Segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 - 10h47
Por
conta do negacionismo na primeira onda da Covid-19, o Brasil deixou de assumir
a vanguarda mundial da vacinação. O país já poderia ter um imunizante próprio,
a partir de seu amplo território e uma biodiversidade em pleno processo de estudos.
Com
a fartura de fontes para insumos e pesquisadores de primeira qualidade hoje espalhados
pelo mundo, a vacina brasileira não seria a CoronaVac e as prejudiciais agressões
à China, maior parceiro comercial do Brasil, seriam evitadas.
Depois
do choque de realidade trazido pela doença, o presidente Jair Bolsonaro chegou
a anunciar que o Ministério da Ciência e Tecnologia estava criando uma vacina.
Na verdade, são quinze os projetos de imunizantes brasileiros, segundo o Relatório
Técnico de Monitoramento de Vacinas em desenvolvimento contra SARS-Cov-2, do Ministério
da Saúde.
No
entanto, como o governo é um eterno bate-cabeça entre alas que se engalfinham,
o Ministério da Economia se negou a abrir crédito extraordinário de R$ 390
milhões para pesquisa da “vacina brasileira”, custeando ensaios clínicos para as
três fases necessárias. Menos mal que autorizou um crédito extraordinário R$ 20
bilhões para a aquisição de vacinas. Com isso, a Amazônia, que poderia ter seus
insumos valorizados na vacina brasileira, está no centro do terror mundial com
uma variante que faz de cada amazônida um potencial perigo ambulante.
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Tragédia anunciada
Numa
medida polêmica e que ainda vai render muito bafafá com os ambientalistas, o
governador Marcos Rocha revogou a proibição da garimpagem no Rio Madeira e
liberou a atividade nos rios de Rondônia, a maioria já infectados pelo mercúrio
que causa tantos danos a saúde, sendo que o Madeirão que margeia Porto Velho,
poluído até o talo. Consumir peixes rondonienses a partir de agora é uma fria
daquelas. E visando arrecadação aos cofres públicos, dando ênfase a economia,
Rocha comemorou a medida, como uma vitória na Copa do Mundo.
A despedida
O
deputado estadual Laerte Gomes (PSDB) se despediu da presidência da mesa
diretora da Assembleia Legislativa de Rondônia bem avaliado pelos servidores. A
direção da entidade que congrega a categoria se reuniu com Laerte agradecendo
ao mandatário da Casa de Leis por ter desenvolvido os compromissos desde a gestão
do então presidente Hermínio Coelho, que foi e continua sendo um grande
defensor das causas do funcionalismo do legislativo.
Nova mesa
Com
a nova mesa diretora na Assembleia Legislativa, agora sob o comando do deputado
Alex Redano (PRP-Ariquemes) na presidência, o funcionalismo espera um bom tratamento,
semelhante ao que foi concedido pelos últimos deputados que comandaram a casa
de Leis em outras legislaturas. Juntamente com Redano foram empossados na
segunda-feira na mesa diretora Jean Oliveira (MDB-Porto Velho) e Jair Montes
(Avante-Porto Velho) já com planos bem definidos para o restante da atual
legislatura.
As contratações
Já instalado, o escritório
da Usina hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste projeta as primeiras
contratações para obra já no mês de março. Boas perspectivas de emprego e renda
na região mobilizam as lideranças da comunidade na busca da recuperação econômica
da cidade movida pelo agronegócio e aonde a soja tem prosperado muito nos
últimos anos. A novidade já está atraindo levas de novos migrantes para o
município do Vale do Jamari, inclusive egressos da capital rondoniense.
Um apagão
Mesmo
com o apogeu da pandemia, temos um apagão de mão de obra na construção civil em
Porto Velho. As casas de materiais de construção também seguem movimentadas e
encontrar pedreiros, eletricistas, encanadores e pintores para pequenos serviços,
só garimpando. Ocorre que pequenos serviços são rejeitados e por isto a diária
destes profissionais quase dobrou nos últimos meses. Construir está sendo um
desafio, já que também tem faltado os insumos de construção e até a ponte do
Abunâ tem sofrido destes percalços.
Via Direta
***A
taxa de coleta de lixo é alvo de reclamação na capital rondoniense. É
considerada um absurdo pela população *** Trocando de saco para mala: A
avaliação das autoridades sanitárias de Rondônia no enfrentamento da pandemia é
a pior *** Erros nas estratégias, no retardamento
das medidas necessárias são consideradas pela população *** Uma das críticas
relacionadas ao fracasso no combate em Rondônia dá conta que as esferas governamentais
não montaram barreiras sanitárias para conter a variante do covid que explodiu
no Amazonas *** Com isto a mortandade pela doença disparou. Podem faltar suficientes
para atender a demanda do Cemitério de Santo Antônio *** Existem previsões
de que a coisa ainda piore mais nas próximas semanas.
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