Terça-feira, 8 de junho de 2021 - 13h12
"A conquista do selo internacional de área livre de aftosa sem vacinação
coroa um trabalho iniciado, ainda na década de 90, com a criação da Agência de
Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia-Idaron que contou com a
participação ativa dos produtores”, afirmou o vice-presidente da Comissão de
Agricultura, deputado Cirone Deiró (PODE). Enquanto esteve na presidência da
Comissão de Agricultura, o deputado participou ativamente das decisões que
resultaram em importante conquista para a pecuária rondoniense. Rondônia tem o
sexto maior rebanho de gado do Brasil, com 14 milhões de bovinos.
De acordo com o deputado, agropecuária
contribuiu com 5,7% na composição do Produto Interno Bruto-PIB brasileiro.
Cirone Deiró chamou a atenção para os bons números da pecuária na composição do
PIB, que mesmo durante a pandemia, tem apresentado resultados positivos para a
economia com reflexos direto na geração de emprego e renda. “Esses números revelam
a grande importância da cadeia produtiva da pecuária para o desenvolvimento
econômico do nosso estado. Realidade que ganha um novo protagonismo a partir de
agora”, assinalou.
Na avaliação do parlamentar, a conquista do
status sanitário internacional para a pecuária rondoniense vai abrir novos
mercados consumidores. Segundo ele, historicamente alguns países mais exigentes
estabeleceram por regra o consumo de carne bovina sem vacinação. “Esse grau de
exigência restringia as exportações da carne rondoniense, que a partir de
agora, ganha um novo status perante esses países consumidores. Com o selo
internacional de área livre de aftosa sem vacinação a pecuária leiteira e de
corte passa a ser ainda mais valorizada, trazendo uma melhor remuneração para
os produtores”, estacou.
Para o deputado Cirone Deiró, a cadeia
produtiva da pecuária rondoniense passa por um bom momento, com expectativa do
setor de um aumento no rebanho que, passa dos 14 milhões. “Esse aumento do
rebanho deve ser acompanhado do aumento nas exportações”, disse. Segundo o
deputado, essa tem sido a tendência nos estados que já conquistaram o
reconhecimento sanitário livre de aftosa sem vacinação. Mesmo sem vacinação, a
declaração de rebanho será necessária para a Idaron manter os dados da pecuária
rondoniense atualizados.
Além de Rondônia, Acre e municípios do sul do
Amazonas e uma área restrita do Mato Grosso, que faz divisa com Rondônia, Rio
Grande do Sul e Paraná, conquistaram o status internacional de zona livre de
febre aftosa sem vacinação. “Agora, somos o sexto maior rebanho do Brasil com
todas certificados sanitários necessários para nos colocar em pé de igualdade
com estados que há décadas investem na melhoria do seu rebanho bovino de corte
e leite”, concluiu.
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