Quinta-feira, 12 de setembro de 2019 - 06h00
VENEZUELA E COLÔMBIA PERTO DE UM CONFRONTO
ARMADO? E NÓS ESTAMOS PERTO DEMAIS DESSE PERIGO!
Uma guerra entre dois dos nossos vizinhos? A situação de
confronto entre a Venezuela e a Colômbia, que se acirrou nas últimas semanas,
ao ponto do ditador Nícolas Maduro determinar manobras militares na fronteira
com os colombianos, tende a piorar nos próximos dias. Maduro enviou nada menos
do que 15 mil soldados, aviões, tanques e armamentos para o local das manobras,
em Táchira, região oeste do país, numa clara demonstração de força militar e de
ameaça bélica. Alega que tem sido ameaçado pela Colômbia, mas nega qualquer
ameaça de ataque ao vizinho, ironizando que as Forças Armadas venezuelanas são
preparadas apenas para a defesa. O governo colombiano de Iván Duque, inimigo
mortal do regime ditatorial de Maduro e um dos primeiros a reconhecer a
legitimidade de Juan Gaidó, como verdadeiro Presidente da Venezuela, acusa seus
adversários comunistas de estarem abrigando ex integrantes das Forças Armadas
da Colômbia, as FARC, que estariam retomando a luta armada, incentivada pelo
regime de Maduro. São duas Forças Armadas poderosas, que podem entrar em
conflito a qualquer momento, colocando em risco toda a nossa região, já que
ambos os países fazem fronteira com o Brasil. Exército, Marinha e Aeronáutica
da Colômbia tem hoje um efetivo de aproximadamente 445 mil homens e mulheres.
Já a Venezuela de Maduro, têm, segundo dados oficiais, cerca de 125 mil
membros, mas há outros milhares que fazem parte de um Exército de segurança,
criado pelo chavismo, cujo poder não se tem como detectar e nem qual sua real
força. Há ainda, segundo dados não oficiais, algo em torno de 100 mil cubanos,
prontos para pegar em armas pró Maduro, num eventual conflito.
Para se ter uma ideia do perigo, estamos, em Porto Velho, a
penas 1.518 quilômetros da fronteira com a Venezuela. É como nossa distância
até Cuiabá, por exemplo. Se formos calcular nossa proximidade com a fronteira
da Colômbia, onde estão se desenhando os confrontos militares, a distância é
muito menor. Da cidade de Letícia até Porto velho, são apenas 836 quilômetros,
ou seja, pouco mais de 140 quilômetros a mais do que uma ida a Vilhena, no
extremo sul do Estado. A verdade é que qualquer conflito armado na região pode
sim, nos colocar em perigo. E mais: caso ele aconteça, o Brasil ficaria de fora
ou entraria ao lado do seu aliado colombiano? Os Estados Unidos interfeririam e
a Rússia também, cada um para um lado? A verdade é que a América Latina está se
transformando num barril de pólvora, com o combustível para a guerra sendo
colocado tanto pelo extremismo comunista como dos países que se opõe a ele. Um
confronto desse tamanho, o que é pior, deixa Rondônia, o coração da Amazônia, como meio caminho para todos os lados. Além
disso, nossa estrutura da Base Aérea, serviria para concentrar forças das
Aeronáuticas dos aliados, mas também poderíamos nos tornar um alvo. Tomara que,
claro tudo isso seja só elucubração mental e nada de ruim aconteça. Mas que a
coisa está complicada, está sim! Oremos, pois!
LUIZINHO E JAPONÊS NO PSL?
Muitos meses antes de se começar a definir as candidaturas
à prefeitura de Vilhena, a maior cidade do Cone Sul do Estado, o clima anda
esquentando nos bastidores da política. Uma costura que tem o dedo palaciano,
ou seja, pelos lados do governo, pode estar trazendo para o PSL dois pesos
pesados da política da cidade. Um deles, o deputado Luizinho Goebel, hoje no PV
e um dos políticos com maior credibilidade e respeito do eleitorado da região,
que está em seu terceiro mandato na Assembleia. O outro também é surpreendente:
ninguém menos que o prefeito Eduardo Japonês, que poderia deixar o PSDB para
ingressar no partido do governador Marcos Rocha e ser o nome da sigla na
disputa, já que é candidatíssimo à reeleição. O PSL já tem por lá a liderança
do atual secretário de Agricultura do Estado, Evandro Padovani, que é do mesmo
grupo de Luizinho, seu genro. Essa seria a receita para que o grupo que domina
o PSL no Estado, consiga diminuir as chances de outro membro do partido, Jaime
Bagatolli, em ser o candidato da sigla à Prefeitura. E que ninguém tente
desmentir, porque a fonte da coluna é quente, quase fervendo...
NO PT, FÁTIMA TEM O PODER
Ainda na política rondoniense: a ex senadora Fátima Cleide
ganhou mais um round na luta pelo comando do PT estadual. Ela conseguiu eleger
Ramon Cajuí e a chapa dominante do Diretório Municipal de Porto Velho, o mais
importante do Estado, enfrentando pesos pesados do partido, como o atual presidente
estadual, Lazinho da Fetagro e o grupo do ex prefeito Roberto Sobrinho, além do
ex deputado federal Padre Ton. Cajuí é muito ligado à senadora e reza pela
cartilha dela. Vai direcionar suas ações no comando municipal sob as
orientações de Fátima. Os dois grupos que dividem o Partido dos Trabalhadores
no Estado, se enfrentam novamente em breve, na eleição do diretório estadual. O
candidato do grupo de Fátima é o marido dela, Ernani Coelho e o do grupo (muito
forte) que a enfrenta, será o também ex deputado federal Anselmo de Jesus. A
partir do novo comando estadual é que se saberá, com segurança, quais serão os
rumos do PT rondoniense.
GASTOS MILIONÁRIOS COM ACIDENTES
Os números são superlativos e, infelizmente verdadeiros.
Notícia da Secretaria de Saúde do Estado, a Sesau, aponta para o crescimento no
número de acidentes, nos internamentos e, muito mais, nas enormes despesas
públicas com internação, tratamento e recuperação de milhares de pessoas
envolvidas em colisões, 80 por cento das quais vítimas que pilotavam ou eram
carona em uma moto. O secretário Fernando Máximo deu exemplos em que, apenas o
tratamento de uma só pessoa, da internação ao fim da recuperação, pode custar
até 1 milhão de reais aos cofres públicos. Nosso sempre superlotado Pronto
Socorro João Paulo II atendeu, apenas nos oito primeiros meses deste ano, nada
menos de 2.873 vítimas do trânsito. Entre elas, além dos mortos, muitos ficaram
gravemente feridos e outros terão sequelas para o resto de suas vidas, como os
que perderam pernas e braços, afora os que tiveram lesões na cabeça e também
viverão com algum tipo de deficiência para sempre. Há ainda pacientes acidentados que demoram
até 20 anos para serem liberados dos tratamentos de recuperação.
OUTRA GREVE DOS CORREIOS. E DAÍ?
Os Correios voltam ao noticiário, não como uma estatal que
está recuperando o enorme prestígio que já teve junto à população, mas com mais
uma greve dos seus funcionários, em Rondônia e em outros 21 estados, exigindo
benefícios. É a sina do serviço público brasileiro, que precisa ser enxugada
pela privatização, caso, aliás, premente, para o sistema dos Correios do país.
Claro que não são os carteiros os culpados pela decadência do órgão, mas fica
óbvio que, como está, os Correios não têm mais futuro. A estatal, que já foi,
junto com os Bombeiros, a instituição mais respeitada pelos brasileiros,
tornou-se um arremedo de si mesmo, depois que o sindicalismo petista tomou
conta dele e, pior ainda, foi nele que começaram as denúncias da tenebrosa
corrupção, que o partido e seus aliados incrustaram na vida pública brasileira,
como nunca se viu igual. Os serviços dos Correios, hoje, estão tão decadentes,
que é piada corrente que a população não sentirá nenhum problema com a greve,
já que pior do que está, não ficará. Lamentável!
OS CAMINHOS PARA O HOSPITAL DO CÂNCER
Uma longa reunião, incluindo momentos tensos, reuniu o
governador Marcos Rocha, o presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, o
secretário de saúde, Fernando Máximo, entre outras autoridades do Executivo e
do Legislativo com Henrique Prata, o presidente da Fundação responsável pela
manutenção do Hospital do Amor, o nosso Hospital do Câncer de Porto Velho. Como
pano de fundo, a questão da desburocratização para apoio oficial do governo ao
hospital e, com a mesma intensidade, a cobrança do governo de prestações de
contas de verbas liberadas e que não estariam sendo feitas dentro das
exigências legais. A conversa avançou, mas ainda há detalhes a serem definidos.
O governador Marcos Rocha determinou ao chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves,
também presente ao encontro, a criação de uma força tarefa para atuar junto com
a Controladoria do Estado. A ideia é chegar a um entendimento da forma mais
célere possível, com o levantamento de dados, seguindo todos os princípios
constitucionais e trabalhar novas regras que possam ajudar ainda mais o
Hospital. Uma boa notícia foi dada também pelo presidente Laerte Gomes. Ele
confirmou que, dos 30 milhões de reais economizados pela Assembleia, em cinco
meses, pelo menos 4 milhões serão destinados ao Hospital do Câncer.
PRIORIDADE PARA AS CRIANÇAS
É decisão de governo, claro, mas tem o dedo da primeira dama, Luana Rocha, o avanço na área social do Estado, principalmente em ações que atendam as crianças, mas também os idosos. Com relação aos pequenos, pela menos duas grandes ações, ambas oficializadas essa semana, merecem destaque. A primeira delas foi o Projeto Voar, que atende centenas de crianças, com aulas de natação, futebol, artes marciais e outras modalidades, através de uma grande estrutura dentro da Sesdec, a secretaria de segurança e cidadania. O outro, atendendo mais de 500 crianças, é o Projeto Criança Protegida, criado pelo ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Rondônia foi o primeiro Estado do país a criar seu programa local. ‘‘Esse projeto nasceu no Ministério da Família com a nossa ministra Damares e chegou aqui em Rondônia. Ela nos apresentou a proposta. Eu e o governador, de pronto, aceitamos participar desse programa. Nós acreditamos que essa capacitação vai trazer uma nova visão e uma metodologia melhor para cuidarmos de nossas crianças’’, disse Luana Rocha.
PERGUNTINHA
Dezoito anos depois dos inesquecíveis ataques de 11 de
Setembro e a destruição dos prédios do World Trade Center, você acha que o
mundo está mais seguro ou que o terrorismo internacional continua sendo um
perigo constante para os Estados Unidos e para o mundo?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno