Quarta-feira, 3 de maio de 2023 - 16h50
O abaixo-assinado lançado pela Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nesta terça-feira, 2 de
maio, contra o desvio de verbas do Sesc e Senac para a Embratur já atingiu mais
de 40 mil assinaturas em 24 horas. Ele pode ser acessado por este link: https://cnc.portaldocomercio.
Nos perfis da CNC nas redes sociais, a campanha
para que a população manifeste sua insatisfação em relação aos artigos 11 e 12
do Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 09/2023, que desviam 5% dos recursos
das contribuições sociais destinadas pelas empresas do setor terciário ao Sesc
e ao Senac para a Embratur, já está no ar. Artistas e atletas de reconhecimento
internacional, cujo trabalho social está conectado às instituições, se
posicionaram contrários à proposta, em vídeos compartilhados no Instagram,
Facebook e Twitter da CNC, Federações, Sesc e Senac.
Se os dispositivos entrarem em vigor, existe o
risco real de encerramento das atividades do Sesc e do Senac em mais de 100
cidades brasileiras e mais de R$ 260 milhões deixariam de ser investidos em
atendimentos gratuitos (incluindo exames clínicos e odontológicos, por exemplo).
Além do fechamento de unidades, também podem ocorrer demissões de mais de 3,6
mil trabalhadores, redução de 2,6 milhões de quilos de alimentos distribuídos
pelo Programa Mesa Brasil, fechamento de 7,7 mil matrículas em educação básica
e 31 mil em ensino profissionalizante, entre outros prejuízos que serão
sofridos diretamente pela população atendida.
Prejuízo ao turismo
A CNC não apenas defende a promoção do turismo brasileiro, bem como trabalha há
mais de 75 anos pelo desenvolvimento do setor. Somente na área do turismo, além
do fechamento de 23 laboratórios de formação e qualificação de mão de obra para
o setor, o programa de Turismo Social, pelo qual o Sesc oferece passeios e
viagens a preços acessíveis, seria afetado. O projeto, que é referência na
América Latina, estimula o desenvolvimento do setor em diversas localidades do
interior do País, muitas delas dependentes do programa para grande parte do
movimento turístico.
“É um contrassenso que sejam retirados valores
da assistência social para a população enquanto o Brasil renuncia a R$ 2,5
bilhões por ano com a retomada de exigência de visto para turistas dos Estados
Unidos, do Canadá, do Japão e da Austrália”, afirma o presidente da CNC, José
Roberto Tadros. Conforme estudo da Confederação, a suspensão da necessidade de
visto para turismo no Brasil havia ampliado em 21,5% a quantidade de
estrangeiros desses países em 2019, no comparativo com o ano anterior.
Alegação de sobra no
orçamento é equivocada
É importante ressaltar que o valor apontado
pela Embratur como suposto “superávit” do Sesc e do Senac está destinado à
continuação de obras em diversos estados, bem como para o início da construção
de novas unidades por todo o País. O orçamento de 2023 foi pactuado pelo
Conselho Fiscal do Sesc e do Senac, formado por sete entes, sendo quatro
lideranças do governo federal, dois de entidades empresariais e um
representante da classe trabalhadora. Os recursos foram empenhados para uso
previamente determinado e de conhecimento de todos, inclusive, do governo.
Alteração da lei é
inconstitucional
Por lei, todos os recursos de Sesc e Senac
devem financiar programas de bem-estar social aos comerciários e suas famílias,
além de criar e administrar escolas de aprendizagem comercial e cursos
práticos, de formação continuada ou de especialização para os empregados do
comércio. Se entrar em vigor, a nova legislação é inconstitucional e fere
inúmeras decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que definem que essas
verbas não são públicas, já que as contribuições dos grandes empresários do
setor terciário devem ser destinadas exclusivamente para essas finalidades.
Mesmo sem contribuir, as micro e pequenas empresas também são beneficiadas pela
qualificação de funcionários e melhoria das condições de vida da população em geral.
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