Segunda-feira, 9 de junho de 2014 - 10h24
247 - Os 600 mil turistas previstos para chegar no Brasil durante a Copa do Mundo deverão deixar no País R$ 6,7 bilhões, considerando que terão um gasto médio de R$ 5,5 mil reais durante a estada. O setor hoteleiro está razoavelmente satisfeito: é o que esperavam, nem mais, nem menos. É o que informa reportagem do site do jornal espanhol El País no Brasil.
De acordo com o Trip Advisor, o Rio de Janeiro é o destino onde o visitante gastará mais, aproximadamente R$ 1.520. Caso fique 12 dias, apenas para ver os jogos da primeira fase, este valor alcançaria R$ 18.240, R$ 12.740 a mais do calculado pelo governo. O destino mais barato, Recife, também supera em R$ 500 as previsões.
A Argentina, rival futebolístico eterno da seleção canarinha, é o país que mais enviará torcedores e virão ao Brasil para assistir os jogos no bar. Segundo a presidente Dilma Rousseff, 200 mil argentinos chegarão ao País, mas apenas 53.809 hermanos têm ingressos, de acordo com a FIFA.
Os norte-americanos superarão em número as outras torcidas de fora (125.465), depois os colombianos (60.231) e alemães (55.666). Os brasileiros, porém, colorirão a maioria das arquibancadas de verde e amarelo, com 57% do total de ingressos de um público de 2,3 milhões de torcedores.
Para os sem-ingresso, não há problemas, uma vez que poderão ver os jogos de qualquer televisão. Já para os sem-quarto, será complicado. Os dados de ocupação dos hotéis, recolhidos pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), indicam que a média de ocupação das 12 cidades-sede durante a Copa é de 76,5%, com Fortaleza encabeçando a lista.
A capital do Ceará, com 95% de ocupação hoteleira, não é o melhor lugar para viajantes de última hora. No Rio de Janeiro, onde a rede hoteleira conta com 31 mil quartos, também será complicado encontrar hospedagem entre esse 10% de quartos que ainda estão livres. São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba já têm 60% das vagas preenchidas.
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