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Carlos Sperança

A vacina sumiu + Tragédia anunciada + Nova mesa na ALE + As contratações para Usina de Tabajara


A vacina sumiu + Tragédia anunciada + Nova mesa na ALE + As contratações para Usina de Tabajara - Gente de Opinião

A vacina sumiu

Por conta do negacionismo na primeira onda da Covid-19, o Brasil deixou de assumir a vanguarda mundial da vacinação. O país já poderia ter um imunizante próprio, a partir de seu amplo território e uma biodiversidade em pleno processo de estudos.

Com a fartura de fontes para insumos e pesquisadores de primeira qualidade hoje espalhados pelo mundo, a vacina brasileira não seria a CoronaVac e as prejudiciais agressões à China, maior parceiro comercial do Brasil, seriam evitadas. 

Depois do choque de realidade trazido pela doença, o presidente Jair Bolsonaro chegou a anunciar que o Ministério da Ciência e Tecnologia estava criando uma vacina. Na verdade, são quinze os projetos de imunizantes brasileiros, segundo o Relatório Técnico de Monitoramento de Vacinas em desenvolvimento contra SARS-Cov-2, do Ministério da Saúde.

No entanto, como o governo é um eterno bate-cabeça entre alas que se engalfinham, o Ministério da Economia se negou a abrir crédito extraordinário de R$ 390 milhões para pesquisa da “vacina brasileira”, custeando ensaios clínicos para as três fases necessárias. Menos mal que autorizou um crédito extraordinário R$ 20 bilhões para a aquisição de vacinas. Com isso, a Amazônia, que poderia ter seus insumos valorizados na vacina brasileira, está no centro do terror mundial com uma variante que faz de cada amazônida um potencial perigo ambulante.

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Tragédia anunciada

Numa medida polêmica e que ainda vai render muito bafafá com os ambientalistas, o governador Marcos Rocha revogou a proibição da garimpagem no Rio Madeira e liberou a atividade nos rios de Rondônia, a maioria já infectados pelo mercúrio que causa tantos danos a saúde, sendo que o Madeirão que margeia Porto Velho, poluído até o talo. Consumir peixes rondonienses a partir de agora é uma fria daquelas. E visando arrecadação aos cofres públicos, dando ênfase a economia, Rocha comemorou a medida, como uma vitória na Copa do Mundo.

A despedida

O deputado estadual Laerte Gomes (PSDB) se despediu da presidência da mesa diretora da Assembleia Legislativa de Rondônia bem avaliado pelos servidores. A direção da entidade que congrega a categoria se reuniu com Laerte agradecendo ao mandatário da Casa de Leis por ter desenvolvido os compromissos desde a gestão do então presidente Hermínio Coelho, que foi e continua sendo um grande defensor das causas do funcionalismo do legislativo.

Nova mesa

Com a nova mesa diretora na Assembleia Legislativa, agora sob o comando do deputado Alex Redano (PRP-Ariquemes) na presidência, o funcionalismo espera um bom tratamento, semelhante ao que foi concedido pelos últimos deputados que comandaram a casa de Leis em outras legislaturas. Juntamente com Redano foram empossados na segunda-feira na mesa diretora Jean Oliveira (MDB-Porto Velho) e Jair Montes (Avante-Porto Velho) já com planos bem definidos para o restante da atual legislatura.

As contratações

 Já instalado, o escritório da Usina hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste projeta as primeiras contratações para obra já no mês de março. Boas perspectivas de emprego e renda na região mobilizam as lideranças da comunidade na busca da recuperação econômica da cidade movida pelo agronegócio e aonde a soja tem prosperado muito nos últimos anos. A novidade já está atraindo levas de novos migrantes para o município do Vale do Jamari, inclusive egressos da capital rondoniense.

Um apagão

Mesmo com o apogeu da pandemia, temos um apagão de mão de obra na construção civil em Porto Velho. As casas de materiais de construção também seguem movimentadas e encontrar pedreiros, eletricistas, encanadores e pintores para pequenos serviços, só garimpando. Ocorre que pequenos serviços são rejeitados e por isto a diária destes profissionais quase dobrou nos últimos meses. Construir está sendo um desafio, já que também tem faltado os insumos de construção e até a ponte do Abunâ tem sofrido destes percalços.

 

Via Direta

 ***A taxa de coleta de lixo é alvo de reclamação na capital rondoniense. É considerada um absurdo pela população *** Trocando de saco para mala: A avaliação das autoridades sanitárias de Rondônia no enfrentamento da pandemia é a pior *** Erros nas estratégias, no retardamento das medidas necessárias são consideradas pela população *** Uma das críticas relacionadas ao fracasso no combate em Rondônia dá conta que as esferas governamentais não montaram barreiras sanitárias para conter a variante do covid que explodiu no Amazonas *** Com isto a mortandade  pela doença disparou. Podem faltar suficientes para atender a demanda do Cemitério de Santo Antônio *** Existem previsões de que a coisa ainda piore mais nas próximas semanas.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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