Sexta-feira, 13 de maio de 2022 - 07h59
O
mais grave problema da polarização política é dividir e enfraquecer a nação. Ocorre
então o culto às personalidades dos candidatos a salvadores da Pátria, que excluem
os “outros” (eles) e beneficiam os “nossos”. Com a premissa errada – pois uma
nação deveria estar unida para enfrentar problemas cruciais – tudo o mais
degringola. É o que ocorre hoje em vários setores.
As
políticas de Estado se reduzem a objetos da vontade do líder, que as ignora ou
privilegia de acordo com os interesses de sua seita, família ou partido. As
energias do povo são sufocadas e se exaurem em brigas e ofensas. O atraso
permanece e as políticas públicas se esvaziam na bajulação dos favorecidos e
queixas dos prejudicados. Não se trata mais do conjunto nacional, mas de “quem”
fez ou deixou de fazer.
O sério
problema do desmatamento também virou derivação do culto às personalidades. Piorando
à medida que as políticas de Estado são contornadas por vontades sectárias e muita
propaganda, o alvo da vez é o presidente Jair Bolsonaro. Ele assumiu para si o
bem e o mal do governo, e o mal, neste momento, é a combinação de crises que
levou o Brasil às cordas.
A
rigor, não importam as estatísticas de desmatamento menor com Dilma Rousseff e
Michel Temer e maior que o de Bolsonaro sob Lula e FHC. Importa é se a nação vai
se unir para enfrentar o problema, que ameaça o Brasil e a humanidade.
..............................................................................................
Baita ginástica
O
senador Marcos Rogério (PL) cotado como um dos favoritos para a eleição do CPA
Rio Madeira, sede do governo estadual de Rondônia, terá que desenvolver uma boa
ginástica na sua campanha. Teve que aceitar goela abaixo Jayme Bagatolli,
bolsonarista raiz, como candidato ao Senado do partido em detrimento do seu
fiel escudeiro Expedito Junior. O desafio dele será apoiar Expedito – um nome
expressivo da política regional - em outra legenda sem enfrentar rachas na sua
base. Uma ginástica que também terá que ser desenvolvida em Porto Velho com os
bolsonaristas locais.
Aliança rompida
Tudo
corria bem para Marcos Rogério (Ji-Paraná) desembarcar na corrida sucessória
estadual com toda força. Ele seria candidato a governador, Mariana Carvalho (Porto
Velho) a vice, contaria com o apoio do prefeito Hildon Chaves e sua esposa,
então tucana, concorrendo a Assembleia Legislativa,
sendo o candidato desta aliança ao Senado, o ex-senador Expedito Junior (PSD).
Mas a coalizão foi rompida e Marcos Rogério perdeu esses quadros para o candidato
rival, o governador Marcos Rocha. A capital então virou um campo minado para
Marcos Rogério, já que em Porto Velho, existe uma clara preferência para o candidato
local, Leo Moraes (Podemos).
Três nomes
A
Frente de Esquerda, que une nove partidos em apoio à candidatura a presidência
de Luís Inácio Lula da Silva, vai as convenções no meio do ano com três nomes
para disputar o governo de Rondônia e só um deles terá as bênçãos do ex-presidente.
São Daniel Pereira (Solidariedade), Anselmo de Jesus (PT) e Vinicius Miguel
(PSB-Porto Velho). Com o candidato escolhido, quem sobrar pode se tornar
postulante a vice ou candidato ao Senado ou a uma cadeira a Câmara dos Deputados.
Os movimentos de campanha ainda são tímidos, com apenas Pereirinha correndo trecho
e alfinetando o atual governador.
A canibalização
Temos
uma verdadeira canibalização na disputa as cadeiras a Câmara dos Deputados em
Porto Velho, que fecha com eleitorado de cerca de 350 mil eleitores para as
eleições de outubro, mas com excesso de postulações. Só na aliança do governo
Marcos Rocha, temos nomes do porte de Cristiane Lopes, Fernando Máximo e
ex-diretor do DER Elias Rezende, Mauricio Carvalho, Evandro Padovani, Breno
Mendes, espalhados por agremiações bolsonaristas. Na oposição estadual temos o
deputado federal Chrisostomo (PL) o deputado federal Mauro Nazif (PSB), o
deputado federal Expedito Neto (PSD) e ainda o ex-deputado estadual e ex-prefeito
de Ji-Paraná Jesualdo Pires com base estendida na capital.
Na capital da BR
Este
problema de fragmentação de votos nos principais polos regionais prejudica a
eleição de representantes locais. Veja o caso de Ji-Paraná, onde os atuais
deputados Laerte Gomes e Jonhy Paixão, terão a concorrência de nomes expressivos,
que vão desde o ex-vice- governador e ex-deputado estadual Ayrton Gurgacz, ao
atual presidente da Câmara de Vereadores Junior Negão, filho do prefeito da capital da BR. E temos novas
lideranças eclodindo em Ji-Paraná em condições de destronar os dois atuais representantes
da cidade no parlamento estadual e uma delas é Julian Cuadal, que foi candidato
do PDT a prefeito em 2020.
Via Direta
*** Tratando-se do Cone Sul Rondoniense
no que se refere ao cenário eleitoral 2022, o desafio é reeleger seus três representantes
a ALE. Rosangela Donadon e Luizinho Goebel (Vilhena) e Ezequiel Neiva de
Carvalho (Cerejeiras) *** Aparentemente os três estão bem postados na região e no
caso de Luizinho ainda ampliando os redutos ano a ano. Difícil para a
concorrência afastar os três parlamentares do poleiro no pleito deste ano *** No Vale do Jamari repleto de predadores,
o deputado Geraldo da Rondônia já está sangrando com tanto desgaste provocado
por suas ações transloucadas com assedio moral e sexual e tantas agressões e
confusões que tem aprontado ** A última presepada foi incitar populares a
queimar os veículos do Ibama na região de Rio Pardo e Jacinópolis. Naquela
região uma simples faísca pode explodir em manifestações ruidosas.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri