Segunda-feira, 21 de maio de 2018 - 17h28
A produtividade do café em Rondônia chama a atenção do mundo, mas o valor do produto final depende da qualidade e é nisto que o estado deve investir. A orientação partiu do governador Daniel Pereira ao participar, nesta segunda-feira (21), no Palácio Rio Madeira, da abertura do Seminário Internacional do Café Robusta Fino.
O evento reúne, durante toda a semana, no mesmo local, produtores, especialistas e pesquisadores. Entre os palestrantes está a embaixadora do café na Ásia, a indiana Sunamine Menon.
Com números que não param de surpreender e qualidade que se destaca nos eventos nacionais, o café rondoniense é protagonista quando se fala na bebida nos estados produtores e também no exterior. Neste cenário, segundo o governador, é correto que os cafeicultores sejam tratados os responsáveis pelo sucesso do produto regional.
Presente ao seminário, o produtor Ezequias Brás, “Tuta do Café”, é tido como um ícone no setor, onde atua há mais de 40 anos. Presidente da Câmara Setorial do Café, é uma autoridade no setor e tem o respeito da categoria.
Também participaram do evento produtores da etnia Surir, aos quais o governador se referiu com carinho. “Eles já me pediram apoio para plantar café. Espero, até o final do ano, entregar pelo menos 20 mil mudas”, afirmou.
Oriundo de uma família de cafeicultures, Daniel Pereira traçou um paralelo entre o Êxodo relatado da Bíblia, em que os judeus caminham 40 anos até chegar à Terra Prometida, e os 40 anos da cultura do café no estado. Para ele, o maná, que no relato bíblico veio do céu, em Rondônia foi construído pelos produtores.
Outra avaliação do governador é que, apesar do estado não ter as rodovias que merece, é pela BR 364 que é escoada a produção cada vez maior de café, leite, carne e peixe, o que torna Rondônia “um verdadeiro céu aberto”.
O café de Rondônia, destacou Daniel Pereira, chama a atenção pela produtividade no menor espaço, fato que deve ser creditado, em parte à pesquisa que tem o suporte da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) à Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural).
Ele também advertiu que é necessário que toda a cadeia produtiva da queira mais, faça esforços para tornar a bebida a melhor do país e conquista o mercado internacional. “Todos ganham com isto”, arrematou.
Ao mesmo tempo em que debate a qualidade, produção e futuro da bebida, o seminário também tratará da valorização da mulher na cadeia produtiva, além de abrigar o 1º Encontro da Mulheres do Café em Rondônia. Daniel Pereira prestou homenagem à engenheira agrônoma Marília Locatelli, que morreu recentemente e foi uma das precursoras na pesquisa da bebida em Rondônia.
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