Domingo, 8 de outubro de 2023 - 06h15
Nem tudo está perdido. Nem sempre a ideologia imposta de cima
para baixo, com aval de parte do Ministério Público e do Judiciário, consegue
sobrepor-se aos costumes da sociedade, que não aceita regras que vão,
claramente, contra suas crenças. Um caso ocorrido em 2017, na cidade de
Ariquemes, agora, seis anos depois, acabou numa decisão judicial importante,
porque repõe o direito ao pensamento diferente e à libre manifestação.
Resumidamente, em 2016, um grupo de vereadores de Ariquemes, de uma então
chamada bancada evangélica (entre eles, a hoje prefeita Carla Redano), encaminharam
ao então prefeito e hoje deputado federal Thiago Flores um documento, pedindo
que fossem recolhidos livros didáticos do MEC impondo, nas as crianças, entre
outras coisas, ensino sobre sexo e a imposição da famigerada ideologia de
gênero, uma verdadeira paixão da esquerda brasileira. Ofício foi encaminhado
também ao MEC, pedindo o recolhimento dos livros. O então Prefeito acatou o
pedido dos vereadores e determinou o recolhimento dos livros, que ensinavam aos
pequenos, entre outras coisas, aberrações como casamento gay, diversidade
sexual e uso de preservativos. Na época, o Ministério Público, tanto estadual
quanto federal, entraram com ações contra os vereadores e o Prefeito, propondo
ação de improbidade administrativa. Durante seis anos, o processo percorreu as
instâncias da Justiça, até a decisão final de agora.
O escritório do conhecido advogado Nelson Canedo, conhecido
por várias vitórias na Justiça estadual e nacional, assumiu a causa e. nesta semana, os
desembargadores do TRF da 1ª Região mantiveram decisão da juíza Maria da Penha
que, entre outros argumentos, deixou claro que não é cabível ação judicial para
se discutir ideologias, como queria o MP. O hoje deputado federal Thiago
Flores, ao comentar o assunto nas redes sociais, afirmou tacitamente que jamais
se arrependeu da decisão de determinar o recolhimento dos livros que ensinavam
sexo para crianças e que, caso tivesse que tomar a mesma medida hoje, a
repetiria da mesma forma como o fez quando comandava o município. Enfim,
respira-se um pouco da verdadeira democracia, enquanto não se ampliar o impedimento
de parte da sociedade não aceitar imposições como essas, defendidas pelos que
só consideram democracia aquilo que lhes convém ideologicamente. Embora ainda
seja possível recurso ao STF, não há informações se os dois MPs, tanto o de
Rondônia como o Federal, irão recorrer da decisão.
FIM
DA CRISE: DISTRIBUIDORAS ACEITAM DECRETO DO GOVERNO E RISCO DE DESABASTECIMENTO
DE COMBUSTÍVEIS ACABOU. POR HORA!
O governo venceu a queda de braço e o bom senso
prevaleceu. As distribuidoras de combustível batiam pé em não cumprir decreto
do Estado, entregando combustível mais barato em Guajará Mirim, mesmo sendo
compensadas posteriormente no ICMS e a situação chegou a tal ponto que o CNPJ
delas seria cassado. Com isso, houve risco real de desabastecimento. A partir
da participação ativa do Sindicato dos Distribuidores de Combustível, via seu
porta-voz e diretor Eduardo Valente, representando a entidade e da Sefin, que
aceitou conversar sobre o tema, o diálogo evoluiu. Também foi de vital
importância a participação de Valente no programa Papo de Redação, dos
Dinossauros, na Rádio Parecis FM (segunda a sexta, meio dia às 14 horas)
denunciando a situação, para que as empresas distribuidoras revissem sua
posição. Os comentários duros do apresentador e jornalista Everton Leoni, no
programa SIC News, da SICTV/Record, igualmente fizeram com que as empresas
decidissem aderir ao programa de incentivo em Guajará e a crise fosse superada.
Mas é importante que a lição tenha sido aprendida. Rondônia esteve na iminência
de ficar sem uma gota de combustível (gasolina, óleo diesel e derivados) porque
dependemos de quatro distribuidoras que, num buscar de olhos, podem nos deixar
desabastecidos. Está na hora de buscar alternativas, para que o risco não se
repita.
TREZE
ANOS DEPOIS DO PLEBISCITO, PONTA DO ABUNÃ VOLTA À LUTA PELA EMANCIPAÇÃO DE
CINCO DISTRITOS DA CAPITAL
Há 13 anos, a população da Ponta do Abunã perdeu tempo
para cumprir a lei, realizando um grande plebiscito para criação de um
município que reunisse os distritos de Abunã, Nova Califórnia, Extrema,
Fortaleza do Abunã e Vista Alegre do Abunã. Ali, a economia é
pujante há muitos anos e as populações somam muito mais do que várias cidades
rondonienses reunidas. No final da votação, quase 171 mil pessoas votaram pela
emancipação de Porto Velho, facilitando a criação de um novo município e menos
de 19 mil foram contra. Quase dez por um. Foi mais uma tentativa daquela região
em se emancipar e não mais depender da Prefeitura de Porto Velho, distante
cerca de 330 quilômetros de lá. Na época, a Procuradoria Geral da República
pediu a impugnação do plebiscito, mesmo cumpridas todas as exigências legais e
ele acabou ignorado. Agora, tanto tempo depois, lideranças da comunidade de
Extrema voltaram à busca de justiça que até agora não receberam. Num encontro
com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Cruz, nesta
semana, a comitiva pediu novamente o apoio do parlamento, na luta pela
emancipação. O advogado geral da ALE, Fadrício Santos, participou do encontro.
Mais uma vez, foi garantido, agora pelo atual Presidente da Casa, todo o apoio
do parlamento rondoniense ao que Marcelo Cruz denominou de “uma justa causa”.
Ele destacou que a Assembleia estará ao lado do movimento pró-emancipação,
garantindo que haverá mobilização “para sensibilizar também nossa bancada
federal” no sentido de garantir o direito dos moradores daquela região.
NOVA
PONTE QUE LIGA ALTO PARAÍSO À BR 364 ESTÁ EM RITMO ACELERADO E DEVE SER
ENTREGUE EM DEZEMBRO
Não foi fácil. Percalços pelo caminho, incluindo a infernal
burocracia que envolve obras públicas, atrasaram o projeto de construção da
nova ponte sobre o rio Jamari, na RO 459, que liga Alto Paraíso à BR 364. Nesta
semana, o deputado Alex Redano, um dos que mais batalhou pela obra, na região
que representa na Assembleia Legislativa, informou que, agora, a construção da
nova ponte está andando em ritmo forte. Levada pela cheia do rio em 2019, desde
lá a travessia para Alto Paraíso é feita de balsa. Primeiro, paga pelos
usuários e hoje bancada pelos cofres do Estado.
A nova estrutura tem investimento de mais de 8 milhões e meio de
reais. "A nova ponte de concreto será em mão dupla, com 130 metros
de extensão e 8 metros e 80 de largura. Além disso, a nova estrutura está sendo
construída cinco metros mais alta que a antiga”, informou Redano. A população de
cerca de 22 mil habitantes, vêm pedindo socorro em relação à ponte há pelo
menos três anos e meio, quando a que existia foi arrastada por mais uma das
cheias violentas que atingiram a região. O diretor geral do DER, coronel Éder
Fernandes, comanda as obras e está otimista. Garante que a obra será entregue até
meados de dezembro e que resolverá de vez o problema que a cidade enfrenta há
bastante tempo.
MOSQUINI
QUER BR 319 PAVIMENTADA E PROTESTA CONTRA USO DA IDEOLOGIA “CONTRA A POPULAÇÃO
QUE AQUI VIVE”!
Um pronunciamento em defesa do asfaltamento da BR 319,
que seria, neste momento de seca dos rios da Amazônia (que pode isolar
definitivamente a Capital dos amazonenses do restante do país), muito
importante para manter o abastecimento da população, foi feito recentemente
pelo deputado rondoniense Lúcio Mosquini, na tribuna da Câmara Federal. Ele
afirmou que “o esquecimento do asfaltamento da rodovia”, por parte do governo
federal, causa inúmeros prejuízos à toda a região, na medida que é a 319 o
único caminho, por terra, de ligação do Amazonas com Rondônia e o restante do
país. O parlamentar sublinhou que voltar a asfaltar a Rodovia, que já foi
totalmente pavimentada há mais de 40
anos, é ação de vital importância, principalmente nos cerca de 400 quilômetros
do chamado de Trecho do Meio. O rondoniense não fala sobre o tema do “ouvi
falar”. Em 2016, ele percorreu todos os cerca de 900 quilômetros de Porto Velho
a Manaus de carro, vendo as enormes dificuldades de se enfrentar alguns dos
trechos. “Pavimentar a BR 319 é uma necessidade premente, uma questão de
sobrevivência, é um direito básico de cidadania”, destacou Mosquini. Ele lembra
que no ano passado, depois de muita luta, “conseguimos a licença prévia do Ibama para o andamento da
obra”, mas, lamentou, “temos agora uma fala infeliz do presidente Agostinho, do
Incra, que afirmou que quer rever a licença do Ibama e até cassá-la”. Para
Mosquini, “é a ideologia aplicada em cima das pessoas que ali vivem e que tanto
precisam da BR 319”. O parlamentar do MDB de Rondônia garantiu, contudo, que
não desistirá e manterá sua luta diuturna., até ver a rodovia totalmente
pavimentada.
FAKE
NEWS NÃO PARA OBRAS DA SANTOS DUMONT, QUE CONTINUA EM RITMO ACELERADO, GARANTE
A PREFEITURA DA CAPITAL
Às vezes não se entende o espírito de algumas pessoas,
que parecem torcer contra sua própria cidade, criando situações e inverdades,
divulgando Fake News, como se tentar atacar a Prefeitura e o Prefeito, à base
de invencionice, por exemplo, servisse para algum útil. Claro que há inúmeros
motivos reais e verdadeiros para críticas e nenhuma administração, felizmente,
tem unanimidade. Mas a torcida contra, apenas por ser contra, mesmo quando a
coletividade é beneficiada, é daquelas coisas incompreensíveis do espírito
humano. O caso mais recente envolve as obras da futuras avenidas Décio Bueno e
Santos Dumont, que estão sendo feitas em ritmo acelerado e num período de tempo
muito menor do que, normalmente, um trabalho desses levaria. A Prefeitura teve
que emitir uma nota para acabar com a boataria de que os serviços tinham sido
paralisados porque teria havido problemas no acordo com a Aeronáutica, já que a
área onde a Santos Dumont a ela pertence. Bobagem, apenas. O texto oficial fala
em Fake News. Há sim uma questão judicial que está sendo analisada, mas que
jamais teria o poder de interromper uma obra desse porte. Hildon, secretários
(como Fabrício Jurado, o que mais tem acompanhado o Prefeito nas visitas),
vereadores e convidados têm ido seguidamente às obras, acompanhá-las de perto.
Estão na reta final. O asfalto, pelo menos, está quase pronto. Depois se farão
os meios fios e se plantará, no entorno das avenidas, nada menos do que 30 mil
árvores. Será a Santos Dumont que abrigará, em breve, todos os grandes eventos
da Capital, como os desfiles de Sete de Setembro, o Carnaval e vários outros.
Torcer contra a cidade? Aí é coisa de gente que não pense na coletividade.
VITÓRIA
DAS URNAS: BAGATTOLI TEM MANDATO MANTIDO POR UNANIMIDADE NO TRE RONDONIENSE
O senador Jaime Bagattoli deve estar rindo muito,
principalmente com adversários que passaram meses jurando por todos os santos
que o mandato dele seria cassado, porque havia “provas irrefutáveis” disso e
daquilo. Nada dessas “comemorações” antecipadas, dos que imaginavam que a Justiça
mudaria o resultado da eleição, se confirmou. A verdade é que o senador obteve
uma grande vitória no TRE rondoniense, com sete votos a zero a seu favor,
mantendo o mandato que ele conquistou nas urnas. A corte eleitoral entendeu que
a ação, movida pelo PSDB, apresentava irregularidade processual grave, que não
poderia ser superada e cujo único caminho era a extinção. Os tucanos, é claro,
tinham o direito de pleitear o que achassem correto e até aí não há ressalvas. O problema
foi a série de informações falsas, distorcidas, feitas por quem imaginava que conseguiria
“convencer” os desembargadores, espalhando bobagens nos bastidores. No mês
passado, aliás, a Procuradoria Regional Eleitoral já havia defendido a rejeição
da ação, alegando que ela não possuía mérito. Ou seja, o representante de
Vilhena, do alto dos seus 293.488 votos, está com seu mandato confirmado.
Segue como uma voz importante do eleitorado rondoniense, que é 70 por cento
conservador, como o é o senador que ocupou a única vaga em disputa na eleição
do ano passado.
ROCHA
ABRE CAMINHO VIA CHILE PARA AMPLIAR NOSSAS EXPORTAÇÕES PARA A ÁSIA, ATRAVÉS DO
PACÍFICO
Não há como imaginar a expansão das exportações
rondonienses que não se coloque o Pacífico como rota importante para que nossos
produtos cheguem à Ásia, num corredor muito mais próximo de nós e menos caro do
que a utilização do distante porto de Santos, que mais usamos atualmente. Foi
um esta visão que o governador Marcos Rocha buscou parceria com os chilenos,
através de um frutífero encontro com o governador regional das regiões de Arica e Parinacota, Jorge Díaz Ibarra. Na
visita desta semana, firmaram compromisso de fortalecer o corredor comercial
rumo a Ásia, passando por Rondônia, Bolívia e pelo Chile para utilização do
maior oceano do mundo, que nos leva aos países asiáticos. Com um grande
potencial para receber as exportações de
Rondônia, o mercado asiático está no radar do governador Marcos Rocha. No
encontro do Chile, foi assinado um Protocolo de Intenções para fortalecer o
processo de integração econômica entre Rondônia, e a Região de Arica e
Parinacota, no Chile, rumo a Ásia, estabelecendo cooperação entre Rondônia e o governo
regional de Arica e Parinacota, com apoio do governo do Chile e de operadores
logísticos privados situados na cidade de Arica. A ideia é ter um fluxo
alinhado entre importações e exportações para aproveitamento logístico,
diminuindo custos de fretes e também o tempo de permanência das mercadorias nos
caminhos ou navios. Ficou estabelecida uma área extra-portuária para que o processo de transbordo seja
realizado em ambiente alfandegado. Entre os produtos que podemos enviar à Àsia,
via Pacífico, está nossa carne de alta qualidade e também o pescado. É só o
começo de uma longa caminhada, abrindo novos caminhos para nossos negócios
internacionais.
SE
DEPENDESSE DE DECISÃO DA JUSTIÇA PAULISTA, MARCOLA ESTARIA LIVRE, MESMO
CONDENADO A 338 ANOS DE PRISÃO
Ainda falando sobre notícias falsas, abunda nas redes
sociais e até com repercussão em debates no Congresso, que o megacriminoso
Marco Williams Camacho, o Marcola, estaria prestes a ser solto. Nada disso. O que
houve, na verdade, foi mais uma dessas decisões estranhas, emanae algum
tribunal da Justiça brasileira. A
Justiça de São Paulo concedeu mesmo habeas corpus ao um dos mais famosos e
cruéis líderes do crime no país, mas apenas num caso. Marcola foi acusado de
homicídio contra o PM Nelson Pinto e tentativa de homicídio contra outro, há 16
anos. Os magistrados ignoraram a morte do PM e a tentativa de matar o outro,
para defender o direito de Marcola, que teria cumprido prisão preventiva por
tempo exagerado. Parece inacreditável, mas é a pura verdade. Marcola só não vai
voltar para as ruas porque está condenado a um total de 338 anos de cadeia, por
uma série infindável de mortes e vidas tiradas. Ele está condenado, por
exemplo, pelos assassinatos de 59 agentes de segurança. Também teve penas
pesadas por ter comandado rebeliões em 74 presídios só em São Paulo. As
condenações envolvem, ainda, tráfico de drogas e comando de organização
criminosa. Marcola esteve preso no presídio de segurança máxima de Rondônia
durante vários meses, até ser transferido para Brasília. Aos 54 anos, ele tem
ainda pelo menos 26 anos de prisão para cumprir, até chegar aos 40 anos, tempo
máximo em que alguém pode ficar preso no Brasil. Ele tem 54 anos e, para
conseguir a liberdade, só sairia da cadeia aos 80 anos de idade. Mas é sempre
lembrar que aqui é o país das leis que protegem bandidos. Portanto....
PERGUNTINHA
Na
sua opinião, o Senado Federal vai mesmo reagir contra a intervenção de
ministros do STF em praticamente todas as questões do país, inclusive
legislando ou é apenas jogo de cena e blefe, apenas para dar alguma satisfação
à sociedade brasileira, que cobra uma posição mais firme do Congresso?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor