Terça-feira, 10 de junho de 2014 - 21h33
Pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura ministram curso em Rondônia para demonstrar
o manejo genético e reprodutivo de Pirarucu, salientando a importância da genética na piscicultura.
Sandra Brito
Embrapa Pesca e Aquicultura
Palmas, TO
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, realizará o curso de Manejo Genético e Reprodutivo do peixe Pirarucu (Arapaima gigas), no dia 11 de junho, em Cacaulândia, RO. O evento é destinado a produtores de alevinos de pirarucu e técnicos envolvidos no setor de reprodução de Pirarucu, que já estão inscritos.
As aulas serão ministradas pelos pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura, lotados no Tocantins, Eduardo Sousa Varela, Adriana Ferreira Lima e Patrícia Oliveira Maciel. A zootecnista do setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Marcela Matavelli, acompanhará a equipe. Ela ressalta que o curso tem o objetivo de demonstrar o manejo genético e reprodutivo de Pirarucu, salientando a importância da genética na piscicultura. “Vamos ensinar, no manejo reprodutivo, qual a maneira mais adequada de se capturar reprodutores, e também como fazer a identificação genética e eletrônica, e a sexagem de Pirarucu”, disse Matavelli.
Além disso, a equipe da Embrapa vai apresentar pesquisas em reprodução que estão em andamento no Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS), do Ceará. Também será apresentado o manejo de reprodutores, baseado na identificação através de DNA e pedigree, para evitar o cruzamento entre parentes.
O curso abordará técnicas de manejo sanitário para evitar a propagação de doenças. “A doença pode ser passada de animal para animal ou via gametas no momento da reprodução”, ressaltou a zootecnista. “O pirarucu pode se infectar pelas duas formas, diferentemente dos peixes redondos, nos quais sua reprodução é induzida por hormônios para evitar a contaminação via gametas”, pontuou.
Na demonstração prática haverá chipagem do peixe, retirada de um pedaço da nadadeira para análise de DNA, e coleta de sangue para sexagem pelo Kit de Vitelogenina. “A vitelogenina é uma proteína produzida pelo fígado, mobilizada para o oócito, que servirá como alimento inicial nas larvas que ainda não conseguem se alimentar de zooplâncton”, explicou Matalavelli.
O curso faz parte do Projeto Pirarucu da Amazônia, Pesquisa e Transferência de Tecnologia, realizado em parceria entre o Ministério da Pesca e Aquicultura, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae.
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