Quarta-feira, 9 de outubro de 2024 - 13h38
A crise hídrica
que atinge o Rio Madeira, com a menor cota já registrada em décadas, paralisou
as operações de navegação no Porto de Porto Velho, e impactou diretamente a
vida de 128 Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs), que estão sem trabalho há
cerca de um mês. Com a navegação interrompida devido ao baixo nível das águas,
os trabalhadores enfrentam dificuldades financeiras e recebem nesta
quarta-feira (9), cestas básicas distribuídas pela Secretaria de Estado da Assistência
e Desenvolvimento Social (Seas), em uma tentativa de amenizar os efeitos da
paralisação. A distribuição segue até a quinta-feira (10).
O diretor-presidente da Sociedade de Portos e
Hidrovias de Rondônia (Soph), Fernando Parente, pontuou a preocupação com a
situação dos TPAs, que têm enfrentado dificuldades com a paralisação das
operações. “Estamos cientes das necessidades urgentes dos trabalhadores. O
impacto vai muito além da falta de trabalho, afeta a vida e o sustento de
muitas famílias, e a gestão estadual está empenhada para buscar soluções e o
apoio necessário nesse momento. O que todos esperam é que o rio volte a um
nível seguro, permitindo que os trabalhadores possam retomar as atividades e
garantir o sustento com dignidade”, ressaltou.
Segundo a gerente da Proteção Social
Especial, Gláucia do Nascimento Prado, o auxílio serve também para pensar
políticas públicas a longo prazo. “Traçamos o perfil para obter uma estimativa
nessas situações de emergência e planejar ações futuras. Conseguimos fazer um
levantamento de dados das pessoas prejudicadas com a seca nesse momento”,
explicou.
De acordo com o operador José Renato de
Oliveira Lopes, a diretoria do Sindicato dos TPAs, junto à Soph, levou a
demanda para o governo de Rondônia e foram prontamente atendidos, frisando a
ajuda traz a expectativa de retornar com as atividades. “É bom porque está
ajudando, mas estamos acostumados a nos manter com o nosso trabalho. E enquanto
estiver nessa situação, não temos condições de voltar.”
AÇÕES CONTÍNUAS
Para enfrentar o cenário de crise hídrica, o
governo de Rondônia, por meio do Porto de Porto Velho, está organizando o
Grupo de Trabalho “Navega Rondônia”, que reúne representantes do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Marinha do Brasil, Federação
Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega), Sociedade de Portos e Hidrovias
de Rondônia (Soph) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), com o
objetivo de coordenar ações contínuas, integrando informações e esforços não
apenas em situações de seca, mas também em questões de segurança e operação
portuária.
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