Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025 - 11h23
Após anos de sofrimento causado por uma fratura grave no
quadril e suas complicações, Karine Ketleyn Sousa Rocha, de 25 anos, se prepara
para enfrentar mais uma etapa em sua batalha pela saúde. Formada em
Fonoaudiologia, Karine ainda não conseguiu exercer sua profissão devido às
limitações físicas resultantes de uma necrose na cabeça do fêmur, que tornou
necessária a colocação de uma prótese.
A história de Karine começou em 2021, quando sofreu uma
fratura no quadril após um acidente de trânsito que exigia cirurgia imediata. O
procedimento, realizado no Hospital de Base, foi limitado à correção da fratura
devido à falta de próteses disponíveis na época. Desde então, ela foi acompanhada
pelo ortopedista Dr. Alan Mendonça, que alertou sobre o risco de necrose na
região devido à falta de circulação sanguínea no osso do colo do fêmur. Em
2023, o diagnóstico de necrose se confirmou, agravando o quadro clínico.
No início de 2024, Karine percebeu uma diferença de tamanho
entre as pernas e passou a sofrer dores intensas e incapacitantes, que a
obrigaram a voltar a usar muletas. Informada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
de que a cirurgia seria realizada apenas em 2025, Karine buscou auxílio
jurídico. Após dois meses, conseguiu uma decisão que antecipou o procedimento
para algumas semanas.
Dores
incapacitantes e luta judicial
“Finalmente saiu a data da minha cirurgia! Consegui essa
vitória judicialmente, e sou muito grata por isso. No entanto, a luta ainda não
acabou”, compartilhou Karine em uma campanha online.
O procedimento, que será conduzido pelo Dr. Alan Mendonça
no Hospital de Base, exigirá fisioterapia intensiva logo após a alta hospitalar
para garantir a adaptação da prótese. Karine optou por atendimento particular
devido à sua experiência anterior no SUS, em que enfrentou dificuldades no
acompanhamento pós-cirúrgico.
Rifa
para custear tratamento fisioterapêutico
Karine lançou uma rifa online para arrecadar fundos que irão custear sua fisioterapia intensiva após a cirurgia de colocação de prótese no fêmur. Com o valor de R$ 10,00 por número, os participantes concorrerão a um kit Glamour do Boticário, composto por três itens. O sorteio será realizado no dia 31 de janeiro de 2025, às 17h, por meio da plataforma Sorteador.com.br.
Entenda como aconteceu
Eu estava voltando para casa, depois de ter ido à casa de uma amiga que
havia me convidado para dormir lá. Porém, nunca tive o hábito de querer dormir
na casa das pessoas, então decidi voltar. Pedi para um colega me acompanhar:
fui de moto, e ele veio logo atrás, de carro. Quando eu estava na Mamoré, perto
do cruzamento com a Calama, próximo a algumas conveniências, um motorista
embriagado atravessou com o carro e me atingiu. Com a batida, ele tentou fugir,
mas as pessoas que estavam nas conveniências próximas bloquearam o caminho e o
impediram.
Quando caí, a única coisa que consegui dizer foi: “Não me deixe morrer,
Deus!”. Tentei puxar minha perna esquerda, e ela respondeu. Mas, quando fui
puxar a direita, ela não vinha mais. Foi nesse momento que fiquei ali, no chão,
aguardando o Samu. *Isso foi em 2021.*
Eu tive uma fratura grave no quadril, uma luxação que exigia uma
cirurgia, mas precisei aguardar cerca de 14 dias para ser operada. No meu caso,
já era necessária a colocação de uma prótese devido à falta de oxigenação no
osso do colo do fêmur. Em 2021, fiz uma cirurgia no Hospital de Base, mas, por
falta de próteses na época, o procedimento foi realizado apenas para corrigir a
fratura.
Desde então, fui acompanhada por dois anos pelo Dr. Alan Mendonça, que
monitorava o risco de necrose na cabeça do fêmur devido à falta de circulação
sanguínea desde 2021. Como previsto pelo médico, após dois anos, surgiu a
necrose na cabeça do fêmur, tornando necessária a colocação de uma prótese na
perna direita.
Minha luta começou em 2024, quando percebi uma diferença de tamanho
entre as pernas, além de dores intensas e incapacitantes, a ponto de não
conseguir pisar no chão. Tive que voltar a usar muletas, algo que já havia
deixado para trás. A necrose afetou o osso do colo do fêmur, causando essa nova
situação.
Inicialmente, fui informada pelo SUS que a cirurgia só seria realizada
no final de 2024 ou nos primeiros meses de 2025. Entrei na Justiça para
garantir meu direito, e, após dois meses, consegui uma decisão que antecipou a
data da cirurgia para algumas semanas. O procedimento será realizado no
Hospital de Base com o Dr. Alan Mendonça.
Após a cirurgia, será necessário iniciar a fisioterapia de forma imediata para garantir a adaptação da prótese. A fisioterapia inicial deve ser intensiva, com frequência de pelo menos três vezes por semana, o que gera um custo elevado, em torno de R$ 1.600,00.
Por isso, optei por uma profissional especializada na área de próteses no atendimento particular. Atualmente, estou buscando recursos para custear essa fisioterapia, pois não aguento mais conviver com dores. Tenho 25 anos, sou formada em Fonoaudiologia, mas ainda não consegui exercer minha profissão.
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