Sexta-feira, 25 de abril de 2025 - 08h25
A
palavra “revolução” tem sido usada sem muito critério. O golpe de Estado de
1964 foi assim considerado, até se desmoralizar por mau uso. Em 1992 e 2016,
Fernando Collor e Dilma Rousseff foram tirados do poder, mas ninguém se atreveu
a chamar isso de “revolução”. Trocar chefes de Estado mantendo o regime não
pode ser confundido com uma revolução.
Ultimamente
há uma recorrência em qualificar também de revolução a emergência dos
bioinsumos. Será que de fato eles mudam tanto assim os processos produtivos? Considerando
que eles abarcam um grande conjunto de produtos e os principais produzem
impactos imensos nas relações entre os produtores, a terra e o meio ambiente em
geral, o termo é cabível. A virada que trazem é fácil de constatar pelos
múltiplos resultados obtidos.
Os
biofertilizantes melhoram a produtividade, os biodefensivos controlam pragas
naturalmente, reduzindo o uso de venenos químicos danosos ao meio e ao homem,
os promotores de crescimento são como “vitaminas” para as plantas, os corretivos
de solo melhoram a terra e os bioestimulantes são como “ginástica” para
aumentar sua resistência. Quando, em seu conjunto, trazem economia, menos
impactos ambientais e mais ganhos nas safras se justifica plenamente considerar
a nova era da agricultura baseada nos bioinsumos como a grande revolução deste
primeiro quarto de século.
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A União Progressista
As
federações partidárias vão se definindo e com isto o lançamento dos primeiros
presidenciáveis para as eleições de 2026. O PSD projeta a candidatura do governador
do Paraná Ratinho Junior, confirmada pelo presidente nacional Gilberto Kassab,
enquanto o PP e o União Brasil preparam o lançamento da federação entre as duas
legendas já com seu nome a presidente acertado, que é o governador de Goiás,
Ronaldo Caiado. A junção do PP com o União Brasil vai ser denominada União Progressista
e deverá ter seu lançamento nacional nos próximos dias.
Com fartura
Tratando-se
de Rondônia a tal União Progressista desponta com dois possíveis candidatos ao
governo de Rondônia, que são o vice-governador Sergio Gonçalves, do União Brasil,
e do ex-governador Ivo Cassol, egresso do PP. O União Brasil, terá mais força
nesta composição e com isto Cassol deverá levar um pé e procurar outra legenda
caso queira disputar o Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual. Já, com
relação aos dois candidatos ao Senado, ambos estão pulando cirandinha: o governador
Marcos Rocha tem a indicação do União Brasil, e Silvia Cristina pelo PP.
As terríveis onças!
Volta
e meia se atribui as onças ataques mortais aos seres humanos e a maioria das
vezes a coisa é desmentida, porque os felinos querem distância da raça humana,
a pior espécie existente na terra. Em Rondônia temos um caso curioso ocorrido
em meados da década de 80. Um passageiro da Eucatur desceu do ônibus para
desenvolver as suas atividades fisiológicas, no trajeto Pimenta Bueno-Vilhena e
com a demora da sua volta e se ouvindo esturros de onça, foram procurar o sujeito,
encontraram alguns rastros e sangue e pronto! Foi concluído que uma suposta
onça tinha devorado o infortunado passageiro.
A onça era inocente!
Os
jornais de Porto Velho estamparam em manchetes o caso da terrível onça. A notícia
escalou revistas de projeção nacional e o noticiário das emissoras de rádio e
televisão até fora do País. No entanto, uma semana depois o passageiro que
teria sido devorado, apareceu em Vilhena todo esfarrapado e explicando a todos
que apenas tinha se perdido no mato. A onça era inocente do crime que lhe foi
atribuído. Para noticiar a maldade da onça a imprensa sapecou manchetes garrafais,
para desmentir a coisa, pequenas notinhas. Muita gente acredita ainda hoje que
a onça rondoniense devorou o passageiro. É coisa de louco!
Explosão de casos
Mesmo
com tantas medidas protetivas para as mulheres, como a Lei Maria da Penha,
explodem em todo o país casos de feminicidios. Neste contexto, o estado de
Rondônia vai ponteando o ranking da violência contra as mulheres e ano a ano os
índices vão se multiplicando num verdadeiro banho de sangue. As autoridades não
conseguem reduzir os casos e tem revelado incompetência para barrar este verdadeiro
clima de terror e a classe política precisa agir no Congresso Nacional aumentando
as penas para os assassinos, a maioria maridos, namorados e ex- companheiros
das vítimas.
Visão de futuro
Os
governadores do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul
participaram recentemente de encontro do Conselho dos Governadores do Codesul,
definindo importantes iniciativas para combater os efeitos climáticos na
região, estratégias para a segurança das suas fronteiras, principalmente no
combate as facções criminosas que tomaram conta e a criação de um fundo
constitucional para a região. Importantes protocolos forma assinados para o
monitoramento do clima com o Banco Mundial. É o caso dos governadores do Norte,
com problemas comuns, também se unirem em torno de suas causas.
Via Direta
*** A migração de bovinos acreanos comercializados
em pé para outros estados já é alvo de preocupação das autoridades do vizinho
estado. Acredita-se que com tantas vendas de bois vivos a carne poderá sofrer
aumento de preço naquele estado *** A PEC que pode acabar com a reeleição de presidentes,
governadores e prefeitos avança na Comissão de Constituição e Justiça no
Congresso Nacional. Aprovada vai reduzir muitas mazelas praticadas pelos
mandatários em busca da reeleição *** Se
a coisa vai passar mesmo, são outros quinhentos. Os políticos só aprovam as
leis que lhe são convenientes *** Reforçar o Plano Nacional de Segurança
deveria ser prioridade. O país sofre sua pior crise.
O presidente estadual do MDB Lucio Mosquini está sendo cobrado para deixar o partido
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