Terça-feira, 9 de maio de 2023 - 15h27
As confederações patronais brasileiras
entregaram uma carta-manifesto aos senadores da República, solicitando que não
prosperem os artigos 11 e 12 do PLV 9/2023, fruto da MPV 1.147/2022, que deve
ir à votação nos próximos dias e prevê o desvio de 5% dos recursos de Sesc e
Senac para a Embratur. Assinam os presidentes da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros; da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); da Confederação
Nacional dos Transportes (CNT), Vander Costa; e da Confederação Nacional das
Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas.
O documento reforça que “a inserção dos
mencionados artigos no texto atual da proposição prejudicará milhões de
atendimentos oferecidos à população nas áreas de saúde, educação, assistência,
cultura, lazer e profissionalização. Ou seja, as consequências serão sofridas
pelos trabalhadores dos diversos segmentos econômicos e pessoas que mais
necessitam ter garantido o acesso aos serviços básicos e fundamentais,
previstos na Constituição da República”.
As confederações reiteram que os artigos, além
de desfigurar o sistema constitucional de afetação dos recursos das
contribuições a finalidades específicas, vão contra a lógica orçamentária
constitucionalmente prevista. Em outro trecho, a carta ressalta que o desvio de
recursos destinados ao Sistema S vai em direção oposta à “garantia dos direitos
fundamentais à assistência social, à saúde, à educação, à valorização do
trabalho humano, todos promovidos pelos Serviços Sociais Autônomos, e todos
considerados cláusulas pétreas (art. 60, § 4º, inciso IV, CF)”.
As entidades encerram a carta agradecendo “a
sensibilidade para a relevância da matéria” e renovando, “acima de tudo, nossos
laços de união e empenho em favor do Sistema S e, consequentemente, do Brasil”.
Abaixo-assinado
Na semana passada, a CNC lançou um
abaixo-assinado (https://cnc.portaldocomercio.
Se os dispositivos entrarem em vigor, existe o
risco real de encerramento das atividades do Sesc e do Senac em mais de 100
cidades brasileiras e mais de R$ 260 milhões deixarão de ser investidos em
atendimentos gratuitos (incluindo exames clínicos e odontológicos, por
exemplo). Além do fechamento de unidades, também podem ocorrer demissões de
mais de 3,6 mil trabalhadores, redução de 2,6 milhões de quilos de alimentos
distribuídos pelo Programa Mesa Brasil Sesc, fechamento de 7,7 mil matrículas
em educação básica e 31 mil em ensino profissionalizante, entre outros
prejuízos que serão sofridos diretamente pela população atendida.
Alegação de sobra no
orçamento é equivocada
É importante ressaltar que o valor apontado
pela Embratur como suposto “superávit” do Sesc e do Senac está destinado à
continuação de obras em diversos estados, bem como para o início da construção
de novas unidades por todo o País. O orçamento de 2023 foi pactuado pelo
Conselho Fiscal do Sesc e do Senac, formado por sete entes, sendo quatro
lideranças do governo federal, dois de entidades empresariais e um
representante da classe trabalhadora. Os recursos foram empenhados para uso
previamente determinado e de conhecimento de todos, inclusive, do governo.
Proposta é
inconstitucional
Por lei, todos os
recursos de Sesc e Senac devem financiar programas de bem-estar social aos
comerciários e suas famílias, além de criar e administrar escolas de
aprendizagem comercial e cursos práticos, de formação continuada ou de
especialização para os empregados do comércio. Se entrar em vigor, a nova
legislação é inconstitucional e fere inúmeras decisões do Supremo Tribunal
Federal (STF) que determinam que essas verbas não são públicas, já que as
contribuições dos grandes empresários do setor terciário devem ser destinadas
exclusivamente para essas finalidades. Mesmo sem contribuir, as micro e
pequenas empresas também são beneficiadas pela qualificação de funcionários e
melhoria das condições de vida da população em geral
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