Quinta-feira, 4 de junho de 2020 - 15h11
Nem na pandemia, a Amazônia Brasileira para de queimar. Somente em abril deste ano, os alertas de desmatamento na floresta Amazônica cresceram 63,75%, se comparados ao mesmo mês do ano passado, analisa o sistema Deter-B, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Neste ano, foram
emitidos alertas para 405,6 km², enquanto no ano anterior, no mesmo período,
foram 247,7 km².
Alunos do Curso de
Engenharia Ambiental e Sanitária da Faculdade Uniron põem a Amazônia em debate
na Semana do Meio Ambiente, que irá até a próxima sexta-feira, dia 5 de junho.
As palestras são transmitidas pelo BB
C/olaborate/ plataforma de conferências virtuais.
Para o Professor
Doutor César Guimarães, titular de Poluição Atmosférica da Faculdade Uniron e
Analista Ambiental do Ibama, a situação atual já é absurda. “As análises da
evolução do desmatamento durante o contágio do novo Coronavírus demonstram que
nem a pandemia arrefeceu a situação, porque os números sobem, em vez de
recuar”, alertou.
Amanhã,
sexta-feira, a partir das 19h, ele abordará o tema Evolução dos desmatamentos e
focos de calor na última década no Estado de Rondônia: perspectivas e ações.
Segundo o
professor Guimarães, apenas o poder público não freia os exagerados crimes
ambientais em Rondônia. “Se não tomarmos consciência de que também precisamos
envolver parentes, vizinhos e conhecidos no combate a esse atentado contra
Amazônia, pouco valerá a pena essa luta; lamentavelmente, os focos de calor
tendem a aumentar, em consequência dos novos desmatamentos já ocorridos”.
Tradicionalmente,
a preocupação ambiental é uma marca dos acadêmicos de engenharia ambiental e
sanitária da Uniron, devido ao escopo do curso. “Essa preocupação é de suma
importância para Rondônia e para a Humanidade”, comenta o acadêmico Francisco
José do Nascimento, colaborador do evento.
Zezinho, como é
conhecido, lembra que Rondônia possui uma posição crucial do ponto de vista
ambiental, econômico e estratégico. Nesse aspecto, para as palestras os alunos
de engenharia ambiental e buscaram no mercado profissionais de renome em suas
áreas. “Eles têm conexão próxima e direta com a pandemia e a nova cepa de vírus
da Covid-
Ontem à noite, o
engenheiro sanitarista Thiago Possmoser, Mestre em Saneamento e Diretor da Sanezon,
falou a respeito de Saneamento e Coronavírus - Quais os cuidados?
Sanezon Projetos
Ambientais e Sanitários é uma organização que trabalha em saneamento e sustentabilidade
na Amazônia, especialmente em Ji-Paraná, Rondônia, Acre e Amazonas.
Hoje,
quinta-feira, a partir das 19h, alunos do 7º período de Engenharia Ambiental e
Sanitária participarão de mesa redonda com o tema: Gerenciamento dos Resíduos
de Serviço de Saúde em tempos de pandemia.
Nesta segunda-feira, 26 de fevereiro, a partir das 9h, começa o 2º Grande Encontro Estadual do Extrativismo da Borracha, com mais de 80 seringueiros
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