Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025 - 09h52
Durante dois dias e meio, a Ecoporé realizou a formação de
30 jovens comunicadores indígenas de seis etnias (Apurinã, Cinta Larga,
Karitiana, Kaxarari, Oro Nao e Suruí) com o objetivo principal de capacitá-los
para atuar na comunicação de temas socioambientais de interesses das comunidades
indígenas. O curso, feito em parceria com o Grupo de Pesquisa e Extensão Rádio,
Educação e Comunicação (REC) da
Universidade Federal de Rondônia (Unir), é uma das atividades do Projeto
Regenera.
Durante a capacitação, na parte teórica, foram apresentados
alguns conceitos jornalísticos e sobre produção de texto e de imagens. Já na
parte prática, os participantes fizeram áudios, fotos e vídeos manuseando os
equipamentos que serão utilizados por eles nas comunidades. Além disso, houve
troca de experiências entres eles sobre as diferentes realidades das
comunidades indígenas.
O coordenador do Projeto Regenera, Paulo Bonavigo, explica que o Projeto é composto por várias
atividades, como a formação dos comunicadores indígenas, mapeamento de áreas
passíveis de restauração, formação de coletores de sementes florestais,
aquisição de sementes, entre outras ações.
“O Projeto Regenera tem como objetivo a agricultura
regenerativa e inclusiva na Amazônia por meio da recomposição florestal,
diversificação dos sistemas agroalimentares e educação socioambiental,
integrando pesquisa, desenvolvimento, inovação e comunicação para conservar e
recuperar os serviços ecossistêmicos”, fala o coordenador.
Ele diz ainda que o curso de formação de comunicadores tem
“a intenção de fortalecer principalmente as mulheres como comunicadoras
indígenas, possibilitando que mostrem seus cotidianos, problemas enfrentados e
as soluções que os povos indígenas criam para o seu fortalecimento e
permanência, além das ações desenvolvidas pelo Projeto, que é executado pela
Ecoporé em parceria com os povos indígenas e conta com o patrocínio da The
Caring Family Foundation”.
Para a participante Raimundinha Apurinã, que também é chefe
da Brigada Indígena Caititu, o curso abriu a mente para novas possibilidades de
como divulgar os produtos da aldeia. “Nós aprendemos como fazer a divulgação
dos produtos que nós temos na comunidade. E isso, para mim, foi de suma
importância”. Ela também comenta que vai repassar os ensinamentos para os
demais membros da aldeia.
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