, pela receptividade positiva com que ela tem sido
recebida, mas não se sabe se isso pode levá-la longe ou não. Já Célio Lopes, do
PDT/PT luta contra a dificuldade de representar a esquerda, que tem um eleitorado
ainda pequeno na sua cidade. O professor Benedito Alves faz muitas reuniões,
mas, tem a dificuldade de ter praticamente nenhum nome importante entre os
candidatos à Câmara, já que quase todos do seu partido se bandearam para o lado
de Mariana. Samuel Costa usa os sites, onde tem bom relacionamento, para divulgar
suas propostas e de vez em quando fazer uma crítica mais ácida contra seus
adversários. Já Ricardo Frota, do Partido Novo, restringe sua campanha aqui e
ali e terá grande prejuízo, já que não tem espaço no horário eleitoral. A
campanha funciona muito nos bastidores, mas ainda não chegou ao grande
eleitorado. PELA CÂMARA, SÃO 16
CANDIDATOS POR VAGA. E BANCADA FEMININA PODE DOBRAR NO ANO QUE VEM
A mobilização mesmo, que se vê em todos os cantos, é a dos
candidatos à vereança. São 372 nomes concorrendo a 23 vagas, ou seja, são 16
candidatos para cada vaga. E é perto da metade dos concorrentes da última
eleição municipal. Os atuais 21 ocupantes correm atrás do eleitor,
principalmente mostrando o que fizeram nos quatro anos. Não se tem a mínima
ideia de quantos permanecerão, embora, claro, haja nomes muito fortes que,
provavelmente, estarão entre os mais votados. Os demais 351 (entre eles vários
ex-vereadores e nomes já bastante conhecidos da vida porto-velhense) percorrem
cada canto da cidade e usam as redes sociais para aparecerem para o eleitor.
Uma quase certeza: na próxima legislatura, a bancada feminina, que hoje tem
apenas duas representantes (Elis Regina e Márcia Socorrista), tem chance de dar
um salto para pelo menos quatro mulheres. Nesta eleição, há candidatas com
chances reais de chegar lá. Na contagem dos bastidores, a perspectiva é de que
haja pelo menos 40 por cento de renovação na Câmara Municipal de Porto Velho.
Os caras novas, caso isso se confirme, ocupariam nove cadeiras. Outra contagem
dá o inverso, ou seja, 60 por cento de renovação. Caso isso ocorra, os novatos
poderiam chegar até a 14 cadeiras. Claro que tudo é estudo de futurologia. A
única coisa certa é que a corrida pela Câmara, neste parece estar movimentando
a cidade, muito mais do que a disputa majoritária.
RONDÔNIA
DAY É LEVADO A EMPRESÁRIOS DO AMAZONAS E COMEÇA A ABRIR NOVAS PERSPECTIVAS DE
NEGÓCIOS ENTRE OS DOIS ESTADOS
O Rondônia Day é um evento importante para o Estado, criado
pelo governo Marcos Rocha, para mostrar as potencialidades desta terra de
Rondon não só em nível de Brasil, mas também no exterior. Os resultados sempre
têm sido acima das melhores expectativas. O evento, criado em 2019, já passou
por Brasília, São Paulo e chegou também à Argentina. Nesta semana, foi a vez
dos amazonenses conhecerem nossas potencialidades, para futuros investimentos e
parcerias. O Rondônia Day em Manaus aconteceu na sede da Federação das
Indústrias do Amazonas, a Fieam, parceira neste encontro. O governador Marcos
Rocha fez uma explanação a autoridades e convidados sobre a evolução econômica
do seu Estado, incluindo nossas cadeias produtivas sustentáveis e premiadas,
inclusive em nível internacional. Também houve uma rodada de negócios com
empresários dos rondonienses e amazônicos. "Nós que vivemos na Amazônia, precisamos
estar unidos para fortalecer a nossa população e fazer com que esta região seja
economicamente mais forte para apresentar a diferença no país. Temos que lutar
pelo crescimento de Rondônia, do Amazonas e de todo o Brasil ", sintetizou
o Governador, no encontro. A partir desta iniciativa do Rondônia Day, abrem-se
novas e concretas possibilidades de parceria econômica entre os dois Estados.
QUEIMADAS,
RIO SECANDO E MORTANDADE DE PEIXES: O RONDONIENSE ESTÁ VIVENDO TEMPOS DE DRAMAS
E PERIGOS
Em Porto Velho, as queimadas continuam intensas,
embora não tenham mais chegado no nível daquele fatídico 14 de agosto, quanto
vivemos o ar completamente irrespirável, o pior do país. Durante todo o final
de semana passado, amanhecia-se com a Capital enfumaçada, em praticamente toda
a área urbana, mas também em vários distritos e no Baixo Madeira. Em algumas
outras regiões, Estado afora, as queimadas também foram muito fortes, causando
grandes problemas para grande parte dos rondonienses. As ações que estão sendo
tomadas por diferentes órgãos, a partir de decisões emanadas do Palácio Rio
Madeira, do governo do Estado e do Palácio do Relógio, da Prefeitura de Porto
Velho, ainda não serviram para resolver o problema. Paralelamente a isso, há
ainda o risco em relação ao abastecimento de água. O Rio Madeira, nesta semana,
chegou à menor profundidade de sua história, desde que ela é registrada: pouco
mais de 1 metro e 70 metros, perto da área do centro da cidade. Na região de
Humaitá, mais um problema sério, relacionado com as questões ambientais. Os
ataques da Polícia Federal às propriedades dos garimpeiros, explodindo balsas e
dragas, acabou por causar também uma grande mortandade de peixes. Enfim, os
tempos são duros e complexos.
ESTAMOS
EM ESTADO DE EMERGÊNCIA, POR CAUSA DO AUMENTO VIOLENTO NAS QUEIMADAS NA
AMAZÔNIA E EM RONDÔNIA
Por falar em queimadas, o governo
rondoniense decretou Estado de Emergência, já que o fogo mantém-se consumindo nossas matas e os incêndios
florestais não diminuem, não importa que medidas se tomem para ameaçar os responsáveis,
que continuam incendiando impunemente. Enquanto o governo federal anuncia
medidas que nunca se concretizam na
prática, como as promessas feitas pelas ministra Marina da Silva de que
Porto Velho teria atenção especial contra
as queimadas e, zero foi feito até agora, o governo rondoniense confirma
que o volume de áreas queimadas aumentou 43 por cento este ano (não vai haver
vídeo de artistas pedindo socorro pela Amazônia?) só em Rondônia este percentual
a mais, chegou perto de 24 por cento. A decretação do Estado de Emergência abre
a perspectiva de investimentos e participação de todos os órgãos envolvidos no
combate aos incêndios florestais, para que atuem em conjunto no combate ao
problema, sob a coordenação do Comitê específico criado com esta finalidade. Na
quarta-feira, dia 14 de agosto, tivemos o pior dia, sendo Porto Velho envolvida
numa fumaça espessa e que durou praticamente todo o dia, tornando o ar
respirado na Capital dos rondonienses como o pior do país, naquela data. Nesta
terça-feira, dia 27, foi outro dia de enormes dificuldades para se respirar,
tal o aumento das queimadas e da fumaça que tomou conta da cidade, hoje com
quase meio milhão de habitantes.
POLÍTICOS
RONDONIENSES PROTESTAM CONTRA A CENSURA. FERNANDO MÁXIMO PEDE DEFESA DA
LIBERDADE E DA DEMOCRACIA
O senador Marcos Rogério; o deputado
federal Coronel Chrisóstomo; o deputado federal Fernando Máximo e o candidato à
Prefeitura de Porto Velho, Léo Moraes, foram algumas das personalidades da
nossa política que saíram em defesa do
candidato Pablo Marçal, que disputa a Prefeitura de São Paulo, cujas redes
sociais foram retiradas do ar pela Justiça Eleitoral. Num pronunciamento na
tribuna da Câmara Federal, Fernando Máximo deu o nome verdadeiro à decisão do
TSE: pura censura! Antes de dizer que
está muito preocupado com, o que aconteceu com Marçal, Fernando Máximo disse
ter certeza que ninguém no plenário da Câmara admite a censura. “dessa vez foi
com o candidato Pablo Marçal, que é o primeiro colocado nas pesquisas, empatado
com outro candidato. Ele não tem tempo de rádio e TV e a única forma de
expressar suas ideias e mostrar seus projetos é através das redes sociais”.
Máximo questionou, em seguida: “será que o direito a eleições justas,
igualitárias, está sendo respeitado? Será que o direito Constitucional do
direito de livre expressão está sendo garantido? Será que a democracia está
sendo preservada?” Para Fernando Máximo, são perguntas que todos os
parlamentares e brasileiros devem fazer, porque, explicou, “hoje está
acontecendo com ele; amanhã pode ser com qualquer um”. Concluiu dizendo que
independente de quem quer que seja, “temos que preservar a liberdade, a
democracia e sermos veementes contra a censura no nosso Brasil!”
NA
DISPUTA PELA PREFEITURA DE GUAJARÁ, RAÍSSA (AFASTADA PELA JUSTIÇA) CONCORRE À
REELEIÇÃO CONTRA QUATRO CANDIDATOS
Guajará Mirim respira eleição municipal.
Distante mais de 300 quilômetros da Capital e mais próxima de Rio Branco do que
de Porto Velho, a disputa pela cidade que tem mais de 90 por cento da sua área
sem acesso à sua população, já que são regiões de preservação, terá uma eleição
complicada. Nos bastidores, se ouve que a prefeita que foi afastada, Raíssa
Bento, que concorrerá sub judice, é a preferida do eleitorado. O vereador
Augustinho, que tende a ser um dos mais votados na cidade, avisa: em dez votos,
Raíssa terá sete, na eleição de outubro. Não é o que pensam seus adversários.
Uma dupla muito forte, formada por empresários de sucesso, se apresenta como a
que pode tirar Guajará da sua situação difícil de décadas. Fábio Garcia de
Oliveira, o Netinho e Ricardo Lima Maia, o Ricardinho, uniram em torno de si
uma aliança de oito partidos. Raíssa é do MDB. Concorrem ainda o ex-deputado
estadual Dr. Neidson (PRTB); João Soares (PSDB) e Mary Granemann (atual
vice-prefeita), pelo PL. Além disso, as 13 cadeiras da Câmara Municipal de
Vereadores serão disputadas por nada menos do que 179 candidatos, ou seja, mais
de 13 candidatos por vaga.
PERGUNTINHAS
Você tem ideia de onde andam os artistas
que gravavam clipes em defesa da Amazônia, durante as queimadas que aconteciam
no governo passado e que simplesmente desapareceram agora, quando o fogo atinge
focos inéditos e superlativos, com recordes desde 25 anos atrás? Será que eles
foram abduzidos?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor