Terça-feira, 19 de janeiro de 2021 - 09h01
Como
já se esperava, na Europa começaram a chamar uma das diversas cepas do novo
Coronavírus, identificada no Japão entre turistas que estiveram na Amazônia,
como “variedade brasileira”. O autor da impropriedade foi o primeiro ministro
da Grã-Bretanha, o polêmico Boris Johnson, que começou negando o vírus, mas depois
de contaminado ficou à beira da morte e virou um ardoroso combatente do mal,
chegando agora até ao requinte de dar nomes às suas variedades.
Felizmente
nem todas as notícias que chegam do exterior são negativas para o Brasil. No
Japão foi festejada a recente assinatura de um memorando de cooperação entre os
governos brasileiro e japonês para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas
à produção e uso de nióbio e grafeno. Não é ainda o cofre abarrotado de
riquezas, mas um projeto de cofre. Produto revolucionário com grande potencial
para as futuras tecnologias, o grafeno foi descoberto por físicos russos e há um
imenso campo de utilização para esse revolucionário material.
O
Nióbio já é explorado a contento no Brasil, mas seu melhor proveito à luz das
novas tecnologias pode apresentar novidades, desde que sem as teorias da
conspiração que prejudicam o entendimento sobre o real emprego desse produto.
Uma das teorias é que o Brasil criaria em lugar do Real uma nova moeda, o Dim (fraco,
turvo, em inglês), ancorado no Nióbio.
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Maior bancada
Desde
as eleições de 1982, a primeira da história no estado, que Porto Velho não
tinha uma bancada tão expressiva numericamente na Assembleia Legislativa de
Rondônia. São dez deputados estaduais em 24, mais de um terço da composição da
atual legislatura. Será difícil manter a proporção obtida agora na próxima eleição,
já que o interior conta com mais de dois terços do eleitorado rondoniense e
deve fazer valer sua força novamente no próximo pleito.
Bancada fraca
Mas
infelizmente a bancada da capital é fraca e a maioria dos parlamentares locais
deverá ser substituída no pleito de 2022. Estão há dois anos exercendo as
atividades legislativas e pouco fizeram por Porto Velho. Não tem um único
pronunciamento de cobrança sobre causas como a do Distrito Industrial, nova
rodoviária, plano diretor, emendas com recursos para regularização fundiária
urbana, barreiras de contenção para proteger a cidade das enchentes do Rio Madeira,
etc.
Só omissão
Com
sucessivos prefeitos e governadores só pensando nos próprios umbigos, mais os
vereadores e deputados estaduais eleitos pela capital só pensando em indicações
de cargos, projetos como a reconstrução dos distritos de Calama e de São
Carlos, fortemente castigados pelo desastre natural do Rio Madeira em 2014
foram abandonados e ninguém mais fala nada. Que as lideranças políticas omissas
sejam penalizadas nas eleições do ano que vem.
A renovação
Com
tanta inoperância nas esferas municipais e estaduais e federais, será natural
uma grande renovação nos quadros da Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Tratando-se de Brasília, porque vários deputados já projetam disputar o Senado,
casos de Jaqueline Cassol (PP-Rolim de Moura), Leo Moraes (Podemos-Porto Velho),
Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho), cotada também para ser vice de Marcos
Rogério, que postula o governo em 2022. Tem ainda o caso do deputado Lucio
Mosquini (MDB), que pretende disputar o governo do estado.
Pela metade
Com
a metade dos deputados federais projetando voos maiores para 2022, apenas
quatro vão se firmando para a reeleição: são os casos de Expedito Neto
(PSD-Porto Velho), Silvia Cristina (PDT-Ji-Paraná), Chrisóstomo (PSL-Porto
Velho) e Mauro Nazif (PSB-Porto Velho). Mais da metade dos federais tem domicilio
eleitoral em Porto Velho, mostrando que tanto na Assembleia Legislativa como na
Câmara dos Deputados a capital obteve sua maior representação desde as eleições
de 1982.
Via Direta
***Aumentaram exponencialmente as chamadas
saidinhas de banco e explosões em caixas eletrônicos em Porto Velho *** Todo cuidado é
pouco, a bandidagem está à espreita ***
Muitos amigos convalescendo do covid. Estou na torcida para que se recuperem e
voltem ao convívio dos seus familiares *** Com as restrições promovidas
pelas autoridades sanitárias o noticiário político mixou d e vez nestas bandas *** Mas em Brasília, no entanto, as pelejas
pela renovação das mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado estão
pegando fogo *** Já vejo bolsonaristas empedernidos virando a casaca por
conta da ineficiência do governo federal com a saúde pública neste País.
Vivemos um grande clima de incerteza com relação as eleições 2026 em Rondônia
O Brasil realO maior erro da polarização lulistas x bolsonaristas é a ilusão de que os primeiros são “esquerda” e os últimos sejam a “direita”. Ela
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