Domingo, 31 de março de 2024 - 08h00
Apaixonado pelas questões ambientais e pela ecologia, ao
ponto de criar mais onze áreas de preservação em Rondônia, onde apenas uma
pequena parte do território ainda pode ser utilizada para produção, porque o
restante está todo envolvido em áreas de proteção, o senador e ex-governador
Confúcio Moura disse, em pronunciamento, que “acho que não tem mais ninguém que
duvide do aquecimento global”, causado pelo efeito estufa. Como toda a
unanimidade é burra, há quem não concorde. Confúcio fala a mesma linguagem que
a imensa maioria ambientalistas, de organismos internacionais, da ONU e outras
organizações, além das famigeradas ONGs, que faturam bilhões de dólares
anunciando o fim do mundo para breve, por causa do aquecimento. Todos os que
contestam essa ideia (é teoria, porque nunca foi comprovada cientificamente, de
forma irrefutável) são tratados como negacionistas, como idiotas, vivem sob
risos e ironias dos que não aceitam qualquer outro argumento que possa,
eventualmente, contrariar o que já se tomou como verdade definitiva. Portanto,
que não se convide para a mesma mesa personagens como Confúcio Moura e os que
pensam como ele, com, por exemplo, personagens como o Prêmio Nobel de Física, John
Clauser. Afirmações do Nobel: "não existe crise climática. O aquecimento
global é uma farsa perpetrada em escala global por instituições como a ONU. Por
mais que eu possa incomodar muitas pessoas, minha mensagem é que o Planeta não
está em perigo. Eu me considero um negacionista do clima. Me disseram que isso
não é politicamente correto. Então, acho que sou uma pessoa de crise
climática”, concluiu, ironizando.
Mas o senador rondoniense e a ampla maioria que pensa como
ele, poderiam dar chance a outros que contestam o aquecimento global; que o
transformaram uma verdade definitiva e que infernizam a vida de quem ousa
contestá-los. A imprensa, aliás, raramente dá espaço para personalidades como o
cientista canadense Timoth Oke, que também vocifera contra esta batalha
ambientalista, recheada de teorias que consideram irrefutáveis, mas que
continuam sendo consideradas como um catastrofismo que dá muito lucro. Ou se
poderia ouvir os brasileiros Luis Carlos Molion, meteorologista renomado e o
climatólogo Ricardo Felício, ambos muito conhecidos nos meios da Ciência do
nosso país. Como os cientistas de outros países, os dois são tratados como
verdadeiras ignorâncias, mesmo com todo o conhecimento, porque dizem que não há
qualquer conclusão científica do aquecimento. Por enquanto, só a versão da
destruição do Planeta em curso, que tem enriquecido muita gente e colocado
muitos ingênuos como aliados, pode ser contada. Quando o outro lado tiver a oportunidade
de dizer os motivos pelos quais discorda do catastrofismo, quem sabe tenhamos
uma batalha intelectual menos recheada de parcialidade e dólares...
EM 168
HORAS, MARIANA, FERNANDO E LÉO MORAES TERÃO QUE TOMAR DECISÕES DEFINITIVAS PARA
A DISPUTA DA PREFEITURA DA CAPITAL
O tempo voa. Faltam em torno de 168 horas. Apenas sete dias. Ou seja, está batendo no ponteiro do relógio o horário das decisões. E elas são muitas, em relação ao que terá ainda que ser definido em relação à disputa pela Prefeitura de Porto Velho. A primeira grande dúvida envolve os dois principais nomes, apontados até agora nas pesquisas, como aqueles que, mesmo a seis meses da eleição, estão com chances reais de vitória. Mariana Carvalho vai mesmo deixar o Republicanos e ingressar no União Brasil, fechando a porta para que Fernando Máximo saia como preferido do partido do governador Marcos Rocha e seu grupo político? E Máximo, caso fique sem espaço no seu atual partido, mudará mesmo de lado, com risco real de perder seu mandato como deputado federal? A resposta a essas perguntas terá que ser dada até a meia noite do sexto dia de abril, que está começando, quando encerra o prazo para que os que vão concorrer em outubro, troquem de partido. Também até o dia 6, outro nome forte na corrida em Porto Velho terá que se decidir. Léo Moraes fica no comando do Detran, onde está fazendo um trabalho recheado de elogios ou vai deixar o cargo para tentar passar Mariana e Máximo? O tempo corre célere. Em uma semana, teremos respostas para todas estas perguntas.
DÚVIDAS
NÃO SÓ NA CAPITAL, MAS TAMBÉM NO INTERIOR. ESTÁ CHEGANDO A HORA DAS DECISÕES,
PORQUE OUTUBRO É LOGO ALI!
Em cada uma das 52 cidades de Rondônia, neste final de
semana, dirigentes partidários e candidatos às Prefeituras e Câmaras de
Vereadores não tiveram paz e nem descanso. Na reta final para as decisões, com
a data final para troca de siglas chegando, as conversas se intensificam. Em
Porto Velho, por exemplo, um grupo de vereadores até agora não definiu por qual
sigla vão disputar, porque cada um avalia sua chance nesta ou naquela sigla;
quem serão seus adversários mais poderosos, que poderão até tirar-lhe a cadeira
ou quem poderá ajudar a se reeleger. Pelo menos seis dos atuais membros da
Câmara, ainda estão decidindo se vão para o União Brasil; se vão em bloco para
outro partido ou se, na Hora H, cada um vai para seu lado, buscando a tábua de
salvação. Em Ji-Paraná, o segundo maior colégio eleitoral de Rondônia, a dúvida
é se Jesualdo Pires vai mesmo disputar a Prefeitura ou se Laerte Gomes vai
nadar de braçada, sem um adversário poderoso como o ex-Prefeito. Em Cacoal, a
reeleição de Adailton Fúria é dada como certa, mesmo com as incertezas de
sempre que as urnas podem trazer. Em Jaru, Jéverson Luis Lima, o atual
vice-prefeito, ao menos por enquanto não tem um adversário que possa tirá-lo da
cadeia que hoje é ocupada por seu parceiro, o prefeito Joãozinho Gonçalves. Em
Rolim de Moura, Aldo Júlio , do PL, é o nome mais quente para se manter no
cargo. E em Vilhena, depois de um começo problemático, Flori Cordeiro Miranda
começa a encaminhar sua reeleição, embora deva enfrentar grupos poderosos.
Outubro é logo ali. E o interior também fervilha com a política.
PARCERIA
ROCHA/HILDON, O VICE QUE SERÁ GOVERNADOR E O EFEITO IVO CASSOL: É ESTE O PACOTE
ATUAL SOBRE A DISPUTA DE 2026
A mobilização dos partidos e das lideranças políticas nos
municípios, claro, tem a meta principal, a curto prazo, eleger o maior número
de prefeitos e vereadores possível. Porque é essa a base principal para a
questão que realmente é a mais desafiadora de todas: a preparação para a
disputa ao governo, daqui a dois anos e meio. Nomes já são citados como certos
para a corrida ao Palácio Rio Madeira/CPA, mesmo a 30 meses da próxima corrida
eleitoral. Como o governador Marcos Rocha vai disputar uma cadeira ao Senado,
seu vice, Sérgio Gonçalves, ficará no cargo por cerca de oito meses e já está
se preparando para uma eventual disputa à sucessão do governo que ele
participou apenas como secretário no primeiro mandato e que é o subcomandante
no segundo. Ele tem, contudo, grandes desafios pela frente. Um deles é se a
aliança até agora ainda em vigor, entre Rocha e o prefeito Hildon Chaves, da
Capital, se manterá. Embora fragilizado neste momento, o acordo político pode
ser reativado e fortalecido, dependendo dos próximos acontecimentos. Nesta
caso, Rocha apoiaria Hildon ao Governo e Hildon o apoiaria ao Senado. Claro que
haverá outros nomes poderosos para a corrida de 2026 e alguns deles poderão
surgir das urnas municipais, em outubro próximo. Mas a grande reviravolta nos
planos de todos os que sonham com o Palácio do Governo está prestes a
acontecer. Caso seja mesmo aprovada a mini-reforma eleitoral, Ivo Cassol será
candidatíssimo. E com ele no cenário, muda tudo. Agora, é esperar para se ter
uma visão mais clara da situação. A eleição é em 2024, mas seus resultados, sem
dúvida estarão com olhos voltados para 26.
MICROS
E PEQUENOS RECEBERAM 110 MILHÕES DE REAIS, UM RECORDE HISTÓRICO, INVESTIDO NA
ECONOMIA DE RONDÔNIA
Havia um pequeno empreendedor em Alta Floresta do Oeste, que
precisava de crédito para começar seu negócio. Uma empreendedora de Jaru,
conseguiu algo em torno de 5 mil reais, o máximo possível, para impulsionar sua
microempresa, para dar alguns passos a frente e se consolidar no mercado em que
atua. Obviamente são exemplos apenas para ilustrar como o governo de Rondônia investiu
mais de 110 milhões de reais, num programa inédito de microcrédito que
beneficiou iniciativas de rondonienses em 42 dos 52 municípios rondonienses. O
Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores de Pequenos
Negócios (Proampe) para a área do Agro, por exemplo, fez financiamentos de até
100 mil reais, com pagamento em até 36 meses, com juros de meio por cento e
pagamentos mensais, semestrais o anuais. Há também um sistema de empréstimos
para o programa chamado de Proampe Delas. Neste caso, que é fruto da associação
dos esforços do Sebrae junto com o Governo, o programa incentiva, apoia e
fortalece o empreendedorismo feminino, apoiando as mulheres empreendedoras.
Elas podem usufruir de empréstimos de até 5 mil reais, com prazo de carência em
12 meses e juros de meio por cento ao mês. Há várias formas de apoio que
merecem ser pesquisadas. Todo o programa, criado no governo Marcos Rocha, é
comandado pelo secretário de Desenvolvimento e vice-governador Sérgio
Gonçalves, que comemora os ótimos resultados até agora alcançados.
CPI DAS ONZE ÁREAS DE
PRESERVAÇÃO RECEBE PROTESTO DE CUJUBIM, ONDE MORADORES PERDERAM ESTRADA QUE
USAVAM HÁ 40 ANOS
Mais de mil famílias que vivem da terra em Cujubim, acompanham muito de perto o andamento da CPI da Assembleia Legislativa que investiga eventuais ilegalidades na criação de onze Unidades de Conservação e Preservação em Rondônia, evento criado na última noite do governo Confúcio Moura, quando ele deixava o cargo para postar-se como candidato ao Senado. Aliás, uma das decisões do encontro da CPI nesta semana, foi atender proposta do deputado Pedro Fernandes, para a realização de uma audiência pública naquela localidade, para ouvir os pedidos e protestos de cerca de mil moradores, extremamente prejudicados com a criação de uma das onze áreas de preservação. O presidente e idealizador da CPI, o deputado Alex Redano, uma das vozes mais fortes contra o que se cometeu contra trabalhadores rurais, alguns há décadas trabalhando nesta e em outras áreas, definiu o dia 17 deste abril que está chegando, uma quarta-feira, para a realização da audiência. Uma das maiores excrescências, que tem gerado muitos protestos, é o fechamento de uma estrada que há mais de 40 anos era utilizada pelas famílias, para deslocamento de todos. Segundo Redano, além desta, a CPI tem recebido uma série infindável de denúncias, que estão surgindo de todos os lados. Tudo isso deve constar do relatório final da Comissão, que continua seus trabalhos, em defesa dos produtores rondonienses.
BRAGUIN CHAMA A LCP DE GRUPO CRIMINOSO E
ANUNCIA BATALHÃO ESPECIAL DA PM PARA COMBATER AS FACÇÕES DO CRIME ORGANIZADO
Bandidos que vieram do Acre para “reforçar” o PCC, como contaram aos PMs que os prenderam, após tiroteio no conjunto popular Morar Melhor, já sentiram como a polícia rondoniense está agindo contra as facções criminosas. A “guerra” às facções e organizações criminosas será ampliada, conforme disse textualmente o comandante da Polícia Militar do Estado, coronel Régis Braguin. As ações violentas, realizadas com crueldade, praticadas pelas facções. Braguin citou nominalmente o que chamou de grupo terrorista, a Liga dos Camponeses Pobres, a famigerada LCP, que, segundo ele, prega a morte das pessoas. “O braço armado da LCP, quando comete um crime, eles o praticam com requintes de crueldade. Descarregam uma arma calibre 12 no rosto da vítima. São ações mediante a violência e o terror”, declarou o comandante, durante recente entrevista. É o que ele chamou de “terrorismo criminal”. Num outro trecho, Braguin comentou que “hoje comando uma instituição com quase cinco mil homens. Nós estamos desenvolvendo novos meios para responder às facções, principalmente na Capita!”. O comandante da PM avisou que nos próximos dias, estará sendo instalada num novo Batalhão apenas para o combate às facções. A resposta à bandidagem não vai arrefecer, garantiu. Foi uma longo e esclarecedor depoimento do homem que cuida da nossa segurança, à frente de uma grande corporação. Ele falou muito mais. Para se acompanhar tudo o que disse o coronel Braguin, basta acessar o link https://www.instagram.com/p/C5G9_OgJWoG/.
MADURO DIZ QUE LULA
CUMPRIR ORDENS DOS ESTADOS UNIDOS PARA EMITIR NOTA DE CENSURA À DITADURA
VENEZUELANA
Não foi o presidente Lula e nem seus comandados quem emitiram uma nota de protesto, uma censura pública contra a ditadura da Venezuela, por não permitir a participação de opositores no processo eleitoral do país comandado pelo até agora amigão do Presidente brasileiro, ao ponto de ser recebido no Brasil com todas as pompas. Ao responder a nota do Itamaraty, divulgada a mando de Lula, na verdade o Brasil estava apenas cumprindo uma ordem dos Estados Unidos, segundo o ditador cada vez pior Nícolas Maduro, que, com apoio de um Judiciário que se ajoelha aos seus pés, acabou com as chances de qualquer opositor disputar a Presidência. Maduro está cada vez mais isolado. Dentro do país, impõe uma ditadura sanguinária, onde os famintos só recebem comida do Estado caso comprovem participação em eventos de apoio ao seu governo. Fora dele, tinha apenas apoios de governos extremados da esquerda, incluindo o de Lula, que, orientado por assessores e pelo bom senso, está caindo fora do barco, para não correr o risco de afundar com ele. Sem opositor, a tendência é que o ditador que já colocou para fora do país mais de sete milhões de pessoa, fugindo da miséria e da fome que o comunismo lhes impõem, seja reeleito mais uma vez. Todas as pesquisas apontavam que ele perderia para qualquer opositor. Então, com o aval de um Judiciário capcioso e parceiro, Maduro segue sozinho na sua ditadura. Se sair da Venezuela e entrar em algum país que não seja esquerdista, será preso e enviado para os Estados Unidos, onde é procurado como traficante internacional de drogas.
LÉO MORAES, COM COMANDO
MUITO ELOGIADO NO DETRAN, DIZ QUE DISPUTAR A PREFEITURA DA SUA CIDADE É UM
DESAFIO
Léo
Moraes vive um momento especial na sua vida pública. Desde que assumiu a
direção geral do Detran, seu comando tem colocado o órgão num novo patamar. Com
redução de taxas e tributos; com ações práticas de campanhas educativas no
trânsito; com ideias como a criação de um Hospital de Traumatologia, para
acidentados e com uma drástica redução dos valores a serem pagos em multas e
outros custos, para que os 30 mil veículos apreendidos nos pátios em todo o
Estado, ele tem sim o que comemorar. Mas há mais. Seu momento como político
também vai muito bem. Tem estado, nas pesquisas, entre os três nomes mais
cotados para assumir a Prefeitura, muito perto de Fernando Máximo e Mariana
Carvalho. Ao participar do programa Papo Redação, na SICTV, neste sábado e perguntado diretamente se deixará o Detran
para concorrer em outubro, Léo não ficou em
cima do muro. Disse que tem até junho para decidir e que jamais fugiu de
um desafio. Portanto, disputar a Prefeitura da sua cidade está sim nos seus
planos. Ao responder uma séria de perguntas dos Dinossauros da TV (Everton
Leoni, Hiran Gallo, Juacy Loura Júnior, Beni Andrade, Jorge Peixoto e Sérgio
Pires) Léo não fugiu de nenhuma questão e, ainda, ouviu elogios vindos de
mensagens enviadas ao programa por vários telespectadores. Ex-vereador,
ex-deputado federal, Moraes ainda quer sentar na cadeira de Hildon Chaves. Ele
tem ainda mais de dois meses para decidir.
PERGUNTINHA
Com o corte de 2
bilhões e 900 milhões de reais do orçamento da União para este ano,
principalmente no setor de Infraestrutura
e Cidades, obras que estão sendo realizadas em Rondônia ou projetadas,
como a ponte binacional Brasil/Bolívia, em Guajará Mirim, poderão ficar inacabadas
ou passar mais alguns anos só no papel?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor