Terça-feira, 16 de julho de 2013 - 19h27
AMAZÔNIAS
Dentro de um templo evangélico da Igreja Assembleia de Deus o Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros de Rondônia (Sindsbor) buscou em Cruzeiro do Sul (AC), na fronteira brasileira com o Peru, apoio à causa que poderá resultar na indenização da classe. No encontro, dia 11, a entidade divulgou a audiência que teve na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, em março deste ano, e iniciou campanha de filiação.
O vice-presidente George Telles divulgou dossiê completo sobre a história e a violação dos Direitos Humanos de trabalhadores nordestinos (arigós) recrutados e de seringueiros amazônicos que atenderam o chamado do governo de Getúlio Vargas no início dos anos 1940, para a extração da borracha que usava látex para fabricar pneus de carro e de avião durante a 2ª Guerra Mundial.
A ação judicial indenizatória dos soldados da Borracha tramita em Brasília. O Sindsbor alertou participantes da reunião a não assinar, nem fornecer documentos para supostos "representantes da categoria", cuja atuação em Rondônia preocupa a diretoria da entidade. "Nenhum seringueiro recrutado ou trabalhador que atendeu ao chamado do governo para o esforço de guerra recebeu indenização ou pagamento final previsto e prometido pelos países que assinaram os Acordos de Washington", disse Telles.
Explicou que a presidente Dilma Rousseff, o secretário da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário e outras instituições têm relatórios a respeito da "real situação em que se encontra a categoria". "O momento é de indignação, pois não podemos mais esperar; milhares já morreram, muitos estão doentes, cegos e em cadeiras de rodas, e o restante luta contra o tempo para ver em vida os direitos tão sonhados", disse Telles.
Nesta segunda-feira, 26 de fevereiro, a partir das 9h, começa o 2º Grande Encontro Estadual do Extrativismo da Borracha, com mais de 80 seringueiros
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