Quinta-feira, 7 de janeiro de 2021 - 08h30
Não
serve de consolo, mas os prefeitos que acabam de assumir não serão
surpreendidos, como foram seus antecessores, por uma pandemia que arrasou o
país e, com ele, também as prefeituras. As dificuldades a enfrentar já eram
conhecidas na campanha.
O
cansativo mantra de ter recebido uma “herança maldita” não cola mais. Deixou de
fazer sentido o “nós contra eles” quando o mundo está como que amaldiçoado por
uma crise de múltiplas faces: econômica, sanitária, social, ambiental e
climática.
Será
impossível enfrentar esse vendaval de crises com a polarização rancorosa que
desune as comunidades e transforma tudo em campanha eleitoral fora de época. Além
de unir suas comunidades em torno de programas mínimos de urgências consensuais
por conta da escassez de recursos, os prefeitos terão que planejar o reforço à continuidade
de obras essenciais e redes solidárias de apoio aos cidadãos mais sofridos.
União
e planejamento serão vitais para o sucesso das novas gestões, até para que os
reeleitos passem bem à história. Caberá também aos prefeitos se entender com os
governos estaduais e ministérios para unir e reforçar o planejamento em cada
esfera de gestão. O governo federal ainda está desconjuntado, sem maioria no
Congresso e desprovido de um plano para a Nação, mas tem técnicos capazes de
virar o jogo, unir o país e deixar a campanha eleitoral para o ano devido:
2022.
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Novos comandos
Em
fevereiro se abre mais um ano da legislatura da Assembleia Legislativa e agora
com nova mesa diretora, liderada por Alex Redano (Republicanos-Ariquemes) na presidência;
Jean de Oliveira (MDB-Porto Velho) na primeira vice-presidência e Jair Montes
(Avante-Porto Velho) na primeira secretaria. Na Câmara de Vereadores de Porto Velho
foi reeleito para a presidência da mesa diretora na nova legislatura, o
vereador Edwilson Negreiros (PSB). Nas instâncias superiores do legislativo
brasileiro, a Câmara dos Deputados e Senado ainda discutem seus respectivos comandos.
Ao Senado
Em
Ouro Preto do Oeste ninguém acredita que o prefeito Alex Testoni que acaba de
assumir, vá até o fim do seu mandato, onde já foi eleito em duas oportunidades.
Nos bastidores circula a informação que ele pretende voos maiores para 2022,
prospectando suas chances para a disputa de uma cadeira ao Senado ou até mesmo
o governo do estado de Rondônia. Textoni, na sua última administração foi o alcaide
melhor avaliado em Rondônia, mas teve problemas com a justiça que já foram equacionados
e agora já projeta novas pelejas.
É engraçado
Ficou
até engraçada a iniciativa de dois deputados federais que contrataram pesquisas
para assegurar que eles são os melhores parlamentares de Rondônia. Os institutos
precisam faturar e havendo patos, vão dizer o que os políticos querem ouvir,
não o que a realidade retrata. E trata-se de dois deputados que saíram
chamuscados com as derrotas de seus aliados na capital rondoniense, mostrando
que não são tão espetaculares assim como querem pintar.
As estradas
A
recuperação de 95 por cento das estradas estaduais em Rondônia nos últimos dois
anos foi enfatizada pelo govenador Marcos Rocha em prestação de contas do seu
mandato até agora, que segundo ele só não avançou mais por conta da pandemia do
coronavirus. Ainda sobre estradas ressaltou a pavimentação acalentada há quase
30 anos da Estrada do Belmonte, em Porto Velho, responsável pelo trafego pesado
dos caminhões que transportam combustíveis e que nos invernos amazônicos ficava
quase repleto de lamaçais.
Opção forte
Nos
bastidores, boa parte do MDB acredita que o deputado federal Lucio Mosquini (Ouro
Preto do Oeste) não emplaca como candidato ao governo do estado em 2022 e considera que ele seria uma nova tragédia para
a legenda, como ocorreu com Maurão de Carvalho que sequer chegou ao segundo
turno. Com isto as pressões se voltam para que o senador Confúcio Moura, eleito
governador duas vezes, volte ao Palácio Rio Madeira. Com saúde de ferro, Confúcio
é um setentão afeito as disputas e não perde eleição desde a década de 90, seja
deputado federal, prefeito, governador e agora ao Senado. Confúcio realmente o
cara!
Via Direta
*** Forte reação dos sindicatos contra o
novo percentual na previdência no município de Porto Velho *** A reforma é um
ajuste com a previdência nacional com aumento da idade mínima e outros
alinhamentos exigidos *** O projeto com
o ajuste já tramita na Câmara de Vereadores *** Os hospitais particulares
da capital também estão repletos de pacientes
com covid, A coisa se alastrou *** Por
falar no coronavirus, a prefeitura de Vilhena é a que combate com mais rigor a
doença no estado adotando até restrições de circulação da população ***
Como novo secretariado empossado o prefeito Hildon Chaves começa seu novo mandato
na capital. Boa sorte ao alcaide tucano ***Não
bastasse o covid, a dengue também está dando as caras em Rondônia. Todo cuidado
é pouco.
Vivemos um grande clima de incerteza com relação as eleições 2026 em Rondônia
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