Sexta-feira, 31 de janeiro de 2014 - 12h22
Vivendo agruras desde quando entram no Brasil, haitianos são amparados pela Pastoral do Imigrante,
que mantém casas alugadas para eles. Manaus tem o quinto maior déficit habitacional do País /REDE BRASIL ATUAL
ROSANA SOUZA
Rede Brasil Atual
O grande sobrado de esquina, com duas enormes mangueiras que espalham seus galhos para fora do muro, não parece em nada com o que se costuma chamar de assentamento de refugiados. Pintura nova, quintal impecável. Nada de barracas ou fogueiras. Mas as diferenças acabam aí.
Do lado de dentro, como nos campos de imigrantes assustados da África, aproximadamente 50 jovens negros e altos, de dentes brancos desconcertantes, esperam por uma oportunidade de fugir do horror que assolou sua terra e aspiram por dias melhores, empilhados em colchões manchados de suor e redes.
A casa é uma das dezenas de residências de passagem espalhadas por Manaus, que abrigaram pelo menos metade dos 21 mil haitianos que entraram oficialmente no Brasil desde o terremoto de 2010. Os dados oficiais, entretanto, dão conta apenas dos que conseguiram o visto de residência permanente emitido pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIG), do Ministério do Trabalho e Emprego, e ignora um contingente que pode chegar a 15 mil pessoas, que permanecem à margem da existência social.
A capital do Amazonas não é, de maneira geral, a meta dos imigrantes haitianos que vêm ao Brasil. Mas a falta de estrutura nas cidades de porta de entrada para o país, a pujança econômica da cidade e a proximidade com as principais rotas de imigração fazem com que a maioria dos viajantes passe ao menos alguns meses na cidade, antes de buscar melhores oportunidades nas regiões Sul e Sudeste do País.
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