Sexta-feira, 14 de abril de 2023 - 15h13
A cheia dos rios em todo o Estado tem afetado além da população urbana,
as comunidades tradicionais e indígenas, muitas vezes situadas em locais de
difícil acesso. Com a perda da maioria das roças, as famílias precisam de apoio
com cestas básicas, além de água potável e produtos de higiene. Mais de 200
cestas básicas foram entregues em quatro aldeias e mais uma remessa será
enviada neste final de semana. A Associação de Defesa Etnoambiental segue com
campanha de arrecadação de recursos ou produtos que serão convertidos em cestas
para as comunidades atingidas.
Muitas famílias ainda tiveram suas casas alagadas e perderam roupas e
móveis. Na aldeia Santo André, região de Guajará-Mirim, a liderança Benjamim
Oro Nao conta
que a água encobriu a estrada usada para escoamento da produção e também o
acesso às roças. “A gente não tem como passar nem de moto nem de quadriciclo
pra ir tirar as produções”, relata.
A situação
é semelhante nas aldeias indígenas do Povo Oro Win (São Luíz e Laranjal) e Povo
Cabixi (Pedreira e Cristo Reis), na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, também
situadas em área remota e de difícil acesso, onde só é possível chegar por via
fluvial. No Território há vestígios de indígenas com isolamento voluntário.
Ainda no
rio Pacaás Novos, a Kanindé e a Associação Indígena Santo André estão apoiando
uma ação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) no
atendimento às famílias extrativistas que residem na Resex Pacaas Novos e que
foram também atingidas pelas cheias dos rios. A força tarefa irá, a partir
deste sábado, 15 abril, distribuir cestas básicas e material de limpeza para as
famílias atingidas. Polo Base do Distrito Sanitário Especial Indígenade
Guajará-Mirim também apoia as ações.
A mesma
situação se repete mais ao Sul de Rondônia, na região de Alta Floresta D'Oeste,
na Terra Indígena Rio Branco, com a diferença que lá o impacto das chuvas é
potencializado pelas inúmeras PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) que ocupam
os rios da região e alteram os cursos d'água.
Mesmo com
a água baixando, a ativista e coordenadora de Projetos da Kanindé Neidinha
Bandeira afirma que as comunidades atingidas vão precisar de apoio por pelo
menos seis meses, levando em conta o tempo para reestruturação das roças e a
colheita das produções tanto para consumo quanto para venda.
Como doar:
Presencialmente no escritório da Kanindé: Rua Dom Pedro II, 1892, Nossa
Senhora das Graças.
Por transferência bancária
Associação de Defesa Etnoambiental
CNPJ: 63.762.884/0001-31
Banco : Itaú ( 341)
Agência: 0663
Conta: 85087-3
Pelo paypal através do QR Code disponível no vídeo ou pelo link: https://www.paypal.com/donate/?hosted_button_id=PTC6MB2B7SVCY
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