Prefeito de Manaus quer acionar jornais ingleses

"Uma das cidades mais mortais do Planeta": prefeito reage
a publicação do Daily Mail e Daily Mirror /DIVULGAÇÃO ARENAAMAZONIA

NATHANE DOVALE
DM24AM
 

Após dois jornais ingleses 'Daily Mirror' e 'Daily Mail' terem divulgado, no último domingo, notícias que depreciavam Manaus, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, o prefeito Arthur Neto (PSDB) informou na manhã desta segunda, em visita às obras da Praia da Ponta Negra, que deve ir à Inglaterra para dar uma coletiva de imprensa aos jornais ingleses esclarecendo as notícias veiculadas.
 

A medida é uma das três que deverão ser tomadas por Arthur para que às críticas recebidas sejam rebatidas. Antes da ida à Inglaterra, que ainda não tem data para ocorrer, o prefeito pretende entrar em contato com o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis; e reunir um press release para toda a imprensa inglesa e aos outros países que participarão da Copa do Mundo de 2014, com os pontos positivos de Manaus.
 

"Pretendo fazer isso em parceria com o governador do Estado, Omar Aziz. Esse calendário será montado, primeiramente com o contato com o embaixador da Inglaterra, que foi bastante cortês conosco no sorteio dos jogos da Copa; depois o envio de um press release com os pontos positivos que começaram a ser corrigidos; e assim uma conferência de imprensa na Inglaterra para esclarecermos esses equívocos", explicou Arthur.
 

Para o prefeito, o que contribui com imagens ruins do país, de fato, foi o que ocorreu domingo, no jogo Atlético X Vasco da Gama, em Joinville foi tudo, menos uma demonstração de civilidade esportiva, que terminam dando razão às pessoas que falam sem razão de Manaus e do Brasil. Por isso vamos mandar o press release para toda a imprensa mundial, que deve ter ficado estarrecida com o episódio ocorrido".
 

Arthur destacou ainda que a sociedade manauara deve ficar 'tranquila' quanto às publicações inglesas. "Esses jornais que publicaram essas notícias não são grandes coisas. É um jornal que não desfruta de grande credibilidade e que não faz a mínima análise política e econômica de nada".