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Pesca esportiva com família Nakamura destaca sustentabilidade e diversidade dos rios rondonienses

Coletiva de imprensa relatou resultado de uma semana de expedição pelos rios e lagos que circundam Porto Velho


Pesca esportiva com família Nakamura destaca sustentabilidade e diversidade dos rios rondonienses - Gente de Opinião

Com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do turismo da pesca esportiva, para criação de novas rotas e a promoção de destinos turísticos em Rondônia, o Conselho Empresarial de Turismo (Conetur), em parceria com o Governo do Estado de Rondônia (Setur), Prefeitura de Porto Velho (Semdestur), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Sistema Fecomércio-RO/ Sesc/ Senac /IFPE, promoveram a vinda do Nelson Nakamura e Família que, em parceria com Fábio Fregona (Baca) realizaram uma semana de atividades pesqueiras nos rios e lagos que formam a bacia do rio Madeira e adjacências. 

Ao final da semana de aventuras pelas bacias hidrográficas foi realizada uma visita ao Museu Rondon, no complexo da Madeira-Mamoré e logo após a coletiva de imprensa para relatar os resultados e impressões da família Nakamura e parceiros. 

O empresário Claudio Hikague, membro do Conetur e diretor da Fecomércio-RO, e um dos responsáveis pela vinda da família Nakamura à Rondônia frisou a importância de uma expedição como esta não ser realizada em apenas um ou dois dias. “Passamos pela friagem que é algo atípico na região e chuva intensa em um dos dias o que pode prejudicar a pescaria esportiva e o pescador sair frustrado. Mas como tivemos 5 dias o sucesso foi total”. 

Destacou também a parceria com o pescador de Porto Velho e youtuber Fabio Fregona (Baca) que juntos, ao promoverem os vídeos em seus canais e programa de televisão (Fishing TV) “irá alavancar absurdamente o turismo na região. Aliás, já está acontecendo, pois está faltando barco em Jaci-Paraná, o que demonstra aos empresários investidores que há sim um grande mercado em aberto na região a ser melhor explorado”. 

A cadeia econômica da atividade da pesca também é movimentada com restaurantes, hotéis, farmácias, postos de gasolina, lojas de pesca. “É preciso fazer a economia girar preservando a natureza e garantindo a sustentabilidade e acabando com a pesca predatória” enfatizou Claudio lembrando da riqueza natural que circunda Porto Velho com tamanha diversidade e quantidade de peixes. 

Já Fabio Baca parabenizou pela iniciativa do projeto do Porto Velho Sport Fishing em promover a pesca esportiva e mostrar que a modalidade é sustentável e faz a economia girar. “Nossa pescaria foi de uma diversidade imensa que é algo que o Brasil irá se assustar em ver. Só tenho a agradecer por ter sido convidado a participar deste projeto” enfatizou o youtuber com quase 2 milhões de seguidores. 

O patriarca da família Nakamura, Nelson, iniciou relatando que ao navegarem pelo “Madeirão” pode constatar a extração de ouro, mas destacou que há um diamente a ser lapidado que é a pesca esportiva, pois ela é um grande negócio. Segundo ele, cerca de 15% da população mundial gosta de pescar. Se levarmos em consideração o país e mais ainda, “os gringos que ficam loucos por uma boa pescaria, especialmente do Tucunaré, Porto Velho só terá a ganhar em incentivar a modalidade e lapidar esta joia que tem em mãos” enfatizou. 

Lembrou ainda que no primeiro dia, das 6h da manhã às 9h, além da quantidade de peixes (gravaram dois blocos do programa) pescaram sete espécies diferentes de peixes, “com iscas artificiais, em um único ponto de pesca com tamanhos grandes. E não é história de pescador”, se divertiu Nelson. 

O profissional da pesca também destacou a profissionalização dos guias de pesca que acompanharam, oferecendo os melhores lugares de pesca. “Com certeza eles estão preparados para receber os turistas de qualquer parte do país e isso é muito bom para o turismo”. 

Nelson também lembrou que Rondônia é um dos maiores produtores de peixe em cativeiro do país. “Se produzirmos peixes suficientes em tanque e tanque rede, deixaremos os rios para a pesca esportiva atraindo cada vez mais os turistas e expandindo o turismo no Estado. Todos só tem a ganhar com esta prática” afirmou Nakamura. 

Os filhos Vitor e Renan também relataram as aventuras da pescaria de caiaque onde acompanharam o Fabio e que foram “puxados” pelos peixes devido a pouco experiência com o equipamento. “Não vou dar spoiler, mas o peixe foi me levando pra dentro do mato e vocês vão acompanhar na gravação, foi muito legal” relatou Vitor. 

Renan destacou que apesar da frente fria que atingiu o estado nestes dias, o rio mostrou grande potencial de pesca, pois em outros lugares, com certeza não se teria pego peixes. “Mas com a fartura aqui existentes conseguiram fazer gravações incríveis, mesmo em situações adversas da pesca”.  

Voltou a frisar a questão da sustentabilidade. “Fazendo o pesque e solte preservamos o meio ambiente e acabamos por fazer uma fiscalização indireta dos rios por onde passamos” disse Renan. 

Também foi enfatizado pelos parceiros Sebrae e Setur que com a crescente divulgação da pesca esportiva, os empresários tendem a melhorar as estruturas já existentes, novos empreendimentos irão surgir e as capacitações da população ribeirinha vai continuar para que eles guiem e orietem os pescadores, gerando renda também para suas famílias. 

Claudio disse que o pescador quer uma boa cama, uma boa refeição e conforto para dormir bem e acordar cedo pra ir pescar. Por isso, disse ele, a importância constante da capacitação do Senac e Sebrae para toda a população ao redor dos locais de pesca, para que o turista venha e se hospede no distrito e não necessite retornar à capital para ter uma boa hospedagem. 

Outro parceiro de pescaria foi o rondoniense de Costa Marques, Hugo Yamao ressaltou o potencial da pesca esportiva em Rondônia, que só tem a melhorar o Estado. “Estamos longe de atingir o potencial máximo da pesca. Já temos os locais e precisamos colocar na cabeça das pessoas a prática de forma sustentável”. 

Um peixe, prosseguiu ele, que é solto novamente e que alimentaria uma família, estando nos rios seu potencial é infinito quanto a atração de novos turistas finalizou. 

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