Sábado, 9 de maio de 2015 - 10h38
Rodrigo Falcão
Assessoria Inpa
A Coordenação de Tecnologia Social do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia promoveu nos dias 7 e 8 de maio, na Escola Municipal Ana Barbosa de Castro, no município de Iranduba (AM), 22 km de Manaus, uma palestra sobre a Tecnologia Social Português Sustentável, para mostrar três técnicas básicas que facilitam na aprendizagem da língua portuguesa.
Idealizado pela analista de Ciência e Tecnologia (C&T) do Inpa, a professora Fernanda Morais, o projeto visa mostrar três métodos fundamentais para aprender a língua portuguesa de forma fácil e lúdica. Durante a aula, a professora incentivou alguns alunos fazendo dinâmicas e entregando brindes juntamente com uma minigramática do Português Sustentável.
O estudante da escola municipal, Reiver Afonso, falou sobre a importância que o seminário teve para a aprendizagem na sua vida acadêmica, onde pôde tirar diversas dúvidas que são recorrentes entre os alunos.
“A palestra foi muito interessante e dinâmica, pude aprender mais sobre o português. Consegui ainda, esclarecer algumas dúvidas que são difíceis de aprender, e durante a palestra, com as técnicas que a professora utilizou, aprendi com facilidade”, destacou o aluno.
A palestra que aconteceu na quadra da escola, contou com a participação de aproximadamente 200 alunos, além de professores e funcionários. A direção da escola agradeceu a iniciativa do Inpa, e disse estar satisfeita com a aula, que certamente contribuirá para o crescimento intelectual dos estudantes.
O Governo Federal, por meio do Ministério de Ciência e Tecnologia, traçou uma Estratégia Nacional para a Ciência e Tecnologia, que é uma política pública, e essa política estabelece que “tecnologia social é toda metodologia, procedimento, equipamentos e produtos que a partir da interação com grupos sociais que promovam o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida, educação, saúde e habitação”.
Para colocar em prática essa política, o Inpa criou em 2012 a Coordenação de Tecnologia Social para fazer a mediação no diálogo entre a ciência e grupos sociais. O Inpa tem 23 projetos que se enquadram como projetos de tecnologia social e cerca de 50 experiências que são voltadas para a inclusão social, que são atividades, projetos e ações mais ou menos sistematizadas.
Dentre os projetos de tecnologia social, merecem destaque os trabalhos “Óleo de buriti para a indústria de cosmético a partir da produção da farinha”, pesquisadora Cláudia Blair e “Solução de cravo-da-índia para o controle do mosquito da dengue”,
desenvolvido durante o mestrado da bióloga Eunice Moreira. Ambos foram certificados pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social em 2013.
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