Quinta-feira, 23 de janeiro de 2014 - 10h47
Cooperacre estima industrializar 2 mil toneladas de castanha este ano /SÉRGIO VALE
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO ACRE
Há algumas décadas a Castanha do Brasil colhida no Acre não tinha o melhor dos destinos. Vendida “in natura”, ainda na casca, e com um preço absurdamente baixo, centenas de produtores acreanos abarrotavam galpões até o teto e vendiam diretamente, sem valorizar o produtor e vendo o fruto voltar para o estado já industrializado, a um preço mais caro. Agora os tempos são outros, esse caminho se inverte e atualmente não só a castanha colhida no Acre tem sido beneficiada em fábricas da própria região, como lotes e lotes do fruto de outros estados atravessam nossa fronteira adentro para serem beneficiados e passarem a ser mais valorizados aqui.
“Com a nova indústria vamos precisar de mais castanhas. Estamos comprando de Rondônia, Amazonas e estamos negociando comprar até do Pará para beneficiar aqui”, diz Manoel Monteiro, superintendente da Cooperacre.
A safra da castanha tem um período certo para começar e terminar. Do final de dezembro até abril. E embora os produtores acreanos estejam animados com o valor do produto para esse ano, só a safra acreana não é o suficiente para abastecer as fábricas de beneficiamento de castanhas existentes atualmente no estado. Somente a Cooperativa Central de Comercialização do Acre (Cooperacre) já comprou 60 toneladas de castanha de Rondônia, num processo que só foi possível a partir de uma importante parceria com o governo do Estado.
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