Segunda-feira, 17 de junho de 2013 - 10h41
Primeiro encontro de representantes do grupo francês com o governo amapaense deixa claro: soja avança cada vez mais na Amazônia /DIÁRIO DO AMAPÁ |
DIÁRIO DO AMAPÁ
Se depender do presidente do grupo Soreidom, o francês Xavier de Moussac, a partir de julho deste ano o Amapá vai exportar soja. A princípio, como forma de teste, serão enviada 1,2 mil toneladas do produto para o mercado externo.
A informação foi passada nessa sexta-feira, 14, ao governador Camilo Capiberibe, durante encontro com o empresário. O plantio foi feito na área rural de Macapá, envolvendo oito agricultores financiados pela empresa que, agora comprará o produto.
Xavier de Moussac disse ao governador que há um ano e meio o grupo, que tem negócios semelhantes na Martinica, no Haiti, no Suriname, em Guadalupe e na Guiana Francesa, fez estudos da viabilidade econômica do Amapá.
"Além da soja, também pretendemos instalar no Amapá uma fábrica de ração e uma fábrica de fertilizantes. Temos uma larga experiência no mercado e queremos ajudar o Amapá nesse processo de desenvolvimento", comentou Moussac.
Mas para ter o projeto avançado, o grupo Soreidom buscou apoio do governo para auxiliá-lo na aquisição de um porto para embarque e desembarque dos produtos. O objetivo é conseguir um espaço na Ilha de Santana.
Durante a conversa, Camilo Capiberibe explicou que, atualmente, qualquer projeto que se localize na área que compreende o polígono do Porto de Santana, por determinação do Governo Federal, deve ser submetido à autoridade portuária, mas determinou que o secretário de Estado da Indústria e Comércio, José Reinaldo, que estava presente na reunião, orientasse os técnicos da empresa a buscar a melhor solução para tornar viável o projeto do grupo o mais rápido possível.
"O Amapá tem o maior interesse nesse tipo de empreendimento, que, acima de tudo, gera emprego à comunidade. As empresas de fora do Estado têm acompanhado os investimentos que fazemos aqui, principalmente agora, no que se re-fere ao setor enérgico, que é um grande atrativo. Por isso, vamos organizar workshop com todas as empresas que querem se instalar no Amapá para terem clareza dos incentivos fiscais, dos benefícios e, fundamentalmente, a relação desses empreendimentos com a população que vive em torno deles", ponderou o governador.
Camilo Capiberibe informou ao empresário que foi criado um grupo de trabalho para estudar o cerrado amapaense e a sua viabilidade econômica, bem como outro grupo que terá a tarefa de saber, junto aos agricultores familiares, qual a área que eles têm disponível para o plantio de soja e se eles têm interesse nesse tipo de negócio.
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