Terça-feira, 6 de setembro de 2022 - 09h13
Se
passaram tantos prefeitos e tantos governadores e nenhum deles levou a sério o
anseio da comunidade de Porto Velho no tocante a construção de uma nova rodoviária.
O atual terminal é um verdadeiro cartão postal às avessas da capital, que tem
seu lado de modernidade com um centro cívico moderno e arrojado com edifícios
de primeira grandeza para atender o Centro Administrativo, Tribunais e o Poder
Legislativo. Um baita contraste.
Já
foram seis anos com o prefeito Hildon Chaves e quase quatro do governador Marcos
Rocha empurrando a construção da nova rodoviária com a barriga. Ora o prefeito culpava
o governador, ora o governador atirava a responsabilidade para o alcaide.
Depois de muito baterem cabeça, chegou-se à conclusão que a obra ficará a cargo
da prefeitura de Porto Velho ganhando um repasse da esfera estadual e uma
polpuda emenda parlamentar da deputada Mariana Carvalho.
Mas
sem consultar as associações comerciais, a CDL, a Câmara de (avestruzes) Vereadores
e realizar as devidas audiências públicas, o prefeito Hildon Chaves decidiu que
a nova rodoviária será edificada no mesmo local da anterior que é tanto criticada
pelos rondonienses. O novo terminal naquela área, ao lado de um canal imundo,
não faz sentido. A questão da mobilidade urbana será[U1] [U2]
mais agravada na Avenida Jorge Teixeira, que também possui trafego pesado por figurar
como a BR-319 no trecho urbano. Os projetos técnicos estão andando e
acredita-se que o novo terminal estará concluído ao final da atual gestão e com
a enorme expectativa de que não seja uma decepção como aquela que aconteceu no
novo aeroporto de Porto Velho. Arre!
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Contagem regressiva
Já
na contagem regressiva para as eleições de outubro vai se constatando Rondônia
como um dos três estados mais bolsonaristas do País em condições de proporcionar
uma vitória ao presidente Jair Bolsonaro (PL), mandar dois postulantes do segmento
para o segundo turno no pleito ao governo do estado e emplacar mais representantes
a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa. Os prováveis estaduais mais
votados estão filiados a legendas bolsonaristas assim como os federais. E
Marcos Rocha (União Brasil) e Marcos Rogério (PL) já concentram a polarização
para o segundo turno.
Uma coincidência
Por
coincidência Rondônia está entre os três estados com maior percentual de população
evangélica do pais, ao lado dos estados do Rio de Janeiro e Espiro Santo.
Estaria também no DNA bolsonarista de Rondônia o enorme contingente de
migrantes paranaenses, catarinenses e gaúchos, onde o atual presidente
Bolsonaro mantém elevados patamares de aceitação e goza de bons índices de
apoio nas sondagens recentes pelos principais institutos de pesquisas do País.
Por conseguinte, o candidato da Frente Democrática Daniel Pereira (Solidariedade)
tem um grande desafio pela frente, que é derrotar o bolsonarismo nestas bandas.
Estranhos no ninho
Neste
estágio da campanha se vê poucos candidatos estranhos ao ninho bolsonarista em
condições de vitória em 2022 no estado. O ex-senador Expedito Junior é um deles
e não depende do segmento para emplacar, já que tem sua base própria para
enfrentar de igual para igual Mariana Carvalho (Progressistas), Jaqueline
Cassol (PP) e Jayme Bagatolli (PL). Também não depende de ajuda de Leo Mores
(Podemos) na capital, já que sua aliança não colou em Porto Velho. Dos candidatos
a federal poucos nomes não bolsonaristas podem emplacar, entre eles Mauro Nazif
e Vinicius Miguel (PSB) e Fátima Cleide (PT).
Mais chances
Ao
meu ver a bolsonarista Jaqueline Cassol (PP) teria mais condições de se eleger
ao Senado em dobradinha com o mano Ivo Cassol ao governo. Sem Ivo na dobradinha,
que acabou desistindo, suas chances devem diminuir na peleja porque Ivo não tem
conseguido através dos tempos repassar votos para seus aliados, seja para a própria
mana Jaqueline ou sua esposa Ivone. Tem sido pé frio também no apoio aos candidatos
a prefeitos na capital, já que nenhum, com suas bênçãos prosperou nos últimos
vinte anos. Foi uma pata de coelho às avessas.
Muito temível
Não
queira, caro internauta e cara-pálida amigo, sob pena de ser obrigado mudar de
estado, ter como adversário, o presidente da sociedade do Hospital do Câncer
Henrique Prata. Lembro que com uma simples declaração sobre a falta de apoio do
casal Raupp ao Hospital arrasou e afundou até ao talo as candidaturas do ex-governador
Valdir Raupp ao Senado e Marinha Raupp à Câmara dos Deputados em 2018. Nesta
jornada, com uma só entrevista afundou um dos grandes favoritos a deputado federal
da temporada, Fernando Máximo, ex-secretário da Saúde. E este desgaste começa a
influenciar na campanha do governador Marcos Rocha.
Via Direta
*** Caro rondoniense diga não aos
candidatos dos traficantes e do crime organizado na eleição 2022 *** Igualmente negue
apoio aos clãs políticos que vem rapinando recursos públicos há quase 40 anos
no estado. Fique atento, olho vivo com os pilantras *** O governador Marcos Rocha comemora o crescimento do PIB rondoniense
mesmo enfrentando os graves efeitos da pandemia nos últimos dois anos ***
Uma boa carta para mostrar ao eleitorado. Economia pulsando sempre ajuda no seu
projeto de reeleição *** Ji-Paraná
projeta um grande confronto entre os novos candidatos a Assembleia Legislativa
e dois deputados estaduais que pleiteiam a reeleição *** Em todo o estado
os macacos velhos da política enfrentam predadores. Em Porto Velho e Ji-Paraná
muitas candidaturas ascendentes se projetando.
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