Sexta-feira, 27 de novembro de 2020 - 08h34
A hora dos especialistas
Atribui-se
a chamada Revolução Verde ao engenheiro agrônomo Norman Borlaug, que nos anos 1950
desenvolveu no México técnicas inovadoras na agricultura, aumentando de forma
impressionante a produção de alimentos. Aqui, começou uma década depois. Mas o
que o Brasil produzia ao iniciar sua própria Revolução Verde é muito inferior
ao que se produz hoje. Nesse caso, é fácil deduzir que novas revoluções vieram:
entre 1975 e 1998, a produtividade brasileira cresceu à taxa de 2,88% ao ano,
já superior à mundial, dado também revolucionário.
Impossível
é não atribuir esse resultado à criação da Embrapa, em 1973. Muitos ganhos
vieram depois disso, nas asas da tecnologia, e em 2007 a Agricultura de
Precisão veio se constituir em um novo salto poderoso adiante. Nas décadas de
1950, 60 e ainda no raiar dos anos 1970, quando os agricultores humildes e sem
instrução ainda torciam o nariz ao ver chegar o extensionista rural que lhe
trazia informação e lucros, é também impossível não ver que a Revolução Verde
foi socioeducativa.
A
lição de tantas revoluções encadeadas é que por trás de tudo está o
especialista, o homem da ciência. Também na gestão pública, para gerir
prefeituras cheias de problemas e limitações, sem especialistas a coisa não
anda. Falta uma “Embrapa” para revolucionar a administração em geral, tirando-a
do bate-boca e da gambiarra para o terreno da qualidade e da eficiência.
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Poção da vitória
Coincidência
ou não, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) está usando a mesma fórmula da
reeleição do ex-prefeito Roberto Sobrinho na década passada. Entre os ingredientes
estavam o pagamento em dia dos servidores e fornecedores, a regularização fundiária,
muito asfaltamento nas regiões mais populosas, como Zona Leste (Tancredo/JK/Ulisses
e Zona Sul, (Eldorado/Caladinho/Castanheira) e marketing bem sucedido. Se
acertou a mão, ou não, veremos hoje nas urnas. Aparentemente é a poção da
vitória do tucano.
Inferno astral
Que
inferno astral da Assembleia Legislativa de Rondônia nas últimas semanas. Primeiramente
flagraram o deputado Lebrão (MDB) no caso das propinas. Aí veio a cassação do
mandato do deputado Aécio da TV (PP) e depois o episódio do deputado Geraldo da
Rondônia (PSC) com sonegação fiscal. Tem mais gente enrolada por lá e a coisa
deve estourar a qualquer momento. Muitos suplentes se agitando para assumir...
Os evangélicos
Seja
qual for o resultado das urnas no dia de hoje, sendo o prefeito Hildon Chaves (PSDB)
o grande favorito, sua oponente Cristiane Lopes (PP) terá obtido uma grande
vitória no segmento evangélico. Um eleitorado fiel e conservador que vai
garantir nas urnas a vereadora um resultado positivo garantindo a combativa
parlamentar um futuro promissor mais adiante em futuras pelejas, seja Assembleia
Legislativa ou a Câmara dos Deputados.
Nas capitais
Em
segundo turno os tucanos vão bem nas capitais. São favoritos para a reeleição
em São Paulo, com o alcaide Bruno Covas e em Porto Velho, com o atual mandatário
Hildon Chaves. Em Porto Alegre pinta Sebastião Melo (MDB), em Recife João
Campos (PSB), em Rio Branco Bocalon entra na reta final com uma baita diferença
sobre a candidata adversária. Hoje será dia de festa para uns, de chororô para
outros. E seja o que Deus quiser.
Dando o troco
O
deputado federal Leo Moraes (Podemos) tirou Vinicius Miguel (Cidadania) do
segundo turno, apoiando Cristiane Lopes (PP) e agora Vinicius deu o troco
apoiando para o segundo turno o projeto de reeleição do prefeito Hildon Chaves
(PSDB). A união de Leo Morais com o clã Cassol já tinha fracassado em 2016 e
dificilmente dará certo com Cristiane em 2020. Leo, que era favorito na capital,
entrou numa fria de última hora, errou o bote e com isto pode perder pontos
importantes em futuros projetos como a disputa ao Senado em 2022.
Via Direta
*** Secas históricas no Paraná e Santa
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preço das rações nesta temporada *** São os efeitos do La Ninã, esculhambando o
clima na região Sul do País *** Em Porto
Velho até o clima está colaborando para a reeleição do prefeito Hildon Chaves
(PSDB) *** Em Ji-Paraná o prefeito eleito Esaú já prepara sua equipe de
transição para a posse em janeiro *** O
movimento do comércio começa a tomar corpo com as festividades de final de ano.
Os lojistas estão irradiantes em Porto Velho
*** Em plena temporada de pandemia de coronavirus, ocorre o segundo turno
das eleições municipais hoje em 56 cidades brasileiras e 18 capitais *** E que vençam os melhores para enfrentar
as agruras de 2021.
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