Quinta-feira, 27 de outubro de 2011 - 05h39
Amazônias
Rosinaldo Machado
A Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale) há mais de 12 anos vem monitorando e trabalhando um belo projeto de preservaçao de tartarugas e de outros animais que se utilizam das praias e rios do Vale do Guaporé para procriação. Todos os anos, em meados do mês de setembro os quelônios ficam empoleirados nos ''taboleiros'', que são conglomerados de tarópes, aguardando a mãe natureza dar o sinal do início da desova.
Quando começa a saraivada de trovões, geralmente no início de outubro, os animais se dirigem aos bandos em direção as praias e começam a procurar um melhor lugar para a desova. São centenas de quelônios a esburacar as areias e o barulho que fazem é assustador. Cada animal deposita nas covas arenosas, uma média de 70 ovos. Após a desova, voltam para o leito dos rios e garapés e retornam somente no ano seguinte, deixando seus futuros filhotes por conta da natureza ou dos abnegados benfeitores moradores das proximidades onde desovam.
O presidente da ECOVALE, Zeca Lula, um quilombola nativo da região disse que,este ano foram em torno de 20 mil desovas, em 15 praias protegidas, com 1.800.000 ovos colocados nas covas arenosas das praias. Deste total, segundo Zeca Lula, 1.800.000 serão resgatados, porém somente 200 animais chegarão a sobreviver aos predadores naturais e se tornarem adultos. Devido ao trabalho abnegado dos moradores do Vale do Guaporé, os quelônios já estão fora da lista de animais em extinção.
A Associação este ano teve uma forte aliada na preservação dos quelônios, o Exército Brasileiro. Militares deram cobertura para que os quelonios não fossem pertubados durante a postura e junto com 12 praieiros, voluntários da região, estão vigiando o processo de encubação até a eclosão, que começará na segunda quinzena de novembro e se estenderá até o final de dezembro, outros parceiros que colaboram no projeto de preservação dos quelônios são a Emater, Idaron e principalmente a Sedam.
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