Domingo, 22 de maio de 2011 - 13h07
Tratamento de água e esgoto doméstico diminuem doenças gastrointestinais e hepatites virais, mas em Rolim até rios recebem cargas de poluentes /DIVULGAÇÃO |
DA ASSESSORIA
ROLIM DE MOURA, Zona da Mata –A constatação de que o lençol freático de Rolim de Moura pode estar contaminado assusta a população da cidade. O estudo foi feito há pelo menos de 15 anos pelo farmacêutico e bioquímico, Joaquim Cunha da Silva, especialista em citologia clínica e georeferenciamento. Ele elaborou os estudos e chegou ao triste resultado da contaminação do lençol, à época, que hoje servem de embasamento para uma pesquisa que hoje é feita no Campus da Unir de Rolim de Moura, com resultados que devem ser divulgados nos próximos dias. Joaquim Cunha defende um saneamento que seja de acordo com a lei ambiental vigente, mesmo não citando a Lei Federal 11.445/2007, que passa para os municípios, a responsabilidade do saneamento básico das cidades.
Cunha propõe saneamento de acordo com a lei ambiental vigente, que passa para os municípios a responsabilidade do saneamento básico |
A Lei Municipal 1989/11 foi promulgada pela presidente da Câmara Jair Benetti (PDT). Agora o abacaxi está nas mãos do prefeito Tião Serraia (PMDB), que não tem outra saída, uma vez que a Caerd passa a trabalhar de maneira irregular. “Como militante na área de saúde, quero que o saneamento básico para Rolim saia na forma da lei”, disse Cunha, que hoje presta serviços no Núcleo de Vigilância Sanitária de Saúde da 5ª Gerência Regional de saúde do Estado de Rondônia. “Com o tratamento de água e o esgoto doméstico, a tendência é a diminuição de doenças gastrointestinais e as hepatites virais”, informa o bioquímico.
“O que se sabe é que em Rolim de Moura não tem rede de esgoto e isso prejudica a saúde da população. Se há 15 anos o lençol freático já apresentava quadro de contaminação, o que estaria acontecendo hoje com o aumento significativo da população”?, questiona o pesquisador.
O clínico geral Jorge Tenório atende em postos de a saúde do Estado e os chamados “postinhos” do Município, em Rolim. Mas já foi vereador por Ariquemes na segunda metade da década de 1980, ele teria sido o primeiro político a apresentar um plano de saneamento para cidade. Entretanto, mesmo o projeto tendo sido aprovado, não avançou, pois em 1988 foi vetado pelo então prefeito de Ariquemes, Ernandes Amorim.
De acordo com o médico, já naquela época havia a necessidade de saneamento básico, especialmente em Ariquemes, onde, na periferia, os terrenos eram doados pela prefeitura com medidas entre 10 X 20, ou até menores. Não tinha água encanada, obrigando os moradores a cavarem poços bem próximos às foças, disse Jorge Tenório. “De lá pra cá já se passaram 22 anos. Já passou da hora de resolver o problema do saneamento que não é localizado”. O problema está em todo o estado, salvo duas ou três cidades que decidiram encarar os problemas de frente, finaliza o médico.
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