Segunda-feira, 6 de junho de 2022 - 08h10
Há
muitas ideias interessantes para preservar a Amazônia e fazê-la render melhor, em
favor do futuro do Brasil e da melhoria de vida dos brasileiros. Algumas ideias
são punitivas, como o combate mais firme aos crimes ambientais e à prevaricação
(traição à Pátria). Outras são utópicas, antidemocráticas ou inviáveis, como
parar o desenvolvimento urbano na floresta ou cessar toda produção rural.
Há
ideias excelentes, mas precisam de apoio e agilidade para ser implementadas de
imediato e com qualidade. Duas das principais são manter a floresta em pé e
pagar pelos serviços ambientais. Quando a primeira for um compromisso do governo
e a segunda beneficiar a todos os prestadores de serviços ambientais a atual
imagem negativa do Brasil estará totalmente apagada e a humanidade festejará a
Amazônia como a reconquista do perdido Jardim do Éden.
As
boas ideias se expressam de hábito em leis. Uma das melhores propostas é a “Amazônia
de Pé”, projeto da ong Nossas que pretende a proteção das florestas públicas
não destinadas. Vindo de iniciativa popular, depende de meses a fio de coleta
de assinaturas. Se resultasse de um consenso nacional, em arranjo dos três
poderes, uniria o país e teria ampla aceitação mundial. Mas a continuar como
projeto de iniciativa popular, o “Jardim do Éden” só será votado pelo Congresso
em 2023.
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Eleição catimbada
As
candidaturas a corrida sucessória estadual em Rondônia ameaçam só se definir no
último dia das convenções em agosto. O que se vê é todo mundo esperando o que
vai acontecer. Certo mesmo é o projeto de reeleição do governador Marcos Rocha
(União Brasil) que tem na sua escuderia a postulação ao Senado de Mariana
Carvalho (Progressistas). Até a vaga de candidato ao governo do estado pela Frente
Popular rondoniense está incerta em vista da decisão do deputado federal Mauro Nazif
(PSB) disputar o Senado embaralhando todas as negociações dos partidos
alinhados a esquerda e centro esquerda.
Briga ao Senado
Também
a peleja ao senado está repleta de incertezas, mas os candidatos bolsonaristas
já estão em campo: Jayme Bagatolli (PL-Vilhena) e Mariana Carvalho (Progressistas-Porto
Velho). No outro lado Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura) chutou sua decisão para
o final as convenções do MDB. Daniel Pereira (Solidariedade-Porto Velho) está aguardando
o que seu antigo aliado Mauro Nazif
(PSB) decide. Ramon Cajui (PT) depende dos entendimentos da Frente Popular. Expedito
Junior (PSD) dependendo do cenário pode apoiar Bagatolli, se sacrificando para
ajudar Marcos Rogério ao governo, é outro indefinido.
Na sombra do boi
Na
expectativa de que o ex-presidente Lula ajude a elegê-los na eleição de
outubro, petistas e aliados estão fazendo uma corrida a São Paulo para se fotografar
e se filmar ao seu lado. Acreditam numa nova onda Lula. Por coincidência está
articulação também ocorre com o presidente Jair Bolsonaro. Os candidatos ao
Senado e a deputados federais do segmento estão fazendo fila em Brasília para disputar
o apoio do presidente e sua imagem colando. Poucos políticos rondonienses se
alicerçam nos próprios méritos, a maioria busca a sombra do boi firmando parceria
com seus líderes.
Em Rondônia
Como
Rondônia é ainda um estado bolsonarista –exceto a capital Porto Velho onde
temos um terço do eleitorado rondoniense –a marca do capitão ajuda impulsionar
as candidaturas do senador Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) ao governo e do empresário
Jayme Bagatolli (PL-Vilhena) ao Senado no interior do estado. Quanto mais bolsonaristas
por aqui melhor e se a dupla de candidatos em dobradinha se ajustar melhor para
eles. Mas aí temos um probleminha para resolver: se Marcos Rogério negar seu apoio
a Bagatolli e seguir sua parceria com Expedito Junior esta aliança bolsonarista
pode rachar.
O que fazer?
Com
Bagatolli se firmando no interior, mais a chegada de Valdir Raupp para a peleja
ao Senado por outra vertente mais à esquerda, eu me pergunto como vão se
comportar outros candidatos. Vejo pouco espaço para a deputada federal Jaqueline
Cassol (PP-Cacoal) decolar. Por sua vez a tendência é de Expedito Junior
(PSD-Rolim de Moura) sem identidade bolsonarista perder terreno no interior e o
novo pretendente ao Senado Mauro Nazif (PSB-Porto Velho) dependendo muito do
apoio de Lula na capital para crescer. Tá osso!
Via Direta
*** As lideranças nacionais dos partidos
começam a desembarcar em Rondônia para acompanhar os entendimentos na formação
de chapas estaduais ***
Os presidenciáveis de ponta até agora não deram as caras em nosso estado a
quatro meses das eleições. Estão mandando representantes*** Numa espécie de canto do cisne, o presidenciável Ciro Gomes, que ao
meu ver é o candidato mais preparado desta temporada para gerir o Palácio do
Planalto, não se firmou como terceira via e resolveu operar sua metralhadora giratória
para Lula e Bolsonaro *** O tempo vai dizer se a estratégia de ataques
funciona como ocorria no passado *** Em Rondônia,
Bagatoli vai se firmando ao Senado no pujante interior rondoniense, enquanto a
concorrência dorme de touca *** Seu desafio será vencer na capital onde o
bolsonarismo não viceja.
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