Segunda-feira, 17 de dezembro de 2012 - 07h45
PAULO HENRIQUE GADELHA
Jornal Beira-Rio
Os anseios, as necessidades, as expectativas e os desafios da juventude brasileira e paraense compuseram o mote do Plano de Trabalho “Perfil e demandas da juventude de um bairro da periferia de Belém – Pará”, desenvolvido pela aluna Greyce Reis, do curso de Pedagogia, do Instituto de Ciências da Educação (ICED) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Estudo busca perfil socioeconômico e cultural do mais populoso bairro de Belém /FORÇA JOVEM GUAMÁ |
O estudo foi orientado pela professora Lúcia Isabel da Conceição Silva, coordenadora do Projeto de Pesquisa “Juventude e Resistência: significados e alternativas de participação de jovens em processos coletivos de luta pela melhoria da qualidade de vida”, do qual a estudante era bolsista, e o Plano de Trabalho foi um desdobramento.
O local do estudo foi o bairro Guamá, o mais populoso de Belém, localizado na região periférica do município e circunda parte da Universidade. “A proposta era fazer um diagnóstico da juventude do Guamá. Com isso, procurou-se verificar e entender qual era o perfil socioeconômico e cultural desses jovens, bem como as demandas e percepções que eles tinham sobre os direitos sociais básicos de todos os indivíduos”, explica Greyce Reis.
O Plano de Trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira, foi aplicado um questionário com 67 perguntas aos 762 jovens, de ambos os sexos, de 14 a 29 anos, que participaram da pesquisa. As questões eram sobre renda familiar, moradia, condições de acesso à educação, trabalho e lazer. O questionário, de acordo com Greyce Reis, indagava os entrevistados sobre como era morar no Guamá, bem como as perspectivas que eles tinham do futuro.
Na primeira parte do estudo, a discente ainda não estava presente e o Projeto de Pesquisa da professora Lúcia Isabel Silva não possuía bolsista para a execução do Plano de Trabalho. Assim, a docente, em parceria com educadores de quatro entidades do bairro, treinou uma equipe de jovens do Guamá para a obtenção e a sistematização dos dados da primeira etapa.
“O Espaço Cultural Nossa Biblioteca, a Associação de Pais Moaraná, o Centro de Comunicação e Educação Popular (Cepepo) e o Centro Comunitário Sebastião Mearim, entidades do Guamá que oferecem atividades culturais e de assistência à comunidade, foram parceiros neste trabalho. Com a ajuda delas, jovens do próprio bairro saíram às ruas, em grupos, e entrevistaram os participantes da pesquisa”, explica a professora.
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