Quarta-feira, 25 de maio de 2022 - 17h59
A Royal
Society, instituição britânica que desde 1660 é a vanguarda do
desenvolvimento científico da Terra, é formada por homens sábios e líderes
voltados ao progresso da ciência. Isaac Newton encantou os membros da RS
com sua palestra sobre óptica e isso lhe valeu depois a presidência da entidade,
imortalizado pelas três leis que levam seu nome, inclusive a da gravidade, representada
pela também famosa maçã newtoniana.
Foi
o apoio dado à ciência que levou o imperador Pedro II a ser chamado à
instituição, em 1871. Depois dele, nenhum outro brasileiro chegou lá. O biólogo
Peter
Medawar, Prêmio Nobel de Fisiologia de 1960, nasceu no Brasil,
mas tinha nacionalidade britânica. Neste 2022, entretanto, mais um brasileiro,
Carlos Nobre – o primeiro depois de Pedro II – foi chamado a fazer parte da Royal
Society. Embora seja um cientista brilhante, o próprio Nobre sabe que a
convocação a fazer parte da RS se deve a um fator: suas preocupações com o
futuro da Amazônia.
Com
o Brasil atacado por descuidar da floresta, é salutar que um de seus defensores
seja convocado a orientar a RS sobre o que deve ser feito para salvar a
Amazônia e o mundo. Que a Lei de Nobre seja o início da recuperação da imagem
do Brasil no exterior. A Amazônia nunca foi problema e será sempre uma solução.
Mais que a Nobre, cabe ao governo e à sociedade brasileira, com boa diplomacia
e ações, deixar isso bem claro.
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A cotação
Temos
pelo menos três pré-candidatos ao Senado engalfinhados na busca do apoio do presidente
Jair Bolsonaro em Rondônia. De um lado, o candidato do PL-Vilhena Jayme
Bagatolli (ultradireita), de outro a neobolsonarista deputada federal Mariana
Carvalho (Progressistas –Porto Velho) considerada pelo bolsonarismo raiz como
uma “comunista” e o ex-senador Expedito Junior (PSD-Rolim de Moura) que busca o
apoio deste segmento, mas é rotulado de oportunista. A cotação vigente nesta
peleja: Bagatolli favorito na busca de apoio dos Bolsonaros, Mariana tem alguma
chance e Expedito um “sem teto” para o clã Bolsonaro.
Veja a situação
A
tendência neste momento na peleja entre estes
três pré-candidatos ao Senado é a seguinte: no segmento bolsonarismo vence
Jayme Bagatolli; na capital que não é tão bolsonarista e tampouco evangélica, a
vitória é de Mariana Carvalho e nos pequenos e médios municípios Expedito – que
tem luz própria e não depende das bênçãos do presidente na campanha – vai
liderando com grande folga a corrida para a única cadeira ao Senado em disputa.
Se Mauro Nazif (PSB) entrar na peleja ao Senado, Marina vira uma “ai coitada! ”
na capital. Se Raupp, que se faz de gato
morto, enfrentar a disputa, ai coitado! para Expedito.
Disputa do CPA
Na
disputa do Palácio Rio Madeira, sede do governo de Rondônia temos as primeiras
conclusões da campanha em andamento. 1- Eleição será em dois turnos. Nenhum
candidato tem força suficiente se garantir em turno único 2- Uma vaga para o
segundo turno seria para o governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho)
3- A segunda vaga em disputa deverá ser polarizada entre o senador Marcos Rogério (PL- Ji-Paraná) e o atual
deputado federal Leo Moraes (Podemos- Porto Velho). Neste embate já está claro
que Leo Moraes sai na frente na capital, mas enfrentará a força Marcos Rogério
no interior que tem dois terços do eleitorado rondoniense.
Frente de Esquerda
Seja
em Rondônia ou no Acre, os estados mais bolsonaristas do País, a tendência da
Frente Popular de Esquerda é levar lambada por aqui, mesmo com as bênçãos de
Lula. No Acre, pelo menos a esquerda tem boas chances de emplacar a cadeira ao Senado,
com o ex-governador Jorge Viana. Em Rondônia a tarefa é mais difícil com candidatos
com menos estrutura. Na disputa ao
governo estadual, seja lançando Vinicius Miguel (PSB) ou Daniel Pereira (Solidariedade)
a esquerda apenas racha o eleitorado na capital com Leo Moraes.
As especulações
Na
peleja a reeleição à Câmara dos Deputados, com bases em Porto Velho e na Zona
da Mata e com o apoio do seu pai, Expedito Neto (PSD- Rolim de Moura) e o maior
favorito para a reeleição. Sem Leo Moraes (Podemos), Mariana Carvalho
(Progressistas) e Mauro Nazif (PSB), (este
prejudicado pela configuração para o coeficiente eleitoral causada pela desistência
de Jesualdo Pires) e possivelmente disputando o Senado, a capital pode se
renovar na Câmara Federal emplacando Cristiane Lopes e Mauricio Carvalho, bem
cotados. Temos ainda o coronel Chrisóstomo que vai depender do bolsonarismo
raiz para seguir em frente em mais um mandato, mas se sabe que se trata de um
segmento muito rachado.
Via Direta
*** Os Estados do Amazonas e do Pará
vivenciam dias difíceis com as cheias da temporada. No Amazonas mais da metade
dos seus municípios foram atingidos e as chuvas vão até junho *** Está confirma a
candidatura a Assembleia Legislativa do vice-governador Zé Jodam (Rolim de
Moura). Fará dobradinha a federal com Evandro Padovani (PSC-Vilhena), na
dobradinha do agronegócio *** Por falar
na peleja a Assembleia Legislativa, o deputado Jair Montes (Avante-Porto Velho)
espichou suas bases para Nova Mamoré e seus distritos *** O ex-presidente
da Assembleia Legislativa Maurão de Carvalho que deixou o MDB e ingressou no
PTB estuda suas alternativas para a peleja 2022. É cogitado para disputar o
Senado ou compor como vice na chapa de algum candidato ao governo estadual de
ponteira *** As articulações em
andamento estão a sete chaves.
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