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Guaraná mostra sua energia na VII Ciência para Vida


 
AMAZÔNIAS
Embrapa Amazônia Ocidental

 
Foto Embrapa
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MANAUS, Amazonas — A energia do guaraná da Amazônia e as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa para ampliar a produtividade dessa planta, da qual o Brasil é o único produtor comercial no mundo, poderão ser conhecidas na exposição VII Ciência para a Vida – o maior evento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que acontece em Brasília (DF) até domingo(2 )

O evento apresenta, de forma lúdica e interativa, mais de 200 tecnologias agrícolas, informações sobre a inovação na pesquisa agropecuária, oficinas de cozinha experimental, cursos de artes, lançamento de livros e atrações culturais. O objetivo do evento é mostrara importância da ciência e da pesquisa agropecuária no dia-a-dia das pessoas.

As novas tecnologias para cultivo de guaraná no Estado do Amazonas são desenvolvidas pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) e permitemampliar a produtividade em até seis vezes sem aumentar a área de plantio. As tecnologias são clones de guaranazeiro altamente produtivos, rendendomais de um quilo e meio de sementes secas por planta, enquanto a média regional é de 200 gramas por planta.

Esse aumento de rentabilidade dos cultivos de guaraná é conseguido com o plantio de mudas obtidas desses clones e a adoção das práticas de manejorecomendadas no sistema de produção, resultados de um amplo trabalho realizado pela Embrapa Amazônia Ocidental nos últimos 35 anos.

Por meio do programa de melhoramento genético do guaranazeiro foram lançadas nos últimos anos 16 cultivares clonais, com alta produtividade e resistênciagenética à antracnose – principal doença que ataca essa cultura e causa perdas totais na produção. Como as plantas obtidas dos clones ficam resistentes ao fungo causador da doença, passa-se a evitar o uso de agrotóxicos no meio ambiente.

Outra vantagem é que as cultivares clonais são mais precoces que as mudas por semente. A muda por semente demora doze meses para ficar formada noponto de ser plantada no campo, começa a produzir com quatro anos e alcança estabilidade na produção comercial após cinco anos do plantio. Já as cultivares clonais tem as mudas formadas em sete meses, começam a produzir com dois anos e ficam com a produção estável em três anos, antecipando os ganhos para o produtor rural.

O guaraná possui propriedades estimulantes e é bastante apreciado, porém sua produção ainda é insuficiente para atender a demanda do mercado. Isso ocorre principalmente pela baixa produtividade dos plantios que utilizam mudas obtidas de sementes e pela falta de manejo dos guaranazais e a alta incidência da antracnose.

As práticas de manejo e tratos culturais recomendados pela Embrapa permitem melhorar o desempenho da cultura e aumentar a renda do produtor rural, principalmente aos pequenos e médios produtores da região do Baixo Amazonas, onde mais se cultiva o guaraná no Estado.

Inovação

De 28 a 30 de abril, paralelo à exposição acontece o II


Simpósio sobre Inovação e Criatividade Científica na Embrapa, no qual a Embrapa Amazônia Ocidental participa com a apresentação de trabalhos sobre o uso de plantas medicinais para estimular a imunidade dos peixes; anestésicos para condições mais seguras no manejo do pirarucu; e a influência das mudanças climáticas no metabolismo secundário das plantas.

Os trabalhos são “Plantas medicinais como imunoestimulante para peixes”, “Aspersão de anestésicos diretamente nas brânquias do pirarucu para anestesia sem risco de afogamento de peixe pulmonado”;  e “Mudanças Climáticas e o Metabolismo Secundário”, que contam, respectivamente, com aautoria dos pesquisadores Cheila Boijink; Luis Antonio Kioshi Aoki Inoue e Francisco Célio Chaves.

Para mais informações sobre a VII Ciência para a Vida acesse:
http://www.cienciaparavida.com.br/site 
 

Embrapa Amazônia Ocidental
Síglia Regina (MTb/ 066-AM)
Contatos: (92) 3303-7852
siglia.regina@cpaa.embrapa.br

Maria José Tupinambá ( MTb 114-AM)
maria.tupinamba@cpaa.embrapa.br
Contatos:(92) 3303-7852
Embrapa Amazônia Ocidental

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