Segunda-feira, 24 de outubro de 2011 - 12h27
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AMAZÔNIAS
Jornal A Crítica de Manaus
Feita para consolidar a integração entre os municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM), melhorar o escoamento da produção, o turismo e o desenvolvimento dos municípios, a ponte Rio Negro começou a ser construída em 2007 e começará a ser utilizada nesta segunda-feira (24), pela população.
Sua construção precisou adaptar métodos, importar tecnologia e equipamentos e adotar medidas criativas para driblar as surpresas da natureza, como a maior cheia e vazante já registradas no Amazonas.
A ponte é a primeira no modelo estaiada construída sobre um rio na Amazônia e, com 3,6 mil metros, é a maior do Brasil em águas fluviais. As obras foram conduzidas pela empresa Camargo Corrêa, que faz parte do Consórcio Rio Negro.
Na obra física da ponte, acessos viários, desapropriações e sistemas de iluminação e proteção foram investidos R$ 1,099 bilhão, com recursos do Estado e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A construção foi contratada no mês de novembro de 2007 por um valor de R$ 574,8 milhões, e hoje acumulam 90% de aumento. Cento e oitenta empresas foram contratadas para fornecimento de material e serviços desde então.
A construção teve três aditivos. O primeiro furo da ponte Rio Negro só conseguiu ser feito por volta de seis meses após o início dos trabalhos devido à profundidade do rio e ao efeito correnteza das águas.
“Ninguém no Brasil tinha experiência em fazer sondagens com lâminas tão grandes de água e demoramos quase seis meses para conseguir fazer o primeiro furo porque as equipes perdiam o equipamento no rio”, revelou o diretor da Enescil Engenharia e Projetos, Catão Ribeiro, responsável pelos projetos executivo, arquitetônico e de fundações da obra.
Durante os trabalhos de sondagens no rio, os técnicos responsáveis pela obra descobriram que o solo era formado por camadas de areia, rocha e argila orgânica, o que exigiu que todo o sistema de estacas, o projeto e a logística da obra fossem reformulados.
Os engenheiros passaram a usar estacas escavadas revestidas com camisa metálica (tubo de aço usado no alicerce). Na etapa de colocação das estacas, em 2009, a obra enfrentou a cheia histórica do rio Negro, quando a cota da água chegou a 29,77 metros, a maior já registrada no Amazonas. “Isso atrasou demais a obra porque tínhamos previsto que na cota 28, mesmo na época de cheia, teríamos condições de fazer os blocos para prosseguir a obra.
Entretanto, o rio superou em muito essa cota e tudo ficou coberto com água”, afirmou o gerente de obras da ponte, Henrique Domingues, da construtora Camargo Corrêa. Os desafios foram superados e nesta segunda-feira os resultados serão comemorados, com a presença da presidente Dilma Rousseff, na inauguração, às 10h. Às 19h, será aberta ao tráfego.
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