Quinta-feira, 12 de setembro de 2013 - 19h16
MARA PARAGUASSU
De Brasília
Durante reunião ontem com parlamentares e representantes do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação das Instituições de Ensino Superior da região Norte, o ministro Aloízio Mercadante (Educação) admitiu ser necessária uma política especial para a Amazônia fixar doutores na região.
“Temos realmente de fazer na Amazônia algo que já foi feito no Nordeste, que saltou de 1,9% para 10% no aumento de doutores na região, em dez anos”, declarou, após ouvir um relato do Programa de Atração e Fixação de Doutores na Amazônia, proposta apresentada pelo Fórum que prevê a concessão de bolsas, em duas modalidades, para se ampliar o número de doutores na Amazônia.
A proposta prevê bolsa produtividade mediante projeto aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) no prazo de três anos, no valor de R$ 3 mil, para pesquisadores já com vínculo nas instituições, novidade em relação à propostas anteriores.
Outra modalidade seria conceder bolsas a jovens pesquisadores, com projetos aprovados por mérito, num prazo diferenciado. No orçamento apresentado, o valor anual da proposta chega a R$ 72 milhões.
Articulado pelo deputado federal Sibá Machado (PT-AC), o Fórum pretende, com a proposta, fixar 10 mil doutores na região até 2025. Machado disse que hoje existem apenas 4 mil, “sempre indo gente embora, fazendo concurso para o Sul e Sudeste, porque não existem condições de trabalho e nem estímulos”.
O ministro Aloízio Mercadante se comprometeu a analisar a proposta, prometendo constituir um grupo de trabalho, do qual farão parte reitores, para estudar o assunto. “Pela importância estratégica da Amazônia de fato é preciso traçar uma política, mas que seja uma política com base no mérito dos projetos apresentados”, disse o ministro.
Para o deputado Padre Ton (PT-RO), estabelecer uma política de formação e fixação de doutores na Amazônia é importante. Os deputados Anselmo de Jesus (PT-RO) e Amir Lando (PMDB-RO) também estiveram na reunião.
“O número de doutores que temos na região é igual à quantidade de doutores na Universidade de São Paulo. Mas é preciso que na concessão de bolsas a escolha seja efetivamente por mérito, com aprovação de projetos que de fato interessem à sociedade e atendam à vocação econômica e de sustentabilidade da região”, diz Ton.
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