Quarta-feira, 12 de maio de 2021 - 08h31
“Existem
quatro coisas que não se recuperam: a pedra, depois de atirada; a palavra,
depois de proferida; a ocasião, depois de perdida; o tempo, depois de passado”.
Este é um dito popular que se aplica à diplomacia de um país. Do nada surgem
confusões e conflitos com estrangeiros que poderiam ser resolvidos com um
simples diálogo protocolar e epistolar (conversas e cartas de compromisso).
Uma
palavra mal colocada pode se inserir na lição dada no dito popular e causar
males irreversíveis. A política externa brasileira já não é mais o desastre de
Ernesto Araújo mas continua sob pressão. Qualquer erro de cálculo na guerra
comercial entre EUA e China pode custar caro a um país que precisa melhorar a
imagem no exterior e também trazer volumosos investimentos para embasar a
bioeconomia.
Por
todos os ângulos, do meio ambiente à crise sanitária, a Amazônia é a chave para
o futuro do Brasil e seus povos. O mundo está de olho no que acontece aqui. Não
adianta disfarçar, dourar a pílula ou negar: além da imprensa livre,
sustentáculo da democracia, em cada mão há um celular gravando e registrando. Se
o Brasil realmente pretende ingressar no clube dos países ricos, a OCDE, terá
que ser transparente por inteiro em tudo que se relaciona com a floresta.
Apostar na boa diplomacia é a melhor maneira de não lançar pedras a esmo e sem
volta.
.................................................................................
Bem na foto
O presidente
Jair Messias Bolsonaro está bem na foto na região Norte. Além da inauguração da
ponte do Abunã na semana passada ele promete tornar realidade o sonho amazônico
da BR-369, que liga Porto Velho a Manaus, obra postergada nos últimos governos
federais por conta de entraves ambientais. Por isto o apoio do mandatário está
sendo disputado a dentadas por três pretendentes ao CPA: o próprio governador
Marcos Rocha, candidato a reeleição (favorito nesta empreitada) o senador
Marcos Rogério e o ex-governador Ivo Cassol que já está no trecho.
Decisão de Cassol
Por
falar no ex-governador Ivo Cassol (PP) ele comunicou ao presidente Jair Bolsonaro
por ocasião da inauguração da ponte do Abunã sua decisão em disputar o governo
de Rondônia. Ele espera superar os entraves na justiça eleitoral até meados do
ano que vem e então colocar seu bloco na sua. É uma verdadeira pedrinha de
sapato para os demais concorrentes que não esperavam que Cassol voltasse as
lides políticas já em 2022. Ivo é um administrador arrojado e deixou grandes
marcas na sua gestão.
Corte no orçamento
Os
cortes no orçamento da União, para atender o pagamento das emendas parlamentares
impositivas devem adiar a entrega de pelo menos 215 mil casas populares pelo Brasil
afora no decorrer de 2021. Com isto, muitos conjuntos habitacionais só serão
concluídos no último ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro e se a
pandemia der uma aliviada, já que exige muitos recursos para atender as
demandas de saúde e a hospitalização de tantos infectados.
Previas no PSDB
Não
bastasse ter reduzido suas bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado nos últimos
pleitos, o cambaleante PSDB está rachado quanto as eleições presidenciais do
ano que vem. Os tucanos querem resolver suas pendências de desunião com prévias
entre três possíveis candidatos: os governadores João Dória, de São Paulo, Eduardo
Leite do Rio Grande do Sul e o senador Tasso Jereissati, do Ceará. Os tucanos enfrentam
um cenário desfavorável, já que Bolsonaro e Lula polarizam desde já o pleito presidencial.
Nova diáspora
Já
são milhares de brasileiros atraídos pela oferta de emprego nos Estados Unidos
e enfrentando a perigosa travessia na fronteira Mexicana, um filme que já vimos
antes. Os imigrantes rondonienses estão pagando aos coiotes – os agenciadores
do translado – até R$ 50.000,00 para entrarem clandestinamente na nação de Joe
Biden, considerado mais flexível com os imigrantes latinos. Parentes que se
deram bem em cidades americanas estão chamando e recrutando amigos e familiares
brasileiros. Mas muitos já padecem na travessia levando canos dos coiotes.
Via Direta
***
Lula começa sua peregrinação costurando acordos, mas com a esquerda
brasileira tão fragmentada vai ser muito difícil o enfrentamento com o presidente
Bolsonaro na eleição presidencial de 2022 *** Em Rondônia o PSL rachou de uma vez
e a ala de Jaime Bagatolli centra fogo no atual governo de Marcos Rocha - que
rejeitou voltar a legenda liberal -, apupando o mandatário com vaias em
recentes eventos*** Rocha está feliz da
vida com os apoios recebidos, principalmente do presidente Bolsonaro *** O
agronegócio vem salvando a economia rondoniense da pandemia *** Graças as exportações da soja, da carne
e da madeira, Rondônia tem conseguido honrar seus compromissos com as folhas
dos servidores estaduais e fornecedores nos últimos meses.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri