Sábado, 24 de julho de 2010 - 21h16
Interesse: 25 participantes participam no Acre de Iniciativas Tecnológicas para Integração Lavoura X Pecuária X Floresta /DIVULGAÇÃO |
Amazônias
HUGO KERN
Embrapa Acre
RIO BRANCO, Acre – Amanhã ou depois, muitas árvores nativas serão vistas ao lado de áreas com pastagem. Esse cenário de replantio será possível, graças à parceria entre a Embrapa Acre e a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
A Embrapa-AC promoveu em seu auditório, no dia 19, com 25 participantes, o curso Iniciativas Tecnológicas de Integração Lavoura X Pecuária X Floresta (iLPF). Técnicos da extensão rural e produtores dos municípios de Feijó, Porto Acre e Rio Branco conheceram resultados de pesquisas com iLPF.
– Nosso objetivo é mostrar o desenvolvimento de espécies arbóreas nativas e estratégias para sistemas integrados em propriedades que possuem unidades de observação – explica o pesquisador da Embrapa-AC, Tadário Kamel.
Além da abordagem sobre as tecnologias, Kamel e o bolsista Samuel Almeida enfatizaram as vantagens da integração lavoura-pecuária-floresta, com ênfase para a sustentabilidade da propriedade, formação e recuperação de pastagens e benefícios dos Sistemas silvipastoris e agrosilvipastoris.
Feijão, mandioca e árvores
O agricultor Alcebíades Francisco de Paula, proprietário da Colônia Buiú, no município de Plácido de Castro, pretende plantar árvores nativas para posterior consórcio com pastagem.
– Antes de colocar o gado na área, vou plantar feijão e mandioca para aproveitar bem a terra.
Em 2006, Bida, como é conhecido na região, utilizou mucuna consorciada com a cultura do café e sentiu a diferença na produção.
– Depois que retirei a mucuna, o café começou a produzir mais.
Depois da retirada da leguminosa, o produtor plantou árvores nas entrelinhas do plantio de café. Segundo a coordenadora de capacitação do Senar no Acre, Elizângela Cavalcante, o tema iLPF é de extrema importância para o pequeno produtor, porque oferece alternativas de diversificação e oferece mais renda, utilizando a mesma área.
– A intenção é levar essas informações para o maior número de produtores em futuros treinamentos pelo Senar – ela adianta.
A pesquisadora assistente do Ipam, Sonaira Souza, acompanhou produtores da região de Feijó. Segundo ela, o curso atende a um pedido dos próprios produtores, durante levantamento das demandas tecnológicas das comunidades para aumentar a produção sem necessidade de abertura de novas áreas ou utilização do fogo.
No final do encontro, produtores e técnicos planejaram um sistema integrado para suas propriedades, como parte prática do curso.
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