Domingo, 6 de fevereiro de 2011 - 21h04
GABRIEL NOVIS
CUIABÁ, Mato Grosso – Existem pessoas que exercem cargos importantes e conseguem transformá-los em cargos sem a mínima importância.Outras transformam cargos sem grande importância em prioritários.
Como exemplo recente, sem medo de errar, eu lembro o Ministério do Meio Ambiente, o mais importante do Brasil, mas sempre ocupado por políticos profissionais.
Era um Ministério ocupado por representantes do loteamento do poder, e o grande responsável pela implicância dos países do primeiro mundo conosco.
Bastou a Marina Silva assumir o ministério para transformá-lo no mais importante do Brasil, respeitado pelo mundo civilizado do planeta, onde Marina é reconhecida e admirada como o próprio meio ambiente.
Deixou o cargo por pressões políticas.
Estava defendendo a natureza, mas prejudicando poderosos empresários do agronegócio. Os resultados dessa política todos conhecem. São divulgados diariamente pela mídia nacional e internacional, em capítulos de uma novela sem fim.
No Dia Internacional do Meio Ambiente a programação do noticiário televisivo é interrompida e aparece a imagem de uma senhora totalmente desconhecida para a maioria absoluta do povo brasileiro.
Pensei logo em pane na minha televisão. Só fiquei sabendo que era substituta da Marina pela legenda colocada abaixo da sua imagem, e pela leitura da mensagem oficial sobre a data.
Claro que ninguém acreditou no que ouviu da funcionária do poder!
O Ministério sem a Marina ficou quase invisível, só encontrado com lupa e com os escândalos. Pobre Brasil que não sabe reconhecer os seus próprios filhos!
Onde estudo é considerado coisa de imbecil, e característica de atrasado. De gente que ainda não percebeu que o mundo agora é dos espertos. Onde todos querem tirar proveito de tudo, contaminando todos os grupos sociais.
Como reclamam que só apresento propositalmente problema e não solução, eu farei uma concessão neste caso.
A única solução possível para esse quadro será uma bárbara revolução – pela educação.
Não vejo outra saída.
Se as coisas continuarem como estão, os únicos culpados seremos nós, que, consciente ou inconscientemente, esperamos por dias melhores. Basta de contradições!
■ O autor é colaborador de Amazônias e do Supersitegood, de Cuiabá. Foi o primeiro reitor da Universidade Federal de Mato Grosso.
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