Sexta-feira, 15 de julho de 2022 - 09h01
O
problema que mais embaraça o aproveitamento racional da Amazônia,
historicamente, é a prevaricação. Aquilo que o governo decide, passa pelo
Congresso e não esbarra na vigilância da Justiça é a vontade da Nação. Todas as
forças nacionais deveriam se colocar a serviço da concretização da meta
definida. Jogar contra é prevaricação e crime de lesa-pátria.
O
grande auxiliar da prevaricação, muitas vezes até a causa do descumprimento das
leis, é a aprovação das medidas por meio da compra de votos no Congresso. Sem
negociação para alcançar o consenso necessário, as medidas são compradas pelo
governo no Varejão congressual e quando não esbarram na Justiça nem enfrentam
forte oposição popular se quebram internamente, pela prevaricação de agentes de
um ou até dos três níveis de governo.
Um
dos aspectos mais cruéis da prevaricação é o descaso com a vida e a saúde das
populações. Entregue ao domínio pela força, a biodiversidade que deveria com
boa gestão enriquecer a maioria e financiar a infraestrutura regional favorece
principalmente os predadores que não pensam no futuro e nas novas gerações. Já
se comprovou que a biodiversidade pode privilegiar poucos ao se desequilibrar,
mas tende a criar doenças que pelo intenso intercâmbio comercial logo chegam
aos grandes centros urbanos, como se viu no caso da Covid. O castigo para o
descuido, porém, não afeta só os criminosos, mas a todos.
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União Brasil
Com
poderosas nominata a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados, o União
Brasil, do governador Marcos Rocha realiza sua convenção quase ao final do
prazo concedido pela justiça eleitoral, em 4 de agosto, em Porto Velho. O governador
já tem a dobradinha firmada ao Senado com a deputada federal Mariana Carvalho,
do Progressistas, mas o nome do seu candidato a vice-governador está guardado a
sete chaves. Especulam-se indicações oriundas de Ariquemes, Ji-Paraná ou
Vilhena. Enquanto isto ele acelera o passo tanto nas visitas ao interior como
nos veículos de comunicação.
Poder
feminino
A
eleição 2022 vai mostrar a força das mulheres em Porto Velho. Neste momento, Ieda
Chaves é um dos nomes ponteando a corrida as cadeiras a Assembleia Legislativa,
Cristiane Lopes à Câmara dos Deputados e Mariana Carvalho (Progressistas) ao
Senado. Fico me perguntando se houvesse uma candidatura feminina ao governo do
estado, como seria? Até hoje apenas Fátima Cleide enfrentou as urnas nas pelejas
ao governo estadual. A então prefeita de
Cacoal Sueli Aragão também buscou a indicação do seu partido o MDB, para a disputa,
mas perdeu a indicação para Confúcio que depois se elegeria govenador.
Dispensa do fundo
O
ex-prefeito de Porto Velho José Guedes, candidato tucano ao governo de Rondônia
anunciou que dispensou os recursos do fundo eleitoral na sua campanha. Ocorre
que o PSDB está penalizado pela justiça eleitoral e com isto não teria direito
a receber verbas, portanto estaria fora do rateio, enquanto o partido não prestar
contas (e nisto ele não tem culpa em cartório pois o partido foi administrado nos
últimos anos por Expedito e os irmãos Carvalho). Por falar nesta situação Expedito
e os irmãos Carvalho precisam esclarecer e prestar contas de suas gestões já
que deixaram a legenda endividada. Afinal quem arruinou o PSDB?
As convenções
Por
falar no PSDB, o partido nem marcou a data das suas convenções para homologar
suas chapas majoritárias (ao governo e ao Senado) e proporcionais (Assembleia Legislativa
e Câmara dos Deputados). Mas ainda tem tempo sobrando já que as convenções
finais vão de 20 de julho a 5 de agosto. Ocorre que o governadoravel José
Guedes ainda não tem o controle da legenda, que está ainda sob o comando de
Hildon Chaves e de apadrinhados dos irmãos Carvalho (Mariana e Mauricio). Se o
ex-prefeito Guedes quiser confirmar sua presença na peleja ao CPA vai depender de
o Diretório Nacional agir a seu favor.
MDB rachado
Mis
uma vez o MDB rondoniense vai rachado para as convenções estaduais que vão
homologar as candidaturas ao governo do estado, Assembleia Legislativa e Câmara
dos Deputados em Rondônia. Um agrupamento defendendo aliança com o governador
Marcos Rocha, outro sustentando a necessidade da candidatura própria, conclamando
o senador Confúcio Moura para assumir logo a postulação. Mas El Carecon segue
catimbando o jogo, como faz os políticos mais experientes em pelejas eleitorais.
Espera-se que desta vez os emedebistas se comportem como gente civilizada frente
as decisões nas instâncias partidárias.
Via Direta
***
As novas exigências para a Construção da Usina Hidrelétrica de Tabajara, em
Machadinho do Oeste, devem retardar mais uma vez o cronograma de obras que já
está bem atrasado *** O nó
em Tabajara está na liberação de certidões ambientais que precisam ser
refeitas depois de tantas denúncias dos índios e de ambientalistas dando conta de estudos incompletos causando
graves prejuízos a região *** Nos bastidores, os aliados do governador
Marcos Rocha têm como certo o apoio do PSDB para seu projeto de reeleição ***
Cabe ao candidato do partido José Guedes extrair alguma nota de apoio do Diretório
Nacional a respeito, pois esta situação pode lhe causar serio desgaste a sua
campanha *** Neste momento da jornada eleitoral
2022 temos muitas fakes. Mas uma coisa é certa: os candidatos majoritários estão
conversando com todo mundo, inclusive com adversários.
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