Quarta-feira, 20 de julho de 2022 - 08h09
As
“leis” de Gérson e Murphy ainda continuam valendo, mas a de Tiririca – “pior
que está não fica” – já foi revogada. De acordo com a primeira, quem chega ao
poder se acha no direito de mudar ou distorcer as leis a seu favor e de seu
grupo, peitando a Justiça. Pela segunda, aquilo que pode dar errado em geral
dá.
Há sinais
de piora na situação. Mesmo que o megapacote eleitoral melhore até dezembro a
vida da parcela mais pobre, a classe média despacotada continuará sofrendo.
Depois dele, os desfavorecidos, já sem mais auxílios emergenciais, enfrentarão um
2023 extremamente difícil, a julgar pela conjuntura internacional. Nela, a
“guerra” da Ucrânia é alimentada pela Rússia e pela Otan em lances diários. Os EUA
revelam sinais de estar perto de uma recessão. A China vive um pouso de sua
economia que mesmo suave vai mexer com a vida de quase um bilhão de pessoas. Já
se fala em uma lei mundial para todos os países aplicarem bilhões em um fundo
antimiséria.
A
“lei de Tiririca” entrou em parafuso também no Ministério do Meio Ambiente. O
ex-ministro, Ricardo Salles, caiu em desgraça por conta de péssimos indicadores
ambientais. No entanto, seu sucessor, Joaquim Leite, que veio cercado das
melhores expectativas, tem um passivo ainda pior que o do expurgado Salles.
Fica a decidir se nesse caso é porque a boiada está passando ou se a vaca foi
para o brejo.
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Até o último dia
O Podemos
do governadoravel Leo Moraes marcou sua convenção para o último dia estipulado
pela justiça eleitoral para as convenções visando o pleito 2022, que é 5 de
agosto. Nos bastidores políticos comentou-se que é uma questão de estratégia e
sua aliança vai esperar até o último dia para a liberação da elegibilidade de
Ivo Cassol (PP) que não foi ao encontro estadual de apoio a Leo no final de
semana. Tudo estaria pronto para Ivo voltar à cena e neste caso Leo Moraes
seria seu vice. Enquanto se espera a definição, a mana Jaqueline confirma o
apoio do clã Cassol a Leo numa campanha que já está nas ruas.
Uma definição
Mesmo
com convenção unificada dos partidos aliados da aliança do governador Marcos
Rocha (União Brasil) neste final de semana, dia 24, é ainda aguardada uma
definição sobre o PSDB que tem candidatura própria, no caso o ex-prefeito José
Guedes, mas que não tem controle dos votos do Diretório Estadual para ratificar
sua candidatura. Guedes espera como tabua de salvação apoio do diretório
nacional para que seu nome seja aprovado, mas depende de intervenção do comando
dos tucanos. Por enquanto quem manda no tucanato local é o ex-prefeito Hildon
Chaves e aliados dos irmãos Carvalho, todos na base de apoio do governador
Marcos Rocha.
Largada ao Senado
Sem
o ex-governador Valdir Raupp (MDB) que está fora da disputa, a corrida a única a
cadeira ao Senado, me parece empolgante na temporada. Na capital não é surpresa
a boa largada da deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas) que ficou
sem predadores expressivos em Porto Velho com a desistência de Mauro Nazif
(PSB). No interior teremos uma disputa polarizada entre Expedito Junior
(PSD-Rolim de Moura) e Jayme Bagatolli (PL-Vilhena). A favor de Bagatolli, o
apoio maciço do bolsonarismo rondoniense, do lado de Expedito o favoritismo nos
pequenos e médios municípios, onde tem sido um verdadeiro campeão de votos nos
últimos pleitos.
Criando asas
Ainda
ao Senado, acredita-se que para Mariana Carvalho criar asas precisa confirmar
seu favoritismo na capital e contar com a força da aliança governista de Marcos
Rocha no Vale do Jamari, onde conta com apoio do presidente da Assembleia Legislativa
Alex Redano e da prefeita Carla Redano obter boa diferença sobre seus
principais oponentes Expedito e Bagatolli. Em todo interior, Bagatolli depende
da influência do bolsonarismo e, se está influencia não vingar ficará fora do
pódio. Já, no caso de Expedito, que não depende nem de Bolsonaro, tampouco de dobradinha
com Marcos Rogério, seu desafio é contar com uma boa vitória no interior para
desarmar Bagatolli na roça e Mariana na capital.
Largada ao governo
Se
na peleja ao Senado a largada está bem polarizada entre três candidatos, já não
se pode dizer o mesmo da disputa ao governo. As definições sobre eventuais candidaturas
dos ex-governadores Ivo Cassol (PP) e Confúcio Moura (MDB) são essenciais para
uma análise do pleito. Pesquisas sem os dois por enquanto estarão contaminadas.
Mas sem os dois, se sabe que Leo Moraes (Podemos) tem a melhor avaliação na
capital e Marcos Rogério (PL) a ponteira no interior. O governador Marcos Rocha
teria a melhor média nos 52 municípios se garantindo no pódio num eventual e
previsível segundo turno. E neste contexto ainda vamos ver para onde vai o
“efeito manada” que muda tudo, alguns dias antes do pleito.
Via Direta
*** A incidência do câncer em Porto Velho
está se tornando dramática. São centenas de casos nos últimos anos, tornando o
Estado de Rondônia um dos mais afetados pela doença no Brasil ao lado do Paraná
e Rio Grande do Sul ***
Dos efeitos dos agrotóxicos nas plantações de grãos a contaminação das águas
pelo mercúrio nos rios a coisa está brava. Já tem sido constatado até a
contaminação do leite materno humano com resíduos de agrotóxicos na amamentação
*** Com isto, os bebês rondonienses já
nascem ameaçados pela doença. É um filme de terror *** Trocando de saco
para mala: tudo indica um naco do MDB se voltando com o projeto de reeleição de
Marcos Rocha, e uma outra porção liderada pelo senador Confúcio com Leo Moraes.
A conferir.
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