Domingo, 11 de junho de 2023 - 07h05
No próximo dia 21 deste junho, completam-se 19 anos da morte de Leonel de
Moura Brizola, um personagem complexo, mas respeitado, dentro do contexto da
nossa História política. Goste-se ou não dele (e essa divisão de opiniões
sempre caracterizou sua carreira pública) não há como negar que sua figura e
suas frases criativas, mexeram com as estruturas da vida brasileira, entre os
anos 50 do século passado e os anos 10 do século 21, quando ele faleceu, aos 82
anos. “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota
de orvalho é suficiente para me alimentar. E, se vier uma enchente, também não
me afetará, porque tenho raízes profundas” era uma das suas declarações
preferidas. Em sua longa carreira política, meteórica, já que em menos de uma
década foi vereador, deputado estadual, prefeito de Porto Alegre e em seguida
eleito Governador, Brizola sempre foi polêmico, controvertido, com milhões de
admiradores e outros tantos inimigos. Quando comandava os gaúchos, foi o
responsável por um evento histórico: a criação do Movimento da Legalidade, que
manteve o direito de João Goulart assumir a Presidência, quando da renúncia de
Jânio Quadros. Logo depois, os governos militares o obrigaram ao exílio, de
onde voltou só depois da anistia geral, assinada pelo general Figueiredo. Seu
retorno ao país foi apoteótico, reunindo uma multidão poucas vezes vistas nas
ruas do Brasil, àquela época. Seu maior feito como Governador, na época, foi
revolucionar o ensino gaúcho e brasileiro, criando as famosas “brizoletas”,
pequenas escolas construídas em cada recanto distante do Rio Grande gaúcho. A
educação, aliás, foi a maior de todas as prioridades do político, em toda a sua
vida.
FOI ELE QUEM CRIOU O TERMO
“SAPO BARBUDO” PARA LULA E SUGERIU UM “VERGONHÓDROMO” PARA OS POLÍTICOS
Ao retornar do exílio,
Brizola retomou sua carreira política. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde
viveu longos anos e onde morreu. No seu novo Estado, foi eleito, contra todos
os prognósticos, duas vezes governador dos cariocas e fluminenses. Foi
histórica sua guerra contra a então já poderosa Rede Globo, que tentou impedir
sua eleição de todas as formas. De forma inédita, conseguiu na Justiça um
direito de resposta no horário nobre do Jornal Nacional, quando o apresentador
Cid Moreira teve que ler um texto em que Brizola, usando um termo popular,
esculhambava com a Globo. Outro evento inesquecível para quem é mais velho e
não deixa fugir da memória nossa história recente, foi a troca de farpas, num
debate da TV Bandeirantes, quando Paulo Maluf o chamava de “desequilibrado” e
Brizola respondia com “filhote da ditadura”! Também, depois de um primeiro
momento de aliança, se transformou num adversário de Lula e do PT. Sobre o
partido, Brizola marcou mais uma das suas famosas frases: “o PT é como uma
galinha que cacareja para a esquerda, mas põe os ovos para a direita!”. E sobre
Lula, entre uma dezena de ataques inteligentes, tem mais essa: “A política é a arte de engolir sapos. Não seria fascinante
fazer agora a elite brasileira engolir o Lula, este sapo barbudo?”, quando Lula
foi candidato contra Collor. Brizola morreu sem realizar seu sonho de ser
Presidente da República, isolado depois do crescimento do petismo. Deixou outra
frase, que poderia muito bem ser aplicada hoje, ele, que criou o famoso Sambódromo:
“estou pensando em criar um Vergonhódromo, para políticos sem-vergonha, que ao
chegarem ao poder, se esquecem dos compromissos com o povo”!
NA QUARTA TEM MAIS UMA AUDIÊNCIA LIDERADA POR
REDANO, EM DEFESA DOS PRODUTORES RURAIS DO NOSSO ESTADO
Mais um evento
importante que envolve a situação atual dos produtores rurais de Rondônia,
principalmente os pequenos, será realizado na Assembleia Legislativa, na luta
por busca de soluções. A partir de iniciativa do deputado Alex Redano, haverá
uma audiência pública na próxima quarta-feira, dia 14, a partir das duas da
tarde. A intenção é chamar autoridades e representantes do mundo rural
rondoniense, para defender causas que possam amenizar a situação difícil dos
produtores, muitos deles ameaçados de perderem suas terras. "Estamos junto ao homem do
campo, que produz e coloca o alimento em nossas mesas todos os dias. Aproveito
para convidar a população para acompanhar no dia 14 de junho na Assembleia
Legislativa essa importante audiência, onde vamos tratar justamente dos
embargos ambientais. Nós não podemos nos curvar e deixar acontecer em Rondônia
o que infelizmente já está acontecendo no sul do Amazonas. Não adianta nós nos
mobilizarmos quando o leite já estiver derramado", sublinhou o deputado.
Redano lembrou que “no Amazonas estão retirando famílias, rebanhos, produção
das propriedades que desmataram após 2008”, destacando que não podemos aceitar
que isso ocorra em Rondônia. Ele frisou que se isso ocorrer por aqui, “vai
inviabilizar todo o Estado”. De acordo com o parlamentar, mais de 30 por cento
do território rondoniense foi desmatado após 2008. Ele conclamou colegas de
parlamento, representantes do Estado no Congresso Nacional e toda a população,
“para que lutemos lado a lado”, contra essa situação.
UM FILME QUE VOLTA NA CPMI
DO 8 DE JANEIRO: NUMA GUERRA, A VERDADE É A PRIMEIRA A SOFRER GRANDE DERROTA
Já se viu este filme! Isso já resume muito bem o
que está acontecendo nas primeiras reuniões da CPMI do 8 de Janeiro. Enquanto
os governistas, que são maioria na CPMI, tentam criar uma pauta que blinde
qualquer suspeita de omissão do Planalto e seus ministros, a oposição vem com
tudo, mostrando vídeos e documentos, tentando provar exatamente o contrário. Os
governistas já colocaram o ex-presidente Bolsonaro na linha de frente com
depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid – assessor do presidente, falando em
golpe. A oposição está usando a estratégia de bater na mesma tecla: que o
governo Lula sabia, com bastante antecedência, que haveria invasões e nada fez
para contê-las, para criar um fato que pudesse ser usado contra seus
adversários. O senador Marcos do Val, por exemplo, continua apresentando uma
série de documentos oficiais, inclusive da Abin, para desmentir o Planalto. O
senador Esperidião Amin também já denunciou que o ex-ministro do GSI omitiu
informações que estavam no relatório original da Abin. A presidência e
relatoria querem impor um sistema de trabalho e depoimentos que sequer era do
conhecimento dos demais membros. A gritaria e os protestos tomaram conta dos
primeiros depoimentos. Imagine-se só o que vem por aí. É uma CPMI
essencialmente política, onde se pode usar a máxima dos conflitos: “numa
guerra, a primeira derrotada é a Verdade!”
PARA AJUDAR NA PROTEÇÃO AMBIENTAL,
ENERGISA ACABA COM NADA MENOS DO QUE 13 USINAS TERMOELÉTRICAS EM RONDÔNIA
Mais ação, menos discurso. A defesa
do Meio Ambiente pode ser feita de várias formas, sem prejudicar o
desenvolvimento, mas com realizações inteligentes e concretas. Foi o que a
Energisa, a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no
Estado, fez, em poucos anos de atuação. Desativou nada menos do que 13 usinas
termoelétricas e, segundo cálculos oficiais, deixou de jogar no ar nada menos do
que 400 toneladas do poluente dióxido de carbono. Segundo a empresa, o programa
de fechamento das termoelétricas “tem um papel essencial para o meio
ambiente”. No lugar das termelétricas, entraram em cena subestações e linhas de alta
tensão, que conectam os clientes do Estado ao Sistema Interligado
Nacional. “Isso significa segurança energética e melhoria da estabilidade
da rede, atraindo novas empresas que fomentam a economia local”, afirma a
Energisa, através dos seus porta- vozes. “Substituir termelétricas por
subestações é um passo crucial na transição energética que garante energia
limpa e de qualidade, ao mesmo tempo em que reduz a emissão de gases
poluentes”, explica o supervisor de Meio Ambiente da Energisa, José Carrate.
“Reduzir as emissões de dióxido de carbono é fundamental. As energizações das
subestações são medidas concretas que proporcionam desenvolvimento de forma
sustentável”, acrescenta.
BANCADA FEDERAL PRECISA SE MEXER PELA BR 319. POR ENQUANTO, SÓ CRISTIANE
LOPES ESTÁ COBRANDO DO DNIT
Se as bancadas federais
do Amazonas, de Rondônia e demais Estados da região não se mobilizarem, as
chances de reasfaltamento da destruída BR 319, na imensa maioria dos seus
trechos, jamais se tornará realidade. As iniciativas neste sentido, dos
representantes da região, ainda são tímidas, mesmo depois de declarações mais
uma vez estapafúrdias, da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a Rainha das
ONGs, rezando pela cartilha de que a rodovia deve ficar como está. Nas últimas
semanas, a única medida concreta em defesa da 319 foi tomada pela deputada
rondoniense Cristiane Lopes. Ele enviou documento ao Dnit, pedindo informações
sobre o estágio atual das obras e os prazos para que elas tenham andamento. Os
perto de 900 quilômetros da BR que deveria ligar, por terra, a Capital do
Amazonas a Porto Velho e ao resto do Brasil, faz parte de uma verdadeira guerra
de discursos das ONGs, principalmente as internacionais, que orientam os
discursos dos ambientalistas, alegando que a pavimentação da Rodovia pode
ajudar a destruir a Amazônia, o que é um total absurdo, mas uma narrativa que
tentam impor como verdadeira. No seu ofício ao diretor-geral do Dnit, Fabrício
Galvão, Cristiane lembrou que “desde julho de 2022, o DNIT conseguiu junto ao IBAMA
a Licença Prévia, que atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e
estabelece os requisitos e para reconstrução e pavimentação do chamado Trecho
do Meio, de cerca de 400 quilômetros, onde está o pior da BR 319, totalmente
destruído e impossível de ser trafegar nos períodos do inverno amazônico. Está
na hora de toda a bancada do nosso Estado entrar de sola nesta batalha.
SENSAÇÃO DE SEGURANÇA DÁ ALENTO À
POPULAÇÃO, QUANDO ELA VÊ A POLÍCIA CADA VEZ MAIS PRESENTE NAS RUAS
Enfim, a segurança
pública no Estado começa a dar cada vez mais resultados positivos, graças a uma
série de ações que estão sendo tomadas por toda a estrutura policial, sob o
comando do coronel Felipe Vital. Há poucos meses no comando da Sesdec, Vital já
disse a que veio. Hoje, os resultados de praticamente todos os setores de
atuação das polícias têm números positivos. Investimentos feitos em armas,
equipamentos e também em estrutura de prevenção, como os tótens já colocados em
Porto Velho e Ji-Paraná, são prova clara de que as coisas estão mudando para
melhor. Mas o que mais tem dado ao cidadão uma sensação de maior segurança, é a
presença da polícia nas ruas, coisa que raramente se via nos últimos anos. Para
se ter ideia, apenas neste final de semana, mais de 160 PMs estão envolvidos
numa nova operação, presentes fisicamente em pontos importantes da Capital,
para prevenir e combater o crime. O governador Marcos Rocha, falando sobre o
tema, diz que há sim o que comemorar: “todas as medidas
realizadas pela Polícia Militar, têm alcançado resultados não só na redução das
estatísticas de crimes violentos no Estado, mas também na confiança que a população
tem numa força pública que está em seu favor, lutando pelo bem-estar social.
Estamos avançando em toda a estrutura da segurança. E vamos melhorar ainda
mais”! A Operação Máximus, que está sendo realizada em mais uma fase, continuou
durante todo o final de semana. E vem mais por aí!
HÁ AINDA SETE
BILHÕES DE DINHEIRO ESQUECIDO. RONDONIENSES PODEM CHECAR SE TÊM ALGUMA GRANA A
RECEBER NO SISTEMA DO BANCO CENTRAL
Atenção rondoniense que suspeita que tem algum dinheiro a
receber e que ele está lá, parado e esquecido, no sistema bancário. Você pode
ser um dos felizardos a colocar a mão numa boa grana, já que a imensa maioria
dos 36 mil brasileiros que têm esse direito, ignoraram o novo Sistema de
Resgate de Valores a Receber, liberado pelo Banco Central, em que há mais de 11
bilhões de reais esquecidos em contas bancárias, algumas bem antigas. São
cidadãos e empresas que simplesmente abriram mão de quantias, em alguns casos
bastante razoáveis. Menos de 4 bilhões de tudo o que havia sido esquecido nos
bancos foram resgatados até o mês passado. Há ainda pelo menos 7 bi para a
busca de quem suspeita que, em algum momento, não resgatou tudo o que tinha em
qualquer tipo de conta. A maior parte das cifras a receber é de cerca de 5 bilhões e 700
milhões, apenas para pessoas físicas. As empresas respondem por 1 bilhão e 300
milhões. Mas não só os bancos que ficaram com seu dinheiro. Há ainda
administradores de consórcios, cooperativas, financeiras e instituições de
pagamentos, que podem estar guardando aquela graninha para que o seu dono possa
colocar as contas em dia ou fazer uma viagem e até voltar a investir. Para ter
acesso às informações sobre eventual dinheiro que a pessoa tenha direito, basta
acessar o Sistema Valores a Receber do
Banco Central. Será necessário fazer login na Conta gov.br. Por
causa do sigilo bancário, a conta precisa ser de nível prata ou ouro. Neste
momento, a pessoa terá acesso inclusive para Valores para Pessoas Falecidas.
PERGUNTINHA
Na sua opinião, o aeroporto de Porto Velho vai mesmo ficar com cara de
aeroporto internacional, depois das obras anunciadas a partir de agora ou o
visitante continuará sem acesso, num caso inédito no mundo, a ver
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno