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Carlos Sperança

A segunda onda + Covid natalino + Os servidores da saúde jogaram pesado + Muita tristeza


A segunda onda + Covid natalino + Os servidores da saúde jogaram pesado + Muita tristeza - Gente de Opinião

A segunda onda

O curioso episódio da cidade peruana de Iquitos, que praticamente não registra segunda onda de Covid-19, desperta a atenção geral quando o mundo afunda outra vez em preocupações sobre como será o pico da recaída depois que as medidas de controle foram afrouxadas.

Mundo afora, gente desesperada sai de casa tentando recuperar o tempo perdido, oferecendo produtos e serviços que os clientes temerosos hesitam em adquirir e contratar. Na recuperação lenta e incerta, milhões de invisíveis que se prendiam nos lares para viver de auxílio saem à rua em busca de empregos escassos.

Nesse mundo apavorado, Iquitos exibe uma taxa de contágio diminuta. Que milagre é esse? Qual é a receita amazônica para se safar do Coronavírus? A resposta é difícil porque retoma a discussão sobre o efeito de rebanho, no qual a primeira onda mata os mais fracos, os contagiados sobreviventes não transmitem mais o vírus e assim a doença cai a níveis reduzidos.

No caso de Iquitos, a primeira onda foi devastadora. A receita seria deixar morrer quem não pode resistir para que o futuro não seja mais tão assustador? Para Darwin, não é o mais forte nem o mais inteligente que sobrevive, mas o que consegue se adaptar às mudanças. Ele morreu em consequência da doença de Chagas transmitida por um barbeiro que o picou na Argentina. Adaptar-se às mudanças talvez signifique ter cuidado e se proteger.

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Covid natalino

Porto Velho que já vivenciava seu calvário natalino com o coronavirus assombrando, sem decoração e iluminação festiva nas principais avenidas e pontos turísticos e agora a população ficará sem as tradicionais promoções do Domingão do CDL que aconteciam nas avenidas 7 de setembro (centro histórico), Jatuarana (Zona Sul) e Amador dos Reis (Zona Leste), tudo já cancelado para evitar a propagação do covid que aumentou geometricamente nos últimos dias.

O jogo é bruto

Os servidores da saúde jogaram pesado nas manifestações da semana passada se aglomerando e utilizando até um caixão de funerária na manifestação, causando grande impacto em Porto Velho. Os dirigentes do Sindsaúde exigem melhores condições de trabalho, a recuperação do Cemetron, que é o hospital de doenças tropicais de Rondônia. Explicaram que o caixão apresentado defronte o Centro Político e Administrativo representava a morte da saúde no estado de Rondônia.

A descriminalização

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou a descriminalização da maconha que já é vendida legalmente em alguns estados para efeitos medicinais e recreativos e tão usada por artistas brasileiros para se inspirar taxados de “maconheiros”. No entanto, a matéria ainda depende da aprovação do senado do Tio Sam e lá a maioria é conservadora não admite estas modernidades já aceitas  meio artístico e pelos Democratas há algum tempo.

Muita tristeza

O encerramento das atividades do Colégio Dom Bosco em Porto Velho, depois de 82 anos, gerou um clima de tristeza em Porto Velho. Do estabelecimento tradicional, referência do ensino na região Norte, já saíram prefeitos, deputados e até um governador. O Dom Bosco é mais uma vítima dos efeitos da pandemia do coronavirus provocando seguidas quedas na arrecadação nas mensalidades e depois de nove meses da doença e de paralisação, o educandário abriu o bico.

Os investimentos

No vizinho estado Acre, o atual governador Gladson Cameli e o prefeito eleito de Rio Branco Bocalon se uniram para trazer novos investimentos para a região e fomentar o agronegócio. Na agenda dos mandatários estão visitas já programadas para estados do sudeste e sul do País. Em Rondônia esta parceria entre governador e prefeito está cada vez mais difícil: ocorre que eles serão rivais para a disputa do CPA em 2022 e este jogo ficará mais evidente ainda no decorrer de 2021.

Via Direta

*** O caso da compra de votos por candidatos a vereança na capital estourou e pelo menos uns dois podem perder o mandato *** Existem provas contra os pilantras, alguns já praticando este crime desde outras jornadas e se reelegendo com este modus operandi *** Aquela máxima do então senador Ronaldo Aragão (MDB) continua valendo tanto para o congresso nacional como para as assembleias legislativas: “CPI é o melhor caminho para o lugar nenhum”. Frase atualíssima *** Muitos colegas jornalistas sobreviveram ao covid, mas sofreram muito nos hospitais: Everton Leoni, Leo Ladeia e Sérgio Pires foram alguns dos casos  *** Temos uma verdadeira explosão da pandemia nos últimos dias. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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