Sexta-feira, 16 de março de 2018 - 10h14
HAROLDO CERÁVOLO SEREZA e
RAFAEL TARGINO
Site Opera Mundi
O historiador Fernando Horta, doutorando na Universidade de Brasília, reuniu uma lista dessas vítimas. O portal Opera Mundi conta um pouco da história de militantes populares, executados por conta dos trabalhos que desenvolviam por suas comunidades. As informações linkadas em Leia Aqui estão em diversos sites brasileiros.
Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro pelo PSOL – 15 de março 2018
A socióloga, ativista dos movimentos feminista e negro, foi executada no centro da capital fluminense. Marielle, a quarta vereadora mais votada na cidade, atuava na comunidade da Maré, onde morava, e, na semana anterior a sua morte, denunciou a violência e os abusos policiais no bairro de Acari. Leia mais aqui.
Paulo Sérgio Almeida Nascimento, líder comunitário no Pará – 12/3/2018
Nascimento era um dos líderes da Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama). Segundo a Polícia Civil, ele foi alvejado por disparos do lado de fora de casa, na cidade de Barcarena. Nascimento era atuante nas denúncias contra a refinaria Hydro Alunorte, responsável pelo vazamento de dejetos tóxicos nas águas da região no começo do mês. Leia mais aqui.
George de Andrade Lima Rodrigues, líder comunitário em Recife – 23/2/2018
Rodrigues foi encontrado com marcas de tiros e um arame enrolado no pescoço, após três dias de buscas. O corpo dele foi achado em um matagal às margens de uma estrada de terra. Ele havia sido sequestrado por quatro homens que se diziam policiais. Leia mais aqui.
Carlos Antônio dos Santos, o “Carlão”, líder comunitário no Mato Grosso – 7/2/2018
Carlão era um dos líderes do Assentamento PDS Rio Jatobá, em Paranatinga, no Mato Grosso, e foi morto a tiros, por homens em uma motocicleta, em frente à prefeitura da cidade. Ele estava dentro de um automóvel com a filha e a esposa, que chegou a ser atingida de raspão. Carlão já havia feito várias denúncias à polícia de que estava sendo ameaçado. Leia mais aqui.
Leandro Altenir Ribeiro Ribas, líder comunitário em Porto Alegre – 28/1/2018
Ribas era líder comunitário na Vila São Luís, ocupação da zona norte da capital gaúcha. Ele havia deixado de dormir em casa desde alguns dias antes por conta da guerra entre traficantes da região. No dia em que foi assassinado, voltou à vila para pegar roupas, mas acabou sendo morto. A polícia suspeita de que Ribas tenha sido executado pelos criminosos ao se apresentar como líder da comunidade e questionar as ações do grupo. Leia mais aqui.
Márcio Oliveira Matos, liderança do MST na Bahia – 24/1/2018
Matos era um dos integrantes mais novos da direção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e morava no Assentamento Boa Sorte. Aos 33 anos, foi morto em casa, com três tiros, na frente de seu filho. Leia mais aqui.
Valdemir Resplandes, líder do MST no Pará – 9/1/2018
Conhecido como 'Muleta', Resplandes foi executado na cidade de Anapu, no Pará. Ele conduzia uma moto e foi parado por dois homens. Um deles atirou pelas costas; já no chão, o ativista foi alvejado na cabeça. A missionária norte-americana Dorothy Stang foi assassinada na mesma cidade, em 2005. Leia mais aqui.
Jefferson Marcelo do Nascimento, líder comunitário no Rio – 4/1/2018
Nascimento era líder comunitário em Madureira e foi encontrado com sinais de enforcamento um dia após desaparecer. Ele havia feito uma série de denúncias contra uma quadrilha de milicianos dias antes de ser executado. Leia mais qui.
Clodoaldo do Santos, líder sindical em Sergipe – 14/1/2017
Santos era líder do Movimento SOS-Emprego de Sergipe e foi baleado na cabeça por dois homens que foram à sua casa com a desculpa de entregar um currículo. Após orientar os criminosos a entregarem o documento diretamente à empresa que construía uma termoelétrica na região, o dirigente foi alvejado. Leia mais aqui.
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