Sábado, 29 de maio de 2010 - 09h14
AMAZÔNIAS
Carlos Sperança
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que possui núcleos em Rondônia, Acre e Roraima, vai inaugurar 40 obras destinadas à pesquisa científica na região amazônica em 2010. Os laboratórios reúnem equipamentos e espaços que, por meio de tecnologias biológicas apropriadas, possibilitarão o estudo e a exploração das matérias-primas existentes na Floresta Amazônica.
A expectativa desta medida é grande nos meios científicos regionais, uma vez que temos ainda muita coisa para ser desvendada em termos de flora, fauna e até mesmo do que tem ocorrido com nosso meio ambiente nos últimos anos. O regime de chuvas tem se alterado ano a ano, causando surpresas desagradáveis nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, ocorrendo secas e enchentes inesperadas.
Os laboratórios anunciados pelo Inpa, contam com equipamentos e recursos de cerca de R$ 40 milhões, provenientes do Ministério de Ciência e Tecnologia, da Superintendência da Zona Franca de Manaus, Fundação de Amparo à Pesquisa no Amazonas, entre outros. Uma das instalações já inauguradas é o Laboratório Temático de Bioprospecção de Insetos, que ajudará os pesquisadores no desenvolvimento de estudos relacionados aos microrganismos que vivem na região amazônica.
Em Rondônia as pesquisas serão direcionadas principalmente para o nosso Vale do Guaporé, uma das regiões mais ricas em biodiversidade em todo planeta. Lá, se encontram os ecossistemas do pantanal matogrossense e da região amazônica, formando um cenário deslumbrante, ainda pouco explorado pelo turismo rondoniense.
As pesquisas na Amazônia, em especial as rondonienses, também vãos servir para combater a biopirataria que corre solta no Vale do Guaporé e resguardar os direitos brasileiros na fabricação de remédios originados de cascas de árvores ou da extração do veneno de cobras.
Entre os índios, caboclos e seringueiros, que vivem na floresta rondoniense, cientistas, pesquisadores e religiosos estrangeiros infestam a região coletando insetos, plantas e minérios, catalogando desde árvores frondosas, as magníficas borboletas que dão um colorido especial nas praias límpidas do rio Guaporé. Esse material é contrabandeados para os Estados Unidos, a Europa e a Ásia, onde serão transformados em remédios e patenteados por gigantescos laboratórios multinacionais.
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