Terça-feira, 28 de dezembro de 2010 - 13h06
Estudo feito pelo professor Osvaldo de Freitas, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas em Ribeirão Preto (SP) demonstra a propriedade anti-inflamatória do óleo dessa árvore, que há muito tempo é conhecida pelos indígenas / DIVULGAÇÃO |
AGÊNCIAS USP, ESTADO e AMAZÔNIAS
SÃO PAULO, SP – Está em desenvolvimento na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, um anti-inflamatório proveniente do óleo da copaíba, árvore encontrada em todo o Brasil, principalmente na Amazônia. O óleo de copaíba possui propriedades diuréticas, expectorantes, desinfetantes, e estimulantes. É muito utilizado em tratamentos de bronquite, sinusite, dor de garganta e doenças de pele.
Segundo informações da Agência USP de notícias, a propriedade anti-inflamatória do óleo já foi comprovada há alguns anos pelo estudo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas coordenado pelo professor Osvaldo de Freitas. Atualmente, o professor pesquisa a formulação de um medicamento à base da planta, conhecida há muito tempo pelos indígenas na Amazônia.
A formulação do medicamento, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com a Health, empresa farmacêutica privada da cidade de Indaiatuba, já foi aprovada para uso em animais e deve começar a ser testada em seres humanos (testes clínicos) assim que houver financiamento.
Freitas acredita que dentro de quatro ou cinco anos o produto poderá ser comercializado – fatores como financiamento para os estudos e a autorização dos órgãos competentes influenciarão no processo. Isso porque a fabricação em escala comercial de um medicamento dependeria da atividade extrativista. Porém, como a extração do óleo pode ser feita sem derrubar as árvores, o professor garante que não causaria nenhum dano. “O impacto ambiental é positivo porque é um incentivo para que a florestas fiquem de pé e continuem fornecendo a matéria prima”, destaca.
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