Repórter fotográfico Juanito sai de casa para colher mangas e morre

 

RONDONOTÍCIAS
Com Amazônias

 

PORTO VELHO – Um dos mais antigos repórteres-fotográficos de Porto Velho, João Alberto Ribeiro, mais conhecido por "Juanito", 70 anos, morreu terça-feira passada, vitimado por um fulminante infarto quando caminhava próximo de sua casa para colher mangas.

Peruano de nascimento e rondononiense de coração, João Alberto labutou no jornal  Alto Madeira    e nos extintos jornais O Guaporé e A Tribuna, ao lado de Jorge Vasquez, Wismar Kfouri, Paulo Queiroz, Montezuma Cruz, Jorcêne Martinez, Lúcio Albuquerque, Marco Antero Soter, Ivan Marrocos, Pedro Sá, Paulo Ayres, Paulo Corrêa, Claudio Jerônimo Paiva, Nonato Cruz, Carlinhos Neves, Marlene Rolim, Ciro Pinheiro, entre outros.

João Alberto morava no Conjunto Marechal Rondon, em Porto Velho. Deixa três filhos. Seu corpo foi sepultado na  quarta-feira, 20, no Cemitério Recanto da Paz, deixando uma grande lacuna no fotojornalismo rondoniense.
 

“Fazer o melhor”

Carlos Neves escreveu: “Grande perda. Seu falecimento nos pegou de surpresa. Mesmo aposentado, freqüentava assiduamente a sede do TRT da 14ª Região. Nunca quis deixar de trabalhar, mesmo enfrentando algumas dificuldades de saúde. Juanito, o João Alberto Ribeiro, sempre foi uma pessoa amiga, divertida e brincalhona. Tive o prazer de trabalhar com o Juanito em três distintos lugares e em épocas diferentes, sempre na área de comunicação (jornais O Guaporé e Alto Madeira e no Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região), e o via sempre preocupado em fazer o melhor. Sua preocupação era zelar pelo nome que construiu na labuta. Foi assim quando fazia clichês (chapas com fotos para a divulgação nos impressos – época do chumbo quente), tituleiro (composição em chumbo dos títulos elaborados pelos repórteres, redatores e editores para inserção nas páginas dos impressos), no fotolito e, principalmente, como repórter-fotográfico. Fizemos muitas reportagens. A história fotográfica do TRT da 14ª Região é obra de Juanito. Um lugar especial, em outra dimensão, foi reservado ao amigo Juanito. Deus há de confortar seus familiares e amigos. Sua passagem aqui entre nós foi das mais significativas. Ensinou-nos pelo seu bem-viver. Descanse em paz.

Condolências de Leda Marrocos: “Foi com tristeza que li a notícia do falecimento do Juanito. Sempre sereno e gentil nos momentos em que convivi com ele. Meu primo Ivan tinha um grande apreço por ele. Vai fazer falta para os amigos, principalmente aos familiares, a quem apresento meus sinceros pêsames. Rondônia agradece a dedicação deste profissional”.

Montezuma Cruz disse: “Tão querido, tão paciente, humilde, profissional cônscio de suas obrigações, amigo. O time dos jornalistas no céu ganha mais um da quota rondoniense. Soube da sua última viagem aí, no final da semana, Juanito. Sei que o Pai Criador já lhe recebeu na Luz. Aos seus descendentes e amigos, meus sentimentos”.

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