Quarta-feira, 19 de novembro de 2014 - 18h44
ASSESSORIA
Utilizar o esporte educacional para fortalecer a identidade cultural dos povos indígenas e diminuir evasão escolar e das aldeias. Este é objetivo do projeto Wyrapat, U’p, do Instituto Munduruku, um dos 34 projetos de todo o Brasil aprovados pelo edital Petrobras Esporte e Cidadania.
Pretende-se atender 472 crianças e adolescentes indígenas das aldeias Apiacá, Caiaby e Munduruku, da Terra Indígena Apiacá-Caiaby, no município de Juara, no Noroeste de Mato Grosso. Pelo projeto, serão oferecidas as modalidades de futebol de campo, futebol de salão, vôlei, atletismo, arco e flecha, natação, remo e meia maratona, dentro de uma metodologia participativa, buscando promover a autonomia dos povos indígenas.
A demanda para este projeto foi levantada pela equipe do projeto Poço de Carbono Juruena, também apoiado pela Petrobras na região. Todas as ações e objetivos da proposta que terá duração de dois anos foram discutidas e construídas de forma participativa com os indígenas.
Esta foi mais uma iniciativa socioambiental da Aderjur, entidade que desenvolve o projeto Poço de Carbono Juruena. "Nós não estamos olhando oportunidades de editais e projetos aprovados apenas como metas a serem alcançadas, mas com uma verdadeira visão social, de empoderamento das organizações sociais e indígenas, cujo desenvolvimento das comunidades passa por outro processo muito mais avançado, que considera a inclusão social e de gênero das pessoas", destacou Paulo Nunes, coordenador do projeto Poço de Carbono Juruena, executado pela Aderjur e também patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
A Seleção Pública de Projetos Esportivos Educacionais teve 1.421 projetos inscritos. Desse total, 34 foram aprovados nas cinco regiões do País. Nesta edição do programa Petrobras Esporte e Cidadania serão destinados R$ 45 milhões, ao longo de dois anos, a iniciativas de esporte educacional para crianças e adolescentes. São projetos alinhados aos princípios de inclusão social, educação integral, diversidade e autonomia.
O número de propostas recebidas neste edital foi 60% a mais do que na última edição, realizada em 2011. Os projetos passaram por triagem administrativa e técnica, comissão de seleção e, por último, conselho deliberativo. Para democratizar o acesso às informações sobre o processo, foram realizadas 29 caravanas esportivas em todos os estados do país, com a participação de cerca de 1.800 instituições.
Atualmente são apoiados em torno de 50 projetos esportivos educacionais que atendem mais de 28 mil crianças, adolescentes e jovens de norte a sul do País. São exemplos dessas iniciativas: o Programa de Esporte e Educação Campeões da Vida, do Instituto Guga Kuerten, em Santa Catarina; o Maré Unida, da Associação Luta pela Paz, no Rio de Janeiro; Velozes do Amanhã, do Instituto de Desenvolvimento Humano Social Econômico e Cultural Mana do Céu para os povos, em Mato Grosso do Sul; o Centro de Referência Esportiva de Pernambuco, do Instituto Brasileiro Pro-Cidadania e o projeto Esporte Sonho Meu, da Fundação de Educação, Cultura, Desenvolvimento Empresarial e Social, em Rondônia.
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