Domingo, 3 de maio de 2015 - 18h06
Felipe Bittioli Gomes
Musa
A floresta Amazônica fornece aos seus habitantes os mais variados locais para passarem a vida, seja no meio do denso folhiço do solo, na vegetação média do sub-bosque ou nas copas que atingem mais de 40 metros de altura.
Em cada um destes estratos existem subdivisões, os chamados nichos ecológicos. Por exemplo, na copa das árvores, alguns animais vivem nos galhos, outros nas folhas, e outros em pequenas fendas, cada um em um nicho.
A dificuldade de acesso às copas torna o estudo de alguns organismos bastante complicados, e a existência da Torre de Observação do Museu da Amazônia (Musa), com 42 metros de altura), pode auxiliar na solução deste problema. Um exemplo de organismo pouco conhecido pela ciência é o lagartinho de cauda espinhosa da copa (conhecido como Uracentron azureum pelos cientistas).
Durante a construção da Torre (meados de 2014), um indivíduo desta espécie foi observado numa árvore bem ao lado desta. Ele foi registrado durante vários meses no mesmo local, em um buraco no galho desta árvore. Infelizmente ele sumiu, tendo sido possivelmente predado, deixando seu “nicho” vago. Para nossa surpresa, nossa monitora-técnica Pollyana Marcião, durante visita com um grupo de turistas na Torre, registrou um novo morador.
O novo lagartinho está no mesmo local que o antigo, entretanto, este novo residente é menor, sendo possivelmente mais novo que o anterior. As observações continuam, sendo possível registrá-lo somente com a cabeça para fora durante o início da manhã e completamente fora da toca quanto o sol esta mais “quente” e ele aproveita para se esquentar! Aproveite para conhecê-lo!
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